Meu Querido Chefinho

Capítulo 19

Livi me deixa em casa e já passa da meia- noite. Chego e vou direto para o chuveiro, meio cambaleando por ter tomado mais cerveja do que devia. Amanhã vou trabalhar de ressaca, só pra somar com a vergonha, depois do que fiquei sabendo hoje.

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Saio do banho e mal termino de me enrolar na toalha, escuto alguém batendo na porta com certo desespero ou talvez seja a cachaça que está me confundindo.

- Já vai, cacete! - grito, indo em direção a porta, só de toalha e descalça.

Abro a porta e paraliso no mesmo instante.

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Cristiano

A cara dela ao me ver parado a sua porta, é impagável. A verdade é que nem eu mesmo sei o que vim fazer aqui. Simplesmente entrei no banco de dados da minha empresa, peguei o endereço dela e quando percebi, já estava batendo à sua porta.

- Oi, melindrosa.

- Seu Cristiano? - fala, em um fio de voz, com as faces avermelhadas, provavelmente por estar de toalha.

Estou perdendo todo o juízo por causa dessa mulher, fazendo tudo que nunca imaginei fazer. E com ela assim, sexy de toalha e cabelo molhado em minha frente, falta pouco para a agarrar aqui mesmo e a fazer minha pela quarta vez.

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Eu não acredito no que estou vendo o bam bam bam, de bermuda jeans, uma camiseta vermelha, justinha, marcando o corpo definido e pasmem, nos pés, uma simples havaiana. E o toque final, que o está deixando extremamente sexy, o cabelo bagunçando, baixo, sem aquele topete impecável. Ele é lindo na pose de chefe, de homem poderoso, mas assim, vestido como um reles mortal… Meu Deus! Mas eu tenho que me manter firme, não vou me deixar levar pela atração que tenho por ele, não depois de como ele me tratou hoje na sala dele.  

- O que você tá fazendo aqui? Como sabe onde moro? Como subiu sem interfonar?

- Posso entrar?

- Na verdade eu já estava me preparando pra dormir, chefinho. - falo, em tom sarcástico.

- Não me faça perder a viagem, mulher, vim de longe.

Solto um suspiro pesado e dou um passo para o lado, para que ele entre e então, fecho a porta e no segundo seguinte o sinto me agarrar por trás atacando meu pescoço, com beijos quentes.