7k ❤ Obrigada.
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Acordo com o meu celular berrando, era impossível dormir com ele daquele jeito, já tinha ignorada milhares de vezes, mas agora teria que atender
- Alô - fui atendendo sem olhar o nome
- Oi amiga, estou aqui na casa dele, ele está em casa, venha pra cá - era Julia
- Bom dia pra você também. - ironizei
- Chega de enrolação e vem pra cá. Estou te esperando. Beijos.
Julia nem esperou eu desligar. Levantei, sem pressa alguma, fiz as minhas higienes, tomei um banho, vesti a roupa e tomei café. Nisso o meu celular não parava de tocar, Julia perguntando aonde eu estava. Mas depois de quase 40m sai de casa, e fui andando rumo a casa dele.
Chegando lá, percebi Julia impaciente andando pra lá e pra cá. Já esperava uma bronca dela por demorar tanto assim.
- Queria muito brigar contigo agora, mas estou com medo do golfinho sair, por isso vamos tocar o interfone e descobrir quem ele é.
- Calma Julia, já vamos. - Julia me puxava correndo no meio da rua.
Quando olho para o lado vejo o professor do outro lado da rua, com roupa de academia, e uma sacola de pão na mão.
- Professor - Gritei ele. O professor me olhou com uma cara de espanto, e percebi ele ficando pálido na hora. E Julia travou no lugar.
- Ei meninas - ele disse atravessando a rua e vindo ao nosso encontro. - o que fazem por aqui?
- Ah, viemos pro....
- Viemos andar um pouco e pensar na vida - Julia me interrompeu e eu fiquei sem entender nada.
- Ah sim, legal! - o professor disse.
Ficamos um olhando para cara do outro, sem saber o que falar
- Professor, o senhor mora por aqui? - Julia falou
- É.. hmm.. é que... eu morava aqui mas me mudei há algumas semanas
- Ah, e o senhor morava em que casa? - Foi a minha vez de perguntar
- Eu morava naquela casa ali ó - ele apontou para casa onde o golfinho morava
- Faz quantas semanas que o senhor mudou? - Já estava começando a desconfiar que ele poderia ser o golfinho
- Ah, já vai fazer... uns... uns... dois meses - o professor disse depois de muito gaguejar de novo
- Estranho. Porque o Senhor tinha dito alguns dias atrás, que viu a gente nessa rua e era a rua que você morava. - Julia disse ao se lembrar de algo que eu não me recordava.
- Deve ser deve ser o costume.. mas deixa eu ir meninas, tchau.
E o professor saiu andando sem nos dar tempo de responde-lo.
- Amiga, vamos tocar o interfone - eu disse depois de um minuto de coragem que me deu.
- Tem ninguém em casa não - Julia murmurou.
- Como assim?
- Aah, eu imagino né, amiga?
- Mas o carro tá na garagem.
- Ue, mas ele pode ter ido na academia, ou comprar pão.
- Tá, mas vamos logo, amiga, antes que eu perca a coragem - Agora foi a minha vez da puxar a Julia.
Tocamos o interfone e.. um homem atendeu
- Oi
- Não é possível - Julia disse baixinho, mais pra si mesmo do que pra mim.
- O que, Ju?
Enquanto isso o cara tava lá perguntado oi, oi, oi. Tomei coragem e perguntei
- Talvez a minha pergunta vá aparecer engraçada, mas tem algum golfinho aí?
- Tem sim - e foi aquela resposta que fez a minhas pernas ficarem bambas, e minha visão escurecer.
- É você? poderia falar com ele?
- Ele não se encontra no momento, foi na academia. Gostaria de deixar um recado?
Julia me olhou com uma cara de "viu? Não disse" e naquele momento me senti igual a todos os outros dias que fui lá e não der certo. Como se tivesse nadado, nadado, nadado e morrido na praia
- Sim. Teria como você anotar meu número?
- esperarei alguns segundos como ele me pediu para pegar o celular e anotar - O número é XXXX-XXXX. Assim que ele chegar pede para ele entrar em contato comigo.
Ele saberá quem é. Tchau.Desliguei o interfone, e eu e Ju fomos andando pra casa. Mais um dia sem respostas.
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Cap. Sem revisão.
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Who's That? - (Plus Size)
RomanceO Snapchat, o mais novo queridinho dos adolescentes, é uma rede social que se compartilha foto por alguns segundos, e depois ela irá sumir pra sempre. E foi aí que eu conheci ele. Eram só conversas, afinal, nosso trato era sem contato, sem identific...