Capítulo 21

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Sara

Estava tudo indo perfeitamente bem ate eu abri a boca e fala dos livros e ele percebe que estava escondendo algo dele e por causa da minha burrice crônica estou aqui no hospital. Quando ele desmaiou em meus braços pensei que tinha perdido ele, vi meu mundo abrir um buraco enorme onde não teria volta, ainda bem que a ambulância chegou rápido.
Agora ele dorme como um anjo, mais ainda tenho medo. O médico me falou que ele não pode ter nenhum tipo de estresse ou aborrecimento, principalmente por causa da enxaqueca dele, que tudo pode acontecer. Terei que tomar cuidado, depois de horas velando o sono dele consigo pegar no sono mas acordo quando a enfermeira vem trocar o medicamento e ela me trouxe um coberto,  ela disse que não vai insiste para eu ir para sofá pois sabe como o que estou sentindo, medo de perde a pessoa mesmo sabendo que ela esta bem. Ela sai e volto a dormi.
Acordo são 7 horas da manhã me assusto com aqueles olhos lindos me olhando.
- Que horas é agora? O médico já passou? Faz tempo que você esta acordado Gustavo?
  -- Bom dia pra você também amor
  - Bom dia amor- Esfrego os olhos e me levanto da poltrona- Aii meu corpo dói.
  -- Eu avisei pra ir pro sofá. Acordei a umas duas horas
  - E porque não me acordou? Eu disse que só ia para sofá se me sentisse mal mas não senti apenas agora que doeu.
  -- Por que você precisava dormir, eu sei que você dormiu mal .... Mas daqui a pouco vamos pra casa
  -Mas podia ter me acordado. Descansava em casa depois. O medico passou?
  -- Já  uma meia hora pra me dar a alta. . Mas disse que eu só poderei sair quando você assinar já que foi você quem me internou
  - Então vou ligar para detetive para ele para casa ao invés daqui o acha? Só vou assinar sua alta porque você se comportou.
  -- E eu tive escolha?
  *talvez um boque de flores falando que da próxima ele espera que o Gustavo não volte a vida algo assim ou o surgimento dele. Como amigo
  - Não teve escolha. Dou um selinho nele. Vou assina sua alta e liga para o detetive. Já volto
  -- Sim senhora....
  Vou ate a recepção e assino os papéis que preciso para que o Gustavo tenha alta. E ligo para o detetive e informo para encontrarmos no apartamento depois de meia hora de espera e assina os papéis e pega a receita volto para o quarto Gustavo esta na cama me esperando.
- Prontinho enfim esta liberado. Vamos para casa para tomar um banho pois eu preciso
  -- Preciso comer. .. - ele se senta na cama -- Onde ela minha carteira?
  - Comigo esta tudo na minha bolsa. Eu sei mas vai comer em casa pedi para Giulia levar comida caseira para nosso apartamento. - Ele esta muito abatido ai meu Gus - Só temos que esperar a enfermeira com a cadeira de rodas para te levar ate lá embaixo.
  -- Eu tenho pernas ainda sabia
  - Sim. Mas não pode sair andando são regras deles. La vem a enfermeira. - Ela entra com a cadeira a cara do Gustavo e a melhor. - estamos indo para casa vamos e taxi ta amor.
  -- Isso é ridículo... Pra que ocupar uma cadeira com alguém que pode andar - ele resmunga igual velho
  - Não liga, ele é resmungão e não e velho fico pensando quando envelhecer. -  a enfermeira da risada, pegamos o elevador e seguimos para a saída assim que estamos na porta a enfermeira e despede e informa que agora ele pode andar. Gustavo levanta e o taxi já nos aguarda
  -- Eu não sou não sou resmungão - ele entra no taxi -- Estou fedendo a hospital...
  -- Eu não sou resmungão coisa nenhuma - ele entra no taxi -- Estou fedendo a hospital...
  - Eu também logo estaremos em casa amor. - Digo ao taxista o endereço e meu celular apita. - Giulia já chegou e nos espera na portaria e o detetive também.
  -- Estou cansado - ele deita a cabeça no meu ombro
  - Assim que chegarmos em casa banho comida e cama sem reclamação.
  -- Não posso ir pra cama, tênis uma mudança pra terminar esqueceu
  - Temos amigos esqueceu a Giulia vai me ajudar e você descansar.
  -- Eu não vou ficar na cama o dia todo Sara.... - ele olha pra fora -- Vou ter mesmo que ficar tomando remédios? ??
  - Sim pelo menos por 15 dias. E de enxaqueca sempre que ela começa. Hoje você vai descansar sim.
  -- Odeio remédio e não quero ficar na cama o dia todo
  - Gustavo me escuta só hoje não quero passar pelo que passei de novo- como resmunga não quero sentir a sensação de perda novamente
  -- Ok... Vou ficar quieto
  - Bom menino. - Dou um beijo nele. - Chegamos. -Pago o taxista e ajudo o Gustavo a sair do carro. De longe vejo a Giulia e o detetive.- Vem amor teremos um longo dia.
  -- Eu posso andar sozinho. .. Sei que estou com cara de zumbi mais too legal.
-- Zumbi não. .. Tá um pouco pior - Giulia se aproxima -- Como vocês estão?
  - Bem eu preciso deum banho urgente e ele banho comida e cama. Fora sim estamos. - chego na portaria comprimento o detetive. Vamos subir para conversamos melhor Giulia trouxe que pedi?
  -- Trouxe agora se ele vai comer eu não sei. ..- ela ri
-- O que você fez? - ele pergunta  curioso
-- Sopa.... Bem gostosa, receita de família
  - Amor a comida da Giulia e melhor que do hospital. E os presentes? Estamos saindo do elevador seguindo para a porta.
  -- Estão no meu carro eu vou buscar depois
-- Sara - Gustavo para do nada assim que chegamos no nosso andar
  - Oi amor -Me viro e vejo ele olhando para o chão junto com sr. Martins. - Quem deixou isso amor? - me agacho pego o boque de flores mas brancas dessas vez rosas brancas .
  “Espero que essas flores lhe tragam paz. .. Quem sabe da próxima vez ele não volte do hospital, assim você estará livre definitivamente pra mim. ... ah já ia me esquecendo.. Vou viajar para os Estados Unidos não sei exatamente quando volto, mais pode ter certeza que será diretamente para sua vida. Até breve.”
  -- Foi ele não foi Sara - Gustavo estamos mais branca que as flores.

Eu Te Amo e AGORA? (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora