Eu Te Amo e AGORA? (Concluído)

Capitulo 37

Miguel

"Antes de tudo sou loucamente apaixonado pelo Giovanni e prometo que por esse amor vou enfrentar tudo e todos para termos nosso feliz para sempre."

Sempre senti atração por homens, mas filho de militar e sempre criado com a seguinte pressão filho meu não vira marica, filho é homem gosta de mulher.
Homem que gosta de homem merece apanhar ate morrer. Crescer ouvindo isso da pessoa que você mais ama você fica com medo de magoar. Quando tinha 14 anos tive uma queda por meu amigo, porém pelas palavras do meu pão isso era errado, não ia poderia acontecer, com isso me puni, ajoelhei no milho durante uma semana todas as noites, antes de dormi ficava 1 hora ajoelhado, meus joelhos feriram quando minha mãe perguntou sobre ferimento a minha única resposta foi, cai jogando bola na escola. E se segui anos assim escondendo de todos o verdadeiro eu. Sempre tive medo da descriminação, das pessoas caso um dia eu assumisse a minha opção sexual, então sempre fui o que a sociedade queria e principalmente meu pai, sai com varias mulheres, fui o verdadeiro galinha, como eu conseguia ter prazer, não isso nunca tive, mas consegui dar prazer às mulheres com quem saia, sempre na hora imaginavam algo que me desce prazer, com isso tive varias mulheres em minha cama.
Mas ate que um dia em barzinho com meus amigos chegou o irmão da Giulia, eu sabia que ela tinha só não sabia o que ele ia causar algo em mim, no primeiro instantes eu apenas ignorei o fato dele me chamar a atenção, mas como um amigo, mas de outra forma, ele me dava alguns olhares eu fingia que não estava nem ai e para reprimir esses pensamentos da minha cabeça, fui atrás da primeira mulher disponível que encontrei, tive ate que uma noite agradável, mas aqueles olhos mel não saia da minha mente, e assim foram durantes meses sempre que ele podia ir encontrar a gente em algum lugar ate que um belo dia ele me pediu meu numero de telefone, de imediato pensei em não dá, mas ele me pediu na frente das meninas, então acabei passando, de conversas de amigos assim começamos encontros casuais ou não ainda não sei, mas sempre um ta o outro também, estava, tentei me afastar, pois ainda tinha aquela frase que meu sempre disse homem de verdade não gosta de outro homem, ainda mais depois que ele deu uma surra em meu primo quando assumiu sua homossexualidade, deu dó do meu primo, ele tinha vindo morar conosco, pois tinha arrumado um emprego dos sonhos porem morava no interior então oferecemos a nossa casa, quando isso me aconteceu tinha certeza que jamais ia deixar meu desejo falar mais alto, mas isso durou até o dia que conheci Giovanni.
Bem foi difícil admitir que esteja apaixonado por ele, ele sempre soube da sua opção sexual se admitiu isso a família, bem eu não sei se não agora vai ter admitir, pois preciso enfrentar meu para ser feliz, e isso incluir enfrentar a fera do meu pai, pois a sociedade acha que vou me sair bem ainda mais depois de falar para Sara que era homossexual e ela rir, tipo como disse pensei que era algo mais serio, meu pai me passou tanto medo que pensei que meus amigos iam fazer a mesma coisa que meu pai me descriminar mais a única que ouvi deles foi, estamos com você, você é nosso amigo e não importa a sua opção sexual, principalmente o Gustavo que além de me estender à mão ofereceu seu apartamento caso a conversa com meu pai não sair como planejado.
Agora vem o momento que mais temia, falar com militar José.
Chego em casa depois de falar com Gustavo, ele me convenceu a falar com meus pais, não sei como ele me convenceu mas convenceu.. Irei falar com eles depois do jantar acho que será mais fácil. Assim que termina sinto minhas mãos gelada estou suando frio se não for agora não será nunca mais.

-- Pai podemos conversar?
-- Claro .. vamos para o escritório - ele se levanta e vai na frente
- Esta bem-- Sigo ele com coração na mão, mas preciso fazer isso, tenho que fazer isso. -- Espero que não tenha nada de importante para fazer hoje depois do jantar.
-- Por que? - ele se senta e me observa
-- Quero te informa de algo, melhor comunicar uma algo que vai mudar minha vida.
-- Falei de uma vez Miguel
-- Está bem, vou falar se uma vez não quero estender essa conversa. -- Sei que serei expulso tanto que já deixei minha mala pronta. -- Sou gay, estou namorando e ele se chama Giovanni.
-- O que? - olho grito dele deve ter sido ouvido por todo o Brasil
-- Isso mesmo que ouviu sou homossexual e tenho namorado.-- Me levanto e fico distante dele. -- E não adianta gritar pois não vai fazer nenhuma diferença.
-- E vou te dar uma surra seu .. seu. ... - quando ele levanta para vir na minha direção minha mãe abre a porta.