Ao passo do amor 3

6ºCapítulo

Olá minhas belinhas!!! um mês eu sei! mas as coisas complicaram se devido aos exames e a criatividade andou em baixo por causa da falta de acontecimentos interessantes que me dessem vontade de escrever, mas esta semana guardou me bastantes coisas boas e consegui finamente por tudoo no papel, ou melhor no word! Espero que gosteM! (viram a nossa marian nq imagem? descubram o pk?) BOA LEITURA

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– Xadrez?- pergunta Liam incrédulo.- Desde quando te interessas por essa arte?
– A partir do momento em que saber jogar me ajudou na minha carreira no ramo da economia...- sorri de lado para nós deixando-me ainda mais desconfortável do que eu já aparentava.

Senti-me confusa, se calhar ainda mais do que Liam, porque apesar de ele ter convivido com aquele espécime de pessoa... Eu conheci-o, para grande tristeza minha, muito intimamente... Tendo em conta que durante três anos tinha tido uma investigação baseada em mim dominada por ele portanto acho que seria o suficiente para ter conhecimento suficiente sobre a pessoa que ele era... Portanto acho que posso afirmar que a mudança de um corredor ilegal para um homem que joga xadrez devido aos negócios que faz é uma mudança consideradamente radical!

Todos estranharam esta atitude de Luke, e quando este pede um tabuleiro de jogo ao garçon, o espanto ainda conseguiu aumentar, evidentemente que teria de ser realizado mal todos os convidados e aquilo a que posso designar fãs fossem para as suas casas. Era algo que deveria ficar fora de todo o tipo de imprensa. Um jogo e disputa do passado, nada mais que isso...

– Queres começar Payne?-perguntou o loiro olhando para o meu marido levando-me a ficar com medo de novo, o medo de há vinte e sete anos.- Jeff... Leva a Victoria para casa, depois podes vir buscar-me... Este jogo não vai demorar muito...- disse sorrindo cínico quase tanto como ele é.
– Mas Luke... Porque te lembraste agora de jogar... Tudo bem já não se viam à algum tempo, mas eles também têm família, e tu também!- sussurrou a sua mulher com um tom indecifrável de carinho com incomodo.
– Victoria vai... Acredita em mim... E vê se o nosso filho está a dormir... Aquele miúdo, já me anda a dar cabo da cabeça com as ideias de ser advogado, odeio as ideias dele...- digo bufando irritado.
– Ao menos ele quer lutar pelo que está certo...- disse ela um pouco mais alto do que a última frase que proferira e vai indo possivelmente para o seu carro, enquanto que o jogo começava.

As mãos de Liam tinham ficado mais tensas e ele apertava-as com força começando as jogadas, que para uma nada entendedora de Xadrez eram bastante confusas.
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– Xeque!- diz Liam sorrindo confiante passadas bastantes jogadas, o que me faz pensar que estamos em vantagem e pensando que com tudo isto já se tinha passado um bom tempo e o jogo parecia estar a chegar ao fim.

Ouve-se um riso por parte de Luke, riso verdadeiro de quem tinha tramado Liam por completo.
– Um erro muito comum... Porém, bastante cuidadoso mas com bastante significado...- ri e ajeita-se. – Ao deixares a tua rainha sozinha, sem proteção, o meu duque pode tirar vantagem e chegar ao Rei porque o rei sem a rainha não consegue sobreviver no jogo. Sacrificas-te a tua rainha em prol da vitória, deixaste-a sozinha e o duque apoderar-se-á da rainha e chegará ao rei sem dificuldades derrotando-o. Xeque-Mate!- diz rindo.- Portanto aprende Liam, a melhor maneira de chegar ao rei é tirando a sua rainha... Portanto não é bom deixa-la sozinha...- diz com alguma asperidade.

Com este discurso Luke sai deixando um clima perigoso e vejo Louis levar a mão à cabeça irritado soltando um palavrão mudo e eu sinto algo no meu estômago revirar-se-me nas vísceras. Começo a sentir-me tonta mas consigo segurar-me. Senti que me tiraram o tapete do pés. Mas apesar de eu estar mal e sentir o meu mundo desabar, Liam estava pior que eu. Ele ficara sério e não se tinha movido desde que Luke saíra... Olhava para a mesa e para o tabuleiro como se paralisado.

– Amor...-disse eu aproximando-me dele e acaricio a sua mão na tentativa de que ele olha-se para mim e dou um pequeno beijo na sua face para tentar acalmar a tempestade que corria dentro dele.
– Desculpa...- diz finalmente e beija-me simplesmente e levanta-se pegando na sua câmara e tira mais umas fotos ao meu rosto e eu tento impedi-lo. Talvez fosse a maneira dele de esconder o quão desconfortável ele estava. Acabamos por ir embora e eu continuei a sentir aquela sensação de náusea, mas não dei grande importância. Liam preocupava-me mais e como eu calculara não tinha pregado olho a noite toda e consequentemente eu também não. Ele mexia-se de um lado para outro e eu acabava por acordar e sem que aquela sensação de náusea saísse de mim. O que só aconteceu na manhã seguinte e literalmente deitei tudo cá para fora. Já nem me lembrava da sensação do vómito desde a gravidez da Chloé. Realmente precisava de ir buscar os exames que o médico mandara fazer... Já os tinha entregado ao médico á algum tempo, portanto deveria de estar na hora de os ir levantar... Apesar de eu desconfiar que algo estava mal comigo, mas não desconfiava o quê...

– Hey... O que se passou?- pergunta Liam indo até à casa de banho com umas olheiras incríveis.
– Vómito conheces?- pergunto rindo e lavo os dentes não querendo sentir aquele gosto terrível na minha boca.

Mas naquela manhã não era só a minha casa que estava agitada... A casa de Marian também parecia ter sofrido um abalo grande... Especialmente porque Calum tinha levado o seu "Filho" em casa.

– Não há nada que tenhas para me dizer?-perguntou Calum olhando para ele com frieza, ao qual o moreno não respondeu.- Estou a falar contigo Ian... Sou teu pai!

– Ai és? Lembraste-te agora!- explodiu saindo do carro com raiva.- Eu tenho 18 anos Calum estou na faculdade, não preciso de amas-secas durante o fim de semana podia perfeitamente não ir! Mas eu que se não for quem sofre é a minha mãe e o meu verdadeiro pai!- disse Ian bufando de raiva abrindo a porta com o mesmo sentimento e depara-se com a mãe e entra abraçando-a e vai para a sala onde vê Zayn, o seu pai a trabalhar.

Marian indignada com o pesado psicológico do filho naquele momento vai à porta onde vê Calum já à sua espera.
– Vais dignar te a dizer oque aconteceu ao meu filho este fim de semana? Ou bastar-me-á que veja a sua mala para descobrir... Roupa com álcool obviamente por tu teres entornado, cheiro a fumo de cigarro, talvez alguma seringa...- confronta-o com ar cínico.- Calum... quando vais aprender a ter uma vida... Como é que alguém como tu é professor... -disse com raiva.
– Estou a receber lições de moral de uma mulher que tem tanto conhecimento dos prazeres da vida quanto eu... Não é ao acaso que tens filhos de dois homens!- disse ele espicaçando-a mas Marian replicou.
– Ao menos eu construi uma família, que me ama, que eu amo, estável, tudo o que uma criança e uma pessoa honesta precisa, já tu...
– Uma família?- ri ele.- Que família é essa, onde os pais das crianças estão separados sem qualquer união a nível do estado... Nem união de facto, nem casados não é?

Aquela frase fez um nó na cabeça de Zayn que ouvia a conversa deixando-o com muitas dores de cabeça. Caramba, ele tinha já pensado claro que Marian quereria casar, mas ela sempre disse que não queria, ou que não achava necessário. Mas... Depois daquelas palavras... A sua cabeça tilintava e ele ficara confuso.

– Pai a sério não ligues ao que diz aquele idiota...- disse Ian olhando-o confortando-o.
– Não filho... Não ligo...- suspirou.- Mas ligo ao que me diz o coração...

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wow um capitulo com muita emoção não acham??? comentem sim? e vemo nos ainda até domingo! 

Bjs 

Lara Payne <3