Esperança e preocupações

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{Ariel}

Estava sentada na cama mexendo no celular e conversando com Agnes quando dei falta de Rebecca.

— Aonde ela se meteu? — perguntei, preocupada.

— Deve ter ido comer — disse Agnes.

— Mas sem ajuda? Ela não pode ficar andando pela escola sozinha naquele estado — comentei, franzindo o cenho.

— Liga pra ela — sugeriu Agnes.

— Ela não vai atender, o celular dela está aqui — apontei para a cama dela.

— Quer ir atrás dela? — perguntou Agnes.

— Não, daqui a pouco ela volta — respondi.

— Pede para o Edward ou o Matthew ir atrás dela — sugeriu Agnes.

— Boa ideia — concordei. — Vou mandar uma mensagem.


Mensagem online

Eu: Matthew?

Matthew: Oi, sereia.

Eu: Rebecca saiu do quarto sozinha, estou preocupada.

Matthew: Ela deve ter ido comer, mas vou atrás dela.

Eu: Obrigada, pede para o Edward ir com você.

Matthew: Tá bom, qualquer coisa eu aviso.

Mensagem offline


— Pronto, Matthew vai procurá-la — disse.


{Matthew}

— Edward? — o chamei.

— Oi — respondeu.

— Vem comigo procurar a dona encrenca — convidei.

— Por que? Aconteceu alguma coisa com a Rebecca? — perguntou preocupado.

— Não sei, na verdade, foi a Ariel que me mandou mensagem pedindo para procurá-la — expliquei.

— Vamos procurar no refeitório primeiro — sugeriu Edward.

— Okay — concordei.

Saímos do quarto e fomos para o refeitório. Ao chegar, vimos que ela não estava lá.

— Você que conhece a Rebecca. Para onde vamos agora? — perguntou Edward.

— Tem outro lugar, mas tenho certeza de que ela não está lá — mencionei o jardim. — Vamos refazer os passos dela.

— A partir do quarto? — perguntou Edward.

— Sim — confirmei.

Puxei Edward e seguimos para o prédio dos dormitórios das meninas.

— Essa é a porta do quarto dela. O que fazemos agora? — perguntou Edward. — Elevador?

— Sim, já que ela não pode andar, o elevador é a única opção — respondi.

— Então vamos — disse Edward.

Caminhamos até o elevador e não vimos nada. Edward chamou minha atenção para a porta da escada, que estava aberta. Abrimos e descemos alguns degraus até ver Rebecca jogada no chão, desacordada.

O último andarOnde histórias criam vida. Descubra agora