Capítulo 34

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Uma semana depois...

Bianca narrando

Acordei mais um dia triste.

Eu já estava aceitando o que tinha comigo, mas não porque eu tinha que entender.

Eu nunca iria entender o motivo pra ter sido violentada.

Na verdade eu acho que nao tem que ter motivo.

Ninguém merece estuprado!

Mas eu queria aceitar aquilo, porque eu sabia que acabaria entrando em depressão e não iria aguentar.

Eu tinha que estar viva quando todos descobrissem a verdade sobre o vagabundo do faísca.

Era horrível ter que ver ele junto dos meninos, eu tinha vontade de pegar a arma do meu irmão e lascar bala na cara dele.

Mas eu acredito na fé que tenho, nada passa batido e ele ia pagar pelo meu sofrimento.

Levantei da minha cama e fui em direção ao banheiro, fiz minhas higienes e tomei banho.

Alguns minutos depois, desliguei o chuveiro e me sequei.

Troquei de roupa colocando meu uniforme e pegando minha bolsa de escola, descendo as escadas.

Fui em direção a sala e me sentei na mesa.

Bia: bom dia- disse pra minha mãe.

Cíntia: bom dia meu amor- respondeu me dando um beijo na testa- como você está hoje?- perguntou.

Bia: to levando né mãe, não quero ficar sofrendo por isso. Eu não posso me deixar levar- disse baixo.

Cíntia: eu tenho muito orgulho de você Bianca- disse com os olhos marejados- você é uma menina muito forte. Deus vai cuidar de sua vida minha filha- disse e eu sorri pra ela.

Bia: eu sei que vai mãe... eu sei- disse segurando suas mãos.

Começamos a tomar café e logo BR desceu e se juntou a mesa.

Cíntia: ta quieto por que Brian?- perguntou curiosa.

Br: só estou pensando nas coisas da boca mãe- disse pegando um pão- hoje vamos descobrir quem é o traíra que ta nos roubando- disse.

Cíntia: entendi... e o que vão fazer com ele? Já tem um suspeito?- perguntou.

BR: vamos matar né- respondeu- e sim, ja temos um suspeito- falou.

Bia: e quem é?- perguntei interessada no assunto.

BR: eu e os moleques estamos desconfiando do faísca- disse e eu emgasguei com o suco- porra Bianca, cuspiu na minha cara- disse com raiva e passando a mão no rosto.

Cíntia: voce tá bem minha filha?- perguntou.

Bia: estou mãe- disse respirando o ar que tinha perdido- só achei estranho- disse.

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