Revelações e Presságios

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— E que verdade seria essa? — perguntou Edward.

— Bom, existem duas opções: A primeira é que essa mensagem foi feita exatamente para a gente descobrir a verdade e morrer. A segunda opção é um aviso real pra não encontrar a verdade — disse Matthew.

— Uau, alguém pensou aqui — digo.

— Idiota — disse Matthew.

— Vocês sabem como eu sou, né? — digo. — Vou até o final dessa história.

— Fala sério, você morreu de medo quando viu o Finn, e ainda quer descobrir o que esse troço quer?! — disse Edward.

— Minha curiosidade é maior que o meu medo — digo.

— Você é maluca — disse Edward.

— Sim. Vou levar essa foto comigo, Ariel precisa ver — digo.

— Tá bom, vamos voltar, tá ficando tarde — disse Edward.

Assentimos e cada um foi para o seu quarto. Abri a porta e as duas estavam dormindo. Deitei-me calmamente em minha cama e alguns minutos depois, apaguei.

Acordei com o som do despertador de Agnes.

— Me recuso a levantar! — gritei.

— Rebecca, relaxa, hoje a aula é na biblioteca — disse Agnes.

— Mesmo assim — bufei. — Preciso falar com você, Ariel.

— O que eu fiz? — perguntou Ariel.

— Nada — digo.

— Já vou descendo, beijinhos — disse Agnes.

— Tchau — dizemos. — O que houve? — perguntou Ariel.

— Olha essa foto — mostro. — É ele.

— É mesmo, onde você achou isso? — perguntou Ariel.

— Fui com o seu namoradinho e o Matthew na sala da Vivian procurar pelos registros dele, mas acabou que só achamos essa foto. Olhe atrás. — respondi.

— Tá bom — olhou. — O que será que quer dizer? — perguntou Ariel.

— Não sei, mas estou disposta a descobrir — digo.

— Você sabe o que acontece quando se mexe com fantasmas — disse Ariel.

— Eu sei — digo. — Quero correr o risco.

— Você que sabe — disse Ariel. — Bom, vá se arrumar, tô esperando você no refeitório.

— Tá bom — digo.

Fui para o banheiro tomar um banho. Segui para o quarto e fui me arrumar. Coloquei um casaco azul marinho, calça jeans branca, calcei meu vans preto e fui para o refeitório tomar café.

— Bom dia — digo.

— Bom dia — responderam.

— Cadê o Luck? — perguntei.

— Não sabemos — disse Edward.

— Quando acordamos, ele não estava mais lá — disse Austin.

— Estranho — digo. — Bom, vou pegar meus waffles.

— Como de costume... — disse Matthew.

Peguei uns waffles e um copo de chocolate quente, voltei e sentei-me com os outros.

— Gente, isso tá maravilhoso — digo.

— Meu Deus, Rebecca — riu Agnes.

— Ai, gente, eu mereço — digo.

O último andarOnde histórias criam vida. Descubra agora