× Cinco meses depois ×
- Mamãe!- Ei, Ei, Ei! Não corra dentro de casa! Vai se machucar!
- O Cheol e Mingyu hyung vão vir hoje! - exclamou, feliz. - Quero comer meu cereal logo para brincar com eles!
- Pegue o leite na geladeira. O cereal está aqui na mesa. Tem de aprender a fazer suas coisas sozinho! Você já tem oito anos!
- Que chata... - murmurou.
- Você vai me agradecer quando mais velho!
Hansol estava tão feliz pela visita de seus hyungs que mal conseguiu dormir à noite, querendo ligar para eles toda hora para perguntar se já estavam chegando.
- Como foi ontem na escola ontem, filho?
- Chato. A Lily pegou meu lanche de novo.
- Lily? Quem é Lily?
- É uma menina da minha sala...
- Hum... E por que ela pega seu lanche?
- Ela não pega... Eu ofereço porque sei que a mãe dela não pode comprar lanche à Lily todos os dias.
- Quando eu e seu pai éramos pequenos, também vivia pegando o lanche dele! - riu, ela.
- Aposto que ele ficou muito bravo!
- Ficou nada! Seu pai gostava porque era uma desculpa de eu manter proximidade dele.
- Se amavam ficar perto um do outro... Porque foi viajar por tanto tempo?
- Sabe que não quero que fale do seu pai de novo, não é? Já disse que não sei. Não vamos falar mais dele, OK?
- Eu só queria saber como ele é...
- Olhe-se no espelho. Você é como ele.
- Sou?
- Sim. O nariz, o cabelo e a teimosia... Tudo isso é dele!
Hansol sorriu para ela. Foi até ele, dando-lhe um abraço e dizendo o quanto o amava. Eles ouviram a campainha ser tocada. O mais novo logo se anima, sabendo quem era.
Num pulo, desceu da cadeira, indo à porta, abrindo-a e ficando extremamente feliz ao pular nos braços de Mingyu.
- Os outros hyungs vão vir também? Cadê eles?
- Estão ocupados, maninho! Mas eles prometeram vir no Natal! - respondeu à ansiedade dele. - E... Ei! Não vai perguntar como que seu hyung favorito está?
- Mas o Soonyoung hyung não está aqui!
- Achei que eu era seu hyung favorito!
- E é! Só estava brincando!
Seungcheol estava parado à frente porta de entrada, chamando S/N com os olhos. Enquanto Mingyu brincava com Hansol na sala, ela vai até ele, que estava tentando controlar aquele sorriso bobo no rosto.
- Dormiu bem? - mexeu no cabelo dela, colocando uma mecha atrás de minha orelha.
- Dormi. Quer comer alguma coisa? Você deve estar com fome.
- Não. Comemos no aeroporto.
- Vão ficar por aqui?
- Ele alugou um hotel não muito longe daqui. Mingyu vai ficar com a namorada dele por lá e eu pretendo ficar por aqui mesmo, ja que... Não quero se incomodado com certos barulhos à noite.
Ela riu do que ele havia dito: - Senti sua falta. E dos meninos também, claro. O Jun, MingHao, Lee Chan e o Soonyoung vieram aqui mês passado, mas mal conseguimos nos falar. Hansol ficou tão triste por não conseguir ao menos abraça-los direito...
- Eu vim para ficar por um tempo. Um mês e meio no máximo. Preciso de férias...
- Mingyu também vai ficar?
- Não. Ele volta à Coreia daqui a uma semana.
Repentinamente, abraçou-lhe, escondendo o seu rosto no peito forte dele.
- Obrigada por vir. Eu te amo demais.
- Ama mesmo? - sorriu, devolvendo o abraço.
- Uhum.
- Eu trouxe uma coisa para você. Um presente. Está no carro.
- E o que é?
- Vai lá ver.
Curiosa, foi até o carro, que estava com a porta aberta, deparando-se com um enorme buquê de rosas brancas e vermelhas.
- Cheol... - chamou-o, em choque. - Como sabia que eram minhas favoritas?
- É... Eu tenho os meus contatos.
Com o buquê nas mãos, aproximou-se dele, dando-lhe um beijo tão singelo que, ao separar-se de Cheol, assustou-se com seu ato repentino e indescritivelmente extasiante.
- Eu te amo. Muito. Você não tem ideia!
- Obrigada pelas flores. São lindas.
Sorriu, apaixonado. Fechou a porta do carro e, após a ela, entrou em casa, todo bobo.
- Mamãe!
- Oi, filho.
- O hyung trouxe uma muda de cerejeira! Ele disse que é sua árvore favorita! Posso plantar no quintal?
- Pode sim. Vai lá!
- Venha, hyung!
- Pode ir. Espere-me lá! Tenho de falar com a sua mãe primeiro!
Mingyu olhou-a serio, friamente, dizendo, logo em seguida: - Lembra do que te falei no Natal do ano passado quando você foi à Coreia nos ver, certo? Ame-o ou deixe-o de vez. Não permita que ele crie mais esperanças.
- Se eu faço isso, é porque estou gostando dele. Vocês sabem de tudo o que passei desde a morte do Vernon. Não me pressione. Por favor. Deixe as coisas correrem naturalmente.
- Se machucá-lo, ficarei extremamente chateado com você.
- Eu não vou. Prometo.
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Carpe Diem: Playground [pt.3] EM REVISÃO
Hayran KurguVoltemos ao tempo em que não tínhamos preocupações, dores, corações partidos, responsabilidades; aquele em que passávamos a tarde num playground e, ao voltarmos para casa, torcíamos para o dia seguinte chegar e tudo acontecer mais uma vez, mais uma...