Temos um plano

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••••Gustavo on.••••
Depois de uma tarde prazerosa tomamos um banho e fomos para a sala. Ficamos um tempão assistindo uma série chamada PLEACE LIKE ME. Os episódios são curtos mas vale a pena.
Quando meu pai chegou em casa ja estávamos prontos para ir ao hospital. Tomou um banho e logo saímos.

Eles ficaram um tempo a sós como pediram.

Depois de uma longa espera, meu pai saiu do quarto todo descabelado, não do tipo "Acabei de transar", mas do tipo, "Meu namorado é o melhor".

Henrique disse que tinha o plano, mas seria um segredo até chegarmos ao hospital.

Entramos naquele quarto assegurando que meu pai não nos seguia...

-Então temos alguém aqui querendo casar?

- Pai, eu tive uma ideia, mas o Gustavo também teve outra, então vamos ver qual é a melhor ok?- disse Henrique eufórico

- Qual sua idéia filho?- perguntou.

-Bom, eu estava pensando em dizermos ao Júlio que o senhor fugiu do hospital, então estaríamos em casa com você todo arrumado para surpreender ele.- disse

- Amor, é uma ótima ideia, mas meu pai já sofreu com um sumiço, outro ele é capaz de se matar.

- Eu gostei da ideia, mas concordo com o Gustavo. Espere um pouco.- ele se abaixou e pegou algo de baixo da cama.- Eu queria usar isso.

Era uma caixa, dentro dela havia uma caixinha pequena com uma chave, e um coração lindo que era para abrir com a chave.

- Nossa. É perfeito, a minha ideia continha algo parecido com isso.

- Explica então amor.- disse Henrique desapontado.

- Bom, podemos colocar essa caixinha na sala do meu pai amanhã na empresa, ele vai ficar muito curioso pra saber o que tem lá dentro. O Eduardo pode ligar dizendo que não quer que ele vá no hospital no dia da alta. Bom ele vai ligar pra você Henrique e pedir para falar contigo. Nesse tempo você diz que seu pai mandou entregar essa caixinha. Na hora que ele a abrir o coração nós entramos com o Eduardo todo arrumado e ele faz o pedido.

- É perfeito Gustavo, por que não falou isso em casa?- disse Henrique admirado.

- Como vamos saber se vai dar certo?- perguntou Eduardo desconfiado.

- Bom, a empresa possui câmeras em todas as salas, podemos ver por lá. É aliás eu conheço meu pai o suficiente para saber que ele vai seguir o roteiro...

- Eu quero arriscar, mas lembra que já é quarta, sexta eu saio.- lembrou.

- Pode deixar, hoje mesmo colocarei o plano em ação.

- Mas mudando de assunto, como estão vocês dois?- perguntou

- Ah pai, eu não tenho motivo para esconder nada de você né? Então hoje finalmente tiramos o atraso...- respondeu Henrique.

Ao ouvir aquilo meu rosto automaticamente ligou o modo explosão nuclear e começou a pegar fogo. Mas consegui coragem para entrar na conversa.

- E espero agitarmos a cama mais um pouco a noite.

Eles dois riram.

- Mas e você? Sabia que hospital não é motel? Eu vi o estado que meu pai saiu daqui.

- Ah Gustavo, foram só uns beijinhos. Sabe como é né?...- disse rindo.

- Rum. Eu vou ficar de olho heim.

- Agora vocês podem ir e chamar meu lindo namorado que em breve será meu marido?- pediu.

- Estamos indo pai. Boa noite e por favor, juízo. Não quero que fique internado mais alguns dias.- zombou Henrique.

- Ahh, Gustavo seu pai vai ficar aqui essa noite comigo, então leva isso e guarde pra mim por favor?- pediu.

Ele me entregou a caixinha com o coração, estava com a minha mochila então não levantei suspeitas passando pelo meu pai.
Saímos rindo da sala. Meu pai havia ido até a floricultura ao lado do hospital e comprado algumas rosas para o namorado.

- Pai, o Eduardo quer o homem dele lá.
Ele insistiu para que fossemos com o carro, no outro dia ele pegaria um ônibus.
Finalmente chegamos em casa. Sentamos no sofá para assistir mais um pouco. Um tempo se passou e começaram algumas cenas hot. Ele se aproximou de mim e deitou no sofá ao meu lado. Eu estava ficando excitado, pois ele ficava dando umas empinadas de matar.

Acabei não aguentando. Assim que percebeu  o que estava acontecendo colocou a mão para trás e começou a apertar meu pau.

Derrubei ele no tapete e caí por cima.
Estávamos sozinhos em casa então não precisaríamos nos preocupar com interrupções.

Ele tirou a minha roupa e em seguida a dele. Estávamos ficando suados apenas com beijos. Normalmente éramos versáteis, mas confesso que adorava quando ele usava jockstrap.

Henrique foi o melhor presente que tive depois que minha mãe morreu, ele era o melhor amigo e melhor namorado com certeza.

Simplesmente voceOnde histórias criam vida. Descubra agora