Explorações e Revelações: Em Busca da Verdade

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— Você não vai ler isso, não te pertence. — reclamou Matthew.

— E daí? Vai que aqui ela escreveu onde iria?! — respondi.

— A Amanda está bem, para de paranóia. — disse.

— Matthew, com ou sem a sua permissão eu vou abrir isso aqui e ler que droga que ela escreve — digo, séria.

— Faça o que bem entender — disse.

— Obrigada. — Abri o diário e comecei a ler. — Ela não tem uma vida interessante.

— Lê as coisas mais recentes, anta — disse.

— Anta é a sua avó. — mostrei o dedo do meio.

— Agressiva. — reclamou.

— Novamente, obrigada. — Voltei a ler. — Ah, droga!

— O quê? — perguntou.

— A Samara contou pra ela sobre a história do fantasma doidão — respondi.

— E o que tem demais nisso? — disse.

— O problema é que nesta tarde elas iriam lá no andar onde ele morreu — respondi.

— Quando ela escreveu isso? — perguntou.

— Ontem — respondi.

— O que vai fazer? — perguntou.

— Como sabes que irei fazer algo? — perguntei.

— Você faz uma cara feia quando está pensando em fazer merda — disse.

— Que audácia! — resmunguei.

— Vai, diz logo o que tá pensando — disse.

— Vou atrás delas, provavelmente estão lá ainda — digo.

— Está louca? — perguntou.

— Eu não estou nem aí para o que você vai falar, eu vou com ou sem você. — digo.

— Desisto de você. — disse. — Vou voltar para a biblioteca.

— Vou chamar a Ariel. — respondi.

Saímos do jardim e seguimos para a biblioteca.

— Onde estavam? — perguntou Ariel.

— Em algum lugar aí, preciso que você venha comigo, Ariel — digo.

— Aonde? — perguntou novamente.

— No último andar. — respondi.

— Nem morta eu vou lá. — disse.

— Por favor, é por uma boa causa — digo.

— Onde que isso é por uma boa causa? — disse Luck.

— Calado! — digo. — Vamos, Ariel, por favor.

— Não, Rebecca! — disse.

— Tá bom, eu vou sozinha. — digo e saio.

— Volta aqui! — Austin me puxa.

— Me solta! — gritei. — Se não vão me ajudar, não me atrapalhem.

Saí e segui em direção ao elevador.


{Ariel}

— Eu vou atrás dela — digo.

— Disse que não iria com ela — disse Agnes.

— Eu sei, mas se acontecer alguma coisa com ela... — respondi.

O último andarOnde histórias criam vida. Descubra agora