Revelações no Cemitério

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Acordei com a luz do sol no rosto, levantei-me calmamente da cama e fui em direção ao banheiro. Após minha higiene pessoal, desci as escadas e segui para a cozinha, onde meus pais já estavam.

— Bom dia. — cumprimentei.

— Bom dia, Rebecca. — disse meu pai.

— Bom dia, acordou cedo. — comentou minha mãe.

— É, dormimos cedo ontem. — respondi.

— Sairemos à tarde, avise seus amigos. — disse meu pai.

— Está bem. — respondi. — Mãe, estou com fome, o que tem para comer?

— Tem torradas, pão fresco, suco, achocolatado, frutas e outras coisas. — respondeu.

— Ok, vou tomar meu café. — disse, dirigindo-me à mesa.

Olhei para as escadas e vi minha irmã descendo.

— Bom dia. — cumprimentei.

— Bom dia. — respondeu ela. — Cadê o pessoal?

— Agnes logo estará descendo, Matthew está no banheiro, Luck ainda está morto de sono e Austin estava se levantando quando saí. — expliquei.

— Hum, ok. Vamos esperá-los então? — sugeriu.

— Como quiser. — concordei.

Esperamos um bom tempo até que todos descessem de uma vez.

— Finalmente! — exclamei, erguendo as mãos.

— Ah, fica quieta. — disse Luck.

— Estou morrendo de fome. — reclamou Agnes.

— Vamos comer logo. — disse eu.

Cada um pegou algo para comer e o café da manhã seguiu em silêncio.

— Meu pai vai nos levar de volta hoje à tarde. — comentei.

— Tá bom, temos bastante tempo. — disse Austin.

— Eu irei sair hoje. Não adianta perguntar para onde, pois não vou responder. — informei.

— Eu também vou sair. — disse Matthew.

— Vai para onde, Matthew? — perguntou Agnes.

— Vou passear pela cidade com Luck. — mentiu ele.

— Ah, sim. Vou ficar aqui em casa com o resto do pessoal, só espero que voltem antes de irmos. — disse Ariel.

— Não se preocupem, voltaremos rápido. — assegurei. — Bom, vou me arrumar, com licença.

Saí da mesa e subi para meu quarto. Peguei uma roupa qualquer, fui para o banheiro, fiz minha higiene pessoal e tomei um banho. De volta ao quarto, penteei o cabelo, calcei um tênis e desci novamente.

— Então, galera, estou indo. — disse, dirigindo-me à porta. — Até mais tarde.

Fechei a porta e me escondi no jardim, esperando Matthew e Luck. Logo os dois apareceram.

— Vamos? — perguntei.

— Vamos. — responderam.

Assentimos e seguimos de volta para o cemitério. Antes de começarmos a andar lá novamente, perguntei a um dos coveiros se ele já tinha visto o símbolo.

— Com licença, bom dia. — sorri, tentando esconder meu mau humor. — Por acaso você já viu um pentagrama em alguma lápide aqui?

— Por que estão procurando isso? Quem são vocês? — perguntou o homem.

O último andarOnde histórias criam vida. Descubra agora