Pagina 21 - Eu posso, você não.

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Depois de passar a noite acordado ouvindo a bezerra berrante gemer, me levanto as seis da matina, tomo um banho e desço encontrando a cada obviamente vazia.

Faço meu café e como omeletes.

Ainda guardo o que ouvi ontem em minha cabeça.

Jogo as coisas dentro da pia e saio de casa, vou andando pra casa de Changkyun, tiraria isso que sinto de mim de um jeito ou outro. Sou recebido do mesmo jeito de sempre, tomo café junto com ele que havia acabado de acordar

-Podiamos dar um jeito naquele quarto - sugiro acabando de beber o suco

-Dispenso - Chang nega arrastado, provavelmente com preguiça, o que me faz rir

-Qual é Chang, deve ter meses que aquele quarto não vê uma boa faxina - tento argumentar, mas só tento mesmo

-Ki, é cansativo demais, não sugere isso, vai - Changkyun e suas manhas, sorrio com seu jeito fofo e manhoso - podíamos ficar lá até o almoço, o que acha? - sugere também terminando de tomar o toddynho

-Você é preguiçoso assim de nascença ou está aprendendo? - pergunto implicando como sempre, ele ri

-Chatoooo - faz manha arrastado novamente

-Idiota - xingo

-Apaixonado - admite, pera que caiu uma coisa aqui, acho que foi minha noção do quanto Chang consegue me surpreender

-Fofo - sorrio olhando seu rostinho de bebê

-Não sou fofo - faz bico, não maltrata meu coração assim Lim Changkyun!

-É meu bebê 

-Quem é o idiota agora? - rimos - vamos - ele me arrasta pro quarto, me deito na cama seguido por ele que se deita ao meu lado, me aproximo apenas para que nosso abraço pudesse desfazer a distância, mas não é o suficiente... acaricio seu rosto observando seus pequenos e lindos detalhes, e céus, como eu o amo! Chang toma atitude se aproximando fazendo nossas respirações se misturarem, algo impossível é tentar não olhar seus lábios convidativos quando os tenho tão perto dos meus, acabo com distância unindo ambos, não como é o certo mas estamos tentando, eu quero muito ser o certo pra ele mas, por mais que eu não queira admitir, o meu certo está com outro... outro que só de pensar que ele esteve com outra pessoa ontem e outros dias me deixa mal. Eu me odeio por gostar daquela espécie de demônio que me atiça de inúmeras formas, maneiras e jeitos diferentes.

No entanto, lembro da forma como me agarrou no quarto, as formas como nos provocamos e a desgraça acontecendo em seguida...

O legal de imaginarmos coisas irritantes é que quando estamos ao lado de alguém, as vezes descontamos de alguma forma na pessoa, e no meu caso não é diferente porém, um tanto constrangedor.

Me encontro em cima de Chang, não me recordo o momento em que ambos nos desfazemos de nossas blusas, mas já consigo sentir meu corpo quente apenas com seus beijos e toques, ofegantes, soltando pequenos gemidos e um querendo arrancar um pedaço do outro, sua boca beija meu pescoço deixando-me arrepiado, passo a mão em seu corpo e puxo seus cabelos ouvindo um gemido positivo dele, minha mão desce explorando seu corpo até chegar em seu membro já acordado e querendo fazer parte do nosso momento, mordo seu lábio levando minha boca até seu lóbulo provocando a área, Chang suspira pesado se contorcendo embaixo de mim enquanto massageio seu membro

-Kihyun...- geme junto comigo ao ter minhas costas arranhadas por suas unhas. Mordo a pele exposta do seu pescoço sem dó, quero mesmo que ele fique marcado por mim.

Em segundos ele invente nossas posições se sentando encima do meu membro agora com um volume, me sento e Chang volta a atacar minha boca num beijo completamente quente, consigo retribuir até ele começar a rebolar em meu colo, gemo voltando a massagear seu membro -Kihyun-hyung... oh! - geme rente a minha boca, ele agarra meus cabelos soltando todo o peso encima da parte alterada, puta que pariu!

-Oh!- exclamo num gemido

Chang volta a me beijar mas não demora a partir o mesmo se desfazendo num gemido alto, sorrio quando se apoia em mim ofegante, beijo seu ombro um tanto soado e ele me empurra com força suficiente para me deitar novamente, olho pra ele que começa a explorar meu corpo com sua boca, seguro seus cabelos gemendo baixo arqueando um pouco as costas, sua atenção e carinho com cada toque me faz ir um pouco além dessas quatro paredes, fecho os olhos consequentemente

* você quer um cara que te leve pra cama ou um cara que te deixe nas nuvens?*

Acaricio seus cabelos e olho pra ele... escutamos a campainha tocar, meus caralhos belgas da puta que o pariu, que inferno! 

Chang deixa um selinho em meus lábios rindo quando eu bufo e se levanta pra ir atender, me levanto da cama e coloco minha blusa, caso seja algum parente seu. Pego minha jaqueta vestindo a mesma até a porta do quarto ser praticamente arrombada e por ela entrar um Hyunwoo extremamente puto, sinto cada parte interna do meu corpo tremer.

Fodido estou, fodido estou, morri para não voltar.

Uncontrolled Love {Hiatus}Onde histórias criam vida. Descubra agora