Visões e Revelações

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Me assusto quando Ariel se joga no chão.

— Ariel! — gritei e corri em sua direção.


{Ariel}

Eu estava escutando um som agudo, coloquei as mãos nos ouvidos para tentar abafar o barulho que estava fazendo minha cabeça doer. Gritei o mais alto que pude, Rebecca estava me sacudindo, falando algo, mas eu não estava ouvindo por conta do som, nem minha própria voz eu estava escutando. Em uma olhada rápida para a porta, vi um menino, o mesmo que minha irmã descreveu mais cedo. Percebo que tudo a minha volta estava escurecendo, por alguns minutos acabo ficando inconsciente.


{Rebecca}

— Ariel?! Acorda! — começo a dar uns tapas em seu rosto.

— O que aconteceu com ela? — perguntou Kimberly.

— Ela desmaiou, não está vendo?! — respondi.

— Calma, Rebecca. — disse Matthew.

— Como você quer que eu tenha calma?! — digo. — Me ajuda a levar ela pra enfermaria.

— Eu ajudo — disse Edward.

— Então vamos — digo.

Edward pegou Ariel no colo e nós seguimos rapidamente para a enfermaria.

— O que aconteceu com ela? — perguntou uma das enfermeiras.

— Ela desmaiou no meio da sala de aula. E sim, ela tomou café, tem uma alimentação saudável e não tem nenhum problema de saúde — digo.

— Facilitou meu trabalho, obrigada. Ela já está sendo avaliada pelo médico. — disse a enfermeira.

— De nada. Já posso ir lá ver ela? — perguntei.

— Já, ela está na primeira sala — disse a enfermeira.

— Tá bom, obrigada. — digo e sigo em direção à sala.

Entrei e vi que Ariel estava acordada, mas parecia estar em outro mundo, ela estava estranha.

— Ariel? — a chamei. — Você está bem?

— Eu vi. — disse Ariel.

— O que você viu? — perguntei.

— Eu vi. — disse Ariel.

— Quem ela viu? — perguntou Edward.

— Não sei, estou querendo saber. — respondi. — Quem, Ariel? Quem você viu?

— Eu vi! — gritou Ariel e logo em seguida começou a tremer.

— Meu Deus! — digo assustada.

— Ela deve ter visto a mesma coisa que você viu — disse Edward.

— Será? Se bem que isso é a única explicação — digo.

— Podemos levar ela para o quarto? — perguntou Edward.

— Sim — respondeu o médico.

— Ela vai precisar de alguma medicação? — perguntei.

— Ah, sim. Este é um calmante — me entrega. — Ela vai ter que tomar um antes de dormir — disse o médico.

— Tá bom. Obrigada. Vamos, Ariel — ajudo ela a se levantar.

Carreguei Ariel com a ajuda de Edward, para o quarto. Ela estava mais calma.

— Ariel?! Conta pra gente o que você viu na sala de aula — digo.

— E-eu vi o menino que você descreveu hoje de manhã — disse Ariel.

O último andarOnde histórias criam vida. Descubra agora