O fantasminha não é camarada

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Oi, oi, gente!

Avisinho rápido aqui: No capítulo anterior houve um probleminha no qual a última parte do capítulo teria sumido, então, eu retirei o capítulo, reescrevi e postei novamente. Antes de começar a ler este, volte mais uma página e leiam para não ficarem perdidos na história.

Beijos da tia Ray e boa leitura. ❤

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Austin fez inúmeros exames, todos confirmando a presença elevada de álcool e drogas em seu corpo.

— Será que vão chamar seus pais? — perguntei ao abrir a porta do quarto.

— Bem provável que sim — respondeu Austin.

— Não dá para acreditar em uma história de fantasmas, então você vai ter que acatar as consequências — disse, firme. — Vamos te contar o que aconteceu agora.

Austin sentou-se em uma poltrona próxima à minha cama, e começamos a relatar a história desde o momento em que ele foi possuído.

— Por fim, você quase nos matou com uma serra elétrica — disse Ariel.

— Eu bateria em você agora, mas sei que não era você — falei.

— Vocês fizeram um acordo com um fantasma? Estão de brincadeira?! — perguntou Austin.

— Era isso ou você nunca mais voltaria à realidade. Estaria praticamente morto — explicou Agnes.

— Devo agradecer a vocês? — indagou Austin.

— É, deveria — afirmei.

— Então... obrigado! — disse Austin.

— Gente, eu estou com fome — interveio Ariel.

— Vamos descer — propus, levantando-me da cama.

Saímos do quarto e caminhamos até o refeitório.

— Uau, isso aqui tá vazio! — observou Agnes.

— O que estão fazendo aqui? A diretora quer falar com todos os alunos no auditório — disse a coordenadora, surgindo atrás de nós.

— Agora tá explicado — comentei. — Vamos.

Dirigimo-nos ao auditório. Ao entrarmos, a diretora nos olhou severamente.

— Estão atrasados — repreendeu Vivian.

— Pelo menos estamos aqui. Coisa que nem era para eu estar fazendo — murmurei, sentando-me numa cadeira.

— Voltando ao assunto, alunos — retomou Vivian. — Eu decidi acabar com a bagunça que está no último andar.

— Como?! — exclamei, confusa.

— Depois do ocorrido com o nosso aluno Luck, os pais querem que algo seja feito lá em cima para que ninguém mais se machuque — explicou Vivian.

— Eu não consigo entender... — murmurei, olhando para Ariel.

— Becca, calma, deixa ela terminar de falar — aconselhou Ariel.

— Vamos tirar tudo daquele local, deixá-lo vazio e trancar as portas para que ninguém mais entre lá — concluiu Vivian.

— Mano, tem alguma coisa errada — declarei, levantando-me e saindo rapidamente do auditório.

Encostei-me na parede do corredor próximo à porta do auditório. Olhei ao redor, encontrando Austin, Ariel e Agnes me encarando.

O último andarOnde histórias criam vida. Descubra agora