Capítulo 10 ✖

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× Cinco meses depois ×


- Mamãe!

- Ei, Ei, Ei! Não corra dentro de casa! Vai se machucar!

- O Cheol e Mingyu hyung vão vir hoje! - exclamou, feliz. - Quero comer meu cereal logo para brincar com eles!

- Pegue o leite na geladeira. O cereal está aqui na mesa. Tem de aprender a fazer suas coisas sozinho! Você já tem oito anos!

- Que chata... - murmurou.

- Você vai me agradecer quando mais velho!

Hansol estava tão feliz pela visita de seus hyungs que mal conseguiu dormir à noite, querendo ligar para eles toda hora para perguntar se já estavam chegando.

- Como foi ontem na escola ontem, filho?

- Chato. A Lily pegou meu lanche de novo.

- Lily? Quem é Lily?

- É uma menina da minha sala...

- Hum... E por que ela pega seu lanche?

- Ela não pega... Eu ofereço porque sei que a mãe dela não pode comprar lanche à Lily todos os dias.

- Quando eu e seu pai éramos pequenos, também vivia pegando o lanche dele! - riu, ela.

- Aposto que ele ficou muito bravo!

- Ficou nada! Seu pai gostava porque era uma desculpa de eu manter proximidade dele.

- Se amavam ficar perto um do outro... Porque foi viajar por tanto tempo?

- Sabe que não quero que fale do seu pai de novo, não é? Já disse que não sei. Não vamos falar mais dele, OK?

- Eu só queria saber como ele é...

- Olhe-se no espelho. Você é como ele.

- Sou?

- Sim. O nariz, o cabelo e a teimosia... Tudo isso é dele!

Hansol sorriu para ela. Foi até ele, dando-lhe um abraço e dizendo o quanto o amava. Eles ouviram a campainha ser tocada. O mais novo logo se anima, sabendo quem era.

Num pulo, desceu da cadeira, indo à porta, abrindo-a e ficando extremamente feliz ao pular nos braços de Mingyu.

- Os outros hyungs vão vir também? Cadê eles?

- Estão ocupados, maninho! Mas eles prometeram vir no Natal! - respondeu à ansiedade dele. - E... Ei! Não vai perguntar como que seu hyung favorito está?

- Mas o Soonyoung hyung não está aqui!

- Achei que eu era seu hyung favorito!

- E é! Só estava brincando!

Seungcheol estava parado à frente porta de entrada, chamando S/N com os olhos. Enquanto Mingyu brincava com Hansol na sala, ela vai até ele, que estava tentando controlar aquele sorriso bobo no rosto.

- Dormiu bem? - mexeu no cabelo dela, colocando uma mecha atrás de minha orelha.

- Dormi. Quer comer alguma coisa? Você deve estar com fome.

- Não. Comemos no aeroporto.

- Vão ficar por aqui?

- Ele alugou um hotel não muito longe daqui. Mingyu vai ficar com a namorada dele por lá e eu pretendo ficar por aqui mesmo, ja que... Não quero se incomodado com certos barulhos à noite.

Ela riu do que ele havia dito: - Senti sua falta. E dos meninos também, claro. O Jun, MingHao, Lee Chan e o Soonyoung vieram aqui mês passado, mas mal conseguimos nos falar. Hansol ficou tão triste por não conseguir ao menos abraça-los direito...

- Eu vim para ficar por um tempo. Um mês e meio no máximo. Preciso de férias...

- Mingyu também vai ficar?

- Não. Ele volta à Coreia daqui a uma semana.

Repentinamente, abraçou-lhe, escondendo o seu rosto no peito forte dele.

- Obrigada por vir. Eu te amo demais.

- Ama mesmo? - sorriu, devolvendo o abraço.

- Uhum.

- Eu trouxe uma coisa para você. Um presente. Está no carro.

- E o que é?

- Vai lá ver.

Curiosa, foi até o carro, que estava com a porta aberta, deparando-se com um enorme buquê de rosas brancas e vermelhas.

- Cheol... - chamou-o, em choque. - Como sabia que eram minhas favoritas?

- É... Eu tenho os meus contatos.

Com o buquê nas mãos, aproximou-se dele, dando-lhe um beijo tão singelo que, ao separar-se de Cheol, assustou-se com seu ato repentino e indescritivelmente extasiante.

- Eu te amo. Muito. Você não tem ideia!

- Obrigada pelas flores. São lindas.

Sorriu, apaixonado. Fechou a porta do carro e, após a ela, entrou em casa, todo bobo.

- Mamãe!

- Oi, filho.

- O hyung trouxe uma muda de cerejeira! Ele disse que é sua árvore favorita! Posso plantar no quintal?

- Pode sim. Vai lá!

- Venha, hyung!

- Pode ir. Espere-me lá! Tenho de falar com a sua mãe primeiro!

Mingyu olhou-a serio, friamente, dizendo, logo em seguida: - Lembra do que te falei no Natal do ano passado quando você foi à Coreia nos ver, certo? Ame-o ou deixe-o de vez. Não permita que ele crie mais esperanças.

- Se eu faço isso, é porque estou gostando dele. Vocês sabem de tudo o que passei desde a morte do Vernon. Não me pressione. Por favor. Deixe as coisas correrem naturalmente.

- Se machucá-lo, ficarei extremamente chateado com você.

- Eu não vou. Prometo.

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Carpe Diem: Playground [pt.3] EM REVISÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora