Capítulo 12 ✖

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- Ouviu bem o que eu te disse antes?

-Sim... Tenho de obedecer ao hyung, não pedir brinquedos toda hora, me comportar e não sair de perto dele quando sairmos.

- Beijo de despedida na mamãe. - abaixou-se, exigindo um beijo na bochecha. - Mingyu as coisas dele estão nessa mochila, OK? Qualquer coisa, só me ligar!

- Não se preocupe tanto! Vou cuidar bem do maninho! - exclamou. - Cheol, vou levar o carro.

- OK. A gente usa o da S/N.

- Tchau! Cuidado, vocês dois!

- Tchau! - disseram juntos, fechando a porta.

Cheol respirou fundo, sentando-se no sofá.

- Ainda são quatro horas. Sente-se aqui. Descanse um pouco.

- A casa ficou tão silenciosa agora. - brincou.

- Realmente.

Ela aproximou-se dele, sentando à sua esquerda, aconchegando-se nos braços dele.

- Sabe... Hoje, quando você estava deitado com Hansol... Foi tão fofo.

- Ele perguntou se eu era o pai dele.

- Pai? P-Por quê?

- Porque... Ah, já era de se esperar. Ele sabe que já nos beijamos e... Que sempre dormimos juntos no sofá. Tecnicamente, temos um relacionamento de... Casal, casal mesmo. E fora que é meu nome que está na certidão dele como "pai". Isso é muito errado...

- Não, não é!

- Mas o Mingyu disse que...

- Dane-se o Mingyu, OK? Ele... Quer me proteger demais. Eu sei o que estou fazendo; sei o que quero.

- E o que você quer?

- Quero te amar até meu último suspiro.

- Eu já te disse o que sinto...

- Sei. Tudo bem. Mas o meu amor, não vou deixar de demonstrar.

Deu um fraco sorriso de suas palavras apaixonadas, sem saber o que dizer.

- Sabe uma coisa que sempre quis aprender a cozinhar?

- O que?

- Aquele chocolate que vocês fazem no Brasil.

- Oh, brigadeiro! Vamos fazer agora! Eu te ensino!

Eles passaram a tarde inteira conversando e cada vez que o relógio aproximava-se das vinte horas, ela ficava cada vez mais nervosa.

Até que então chegou a hora de saírem de casa. Já era sete e quarenta e dois. Ela já estava quase pronta: um vestido simples, florido e feliz que Rose comprara para S/N há um tempo, um salto alto preto, um anel prata em um dos dedos e o cabelo num coque simples.

Ainda olhando-se no espelho, encarando aquelas feições mórbidas - por ainda estar tão magra - e depressivas, pálidas, anêmicas, entristece-se mais uma vez; nervosa, com certeza; mas por quê? Talvez por estar saindo com um cara de verdade, pela primeira vez em anos. Princialmente por esse cara ser Seungcheol, o homem mais apaixonado do mundo.

- S/N?

- Pode entrar. Já estou vestida

- Oh... - surpreendeu-se. - Você está tão linda!

- Não precisa mentir só para me alegrar. Minha aparência está péssima!

- Você é a mulher mais bonita do mundo. Qual é!

Carpe Diem: Playground [pt.3] EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora