Capítulo 3

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As portas do elevador se abrem direto em uma suíte luxuosa, muito bem decorada e charmosa.
- Nós podemos estar aqui? - pergunto, com medo de estar onde não devo.

- Relaxa e aproveita, gata.

Ele me coloca no chão, me empurrando contra a parede, prendendo meus pulsos sobre minha cabeça com uma mão e a outra apertava um seio, enquanto me beija com urgência.

- Me deixa te tocar, Don Diego.

Ele abre um sorriso safado, extremamente sexy e solta minhas mãos e a minha primeira reação é tentar tirar sua máscara, mas ele não deixa.

- De jeito nenhum mocinha!

- Quero ver seu rosto.

- Tenho coisa muito melhor pra te mostrar.

Ele me puxa e me joga na cama, cobrindo meu corpo com o dele, voltando a me beijar, enquanto suas mãos, agora sem as luvas, percorrem com urgência todo meu corpo.

Ele abandona minha boca e tira meus sapatos e a meia arrastão, fazendo um caminho de beijos molhados por minhas pernas e quando chega a minha virilha, ele me olha com luxúria e diz:

- Abre as pernas pra mim, Melindrosa, quero te chupar bem gostoso.

Sinto minha intimidade pulsar com as palavras dele e faço o que ele pede e ele, sem demora, me toma em sua boca, me chupando com maestria, introduzindo dois dedos em minha entrada, me fazendo gemer sem pudor, enlouquecida com a língua quente que sabe muito bem o que faz.

Ele me chupa, alternando com lambidas e estímulos no meu clitóris.

Já estou completamente fora de mim e eu queria muito poder grudar os cabelos dele, mas tive que me contentar com o lençol de linho branco.

Já estou a ponto de gozar, quando ele para o que está fazendo e abre a própria calça, a descendo até os pés, junto com a cueca, sem as tirar por completo e coloca a camisinha que tirou do bolso e se senta ao meu lado, de membro ereto. E que membro!

- Vem, delicia, senta no colo do Zorro.

Não penso duas vezes e me acomodo no colo dele, mas antes de o deixar me penetrar, o puxo para mim, o beijando a boca, enquanto tiro a parte de cima da fantasia dele. Ele me ajuda, mas toma todo cuidado para que a máscara permaneça no lugar.

Beijo o pescoço dele, dando mordidinhas, enquanto passeio as mãos e unhas pelo peito e costa, sentindo a pele quente e macia. Rebolo sobre o membro rijo, o fazendo gemer baixinho e logo depois, o alinho em minha entrada, o deixando me preencher por completo.

- Hummm… Que delícia!

- Cavalga, Melindrosa.

Ele fala, ao mesmo tempo em que afrouxa  meu vestido atrás, o suficiente para poder puxar a parte da frente e liberar meus seios, que ele abocanha em seguida. Ele os aperta e chupa com vontade, me deixando com ainda mais tesão.

Nossos gemidos se misturam pelo quarto, enquanto me movo em seu colo e nos agarramos, levados pelo desejo insano e palpável que nos consome.

Muitos beijos e carícias depois, ele goza, gemendo rouco, se agarrando em mim, que me libero pouco depois, sem conseguir conter minhas unhas, que se cravam na costa dele.

- Deliciosa! - fala, enterrando o nariz na curva do meu pescoço.

Só nos soltamos, quando as respirações se regularizam. Ele me beija outra vez, nossas línguas se entrelaçam, exigindo uma da outra.
Depois de um beijo longo, ele diz:

- Precisamos descer.

Nos vestimos, eu retoco minha maquiagem e descemos, nos agarrando um pouco mais no elevador. É como se fosse impossível ficarmos perto, sem nos tocar.

Quando as portas se abrem, nos soltamos e ele me puxa para a pista de dança, outra vez dançamos duas ou três músicas, mas ele não me beija.

De repente, ele me olha, seu corpo colado ao meu e diz:

- Preciso ir.

- Não! Por que? Eu ainda nem sei seu nome, não conheço seu rosto…

- Perdão! Basta você saber que foi uma transa espetacular. Você é linda, sexy, quente…

Ele pega minha mão e como no momento em que nos conhecemos, ele deposita um beijo ali e dessa vez, me olha, abre um sorriso sexy, seguido de uma piscadinha e vai embora. Me deixando no meio do salão, assimilando tudo o que acabará de acontecer.

Fico aqui, parada, o olhando se afastar. Como assim? Usa e abusa e vai embora? Bom, foi uma transa casual, ok, mas… Ah, dane-se! Me viro, na intenção de ir até o bar, pegar outra bebida e dou de cara com Olívia.

- Bicha marvada, pegou o zorro misterioso, foi?

- Pegar? Nada, só dançamos.

- Seiiii! Pensa q não vi vocês saindo de fininho, é?

- Mas que bicha que não perde nada.

- Mas me conta, quem é ele? Esse zorro vem todo ano na festa e ninguém descobre quem é. Na verdade, todos desconfiam ser o seu Cristiano, apesar dele ter deixado bem claro que não vai à festas.

- Amiga, não me fala um negócio desse, não! Esse zorro aí, não pode ser o bam bam bam, de jeito nenhum. Pelo amor de Deus!

- E por que não? Se for… Ele é um cuzido, mas é lindo de morrer, Lu.

- Livi, não pode! Primeiro, porque se for, chamei ele de bam bam bam na cara dele. Segundo, eu não posso ter acabado de transar com me chefe.

- É o que, mulher? - fala, ficando de queixo caído.

- É! A gente se pegou e se pegou gostoso, numa suíte qualquer lá em cima.

- Mas eu tô no chão contigo, amiga.

- E agora eu tô é rezando pra esse zorro não ser o chefinho querido.

Meu Querido ChefinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora