Mistérios Revelados

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Luck estava morto. Havia sangue saindo de seus olhos, nariz e boca. Era assustador.

— Isso é culpa minha. — digo, com lágrimas nos olhos. 

— Não, Rebecca. —  disse Agnes. —  Ele veio aqui por conta própria e ainda pegou o vidro de veneno.

—  Chega, eu não quero que ninguém me ajude a descobrir sobre esse maldito fantasma. — digo, me retirando do ambiente. 

Eu estava furiosa comigo mesma. 


{Ariel}

— Eu nunca a vi assim — digo.

— Ela está se sentindo culpada, mas não é culpa dela — disse Agnes.

— O que a gente faz agora? — perguntou Austin.

— Alguém vai ter que avisar a Vivian. Nenhum de nós vai lá, vamos escrever um bilhete, sei lá — disse Matthew.

— Vamos, eu tenho que ir atrás da Rebecca — digo.

— Adeus, Luck — disse Agnes.

Saímos de lá e voltamos para o quarto. Escrevemos o bilhete e colocamos na sala da Vivian, logo em seguida fomos procurar Rebecca.

— Aonde ela se enfiou? — perguntei.

— Acho que já sei. Fiquem aí me esperando. — disse Matthew.


{Rebecca}

Eu estava naquele jardim afastado da escola.

— Pelo visto gostou desse lugar — disse Matthew.

— O que você tá fazendo aqui? — perguntei.

— Sua irmã, seus amigos e eu estávamos procurando você — respondeu. — Nada daquilo foi culpa sua, não precisa chorar.

— Como não? Eu envolvi ele nisso, aliás, todos vocês — digo.

— Te garanto que se ele não fosse lá em cima nada disso teria acontecido — disse Matthew.

— Não tenta me fazer ficar melhor — digo.

— Não custa nada tentar — disse Matthew. — Vem, vamos voltar, sua irmã tá preocupada com você.

— Tá bom — digo.

Saímos de lá e fomos em direção onde Ariel estava.

— Ô meu amor — disse Ariel me abraçando. — Não precisa ficar triste, irmãzinha tá aqui.

— Só me faltava essa — resmunguei.

— Vá lavar o rosto, Rebecca — disse Agnes.

— Tudo bem — digo.

Saí em direção ao banheiro, lavei meu rosto e voltei para o jardim.

— Eu vou voltar lá. Não venham comigo — digo.

— Não podemos deixar você ir sozinha — disse Agnes.

— Depois do que aconteceu com o Luck, eu não quero que mais ninguém fique comigo — digo.

— Eu vou com você, querendo ou não — disse Ariel.

— Você é muito teimosa! — reclamei.

— Obrigada — disse Ariel. — O que você quer fazer agora?

— Eu quero voltar lá, eu sei que tem mais alguma coisa escondida ali — digo. — Mas não agora, deixem eles tirarem o Luck de lá, provavelmente vão interditar, mas eu dou um jeito de entrar.

O último andarOnde histórias criam vida. Descubra agora