Who's That? - (Plus Size)

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2 capítulos essa semana em! ❤
Semana que vem teremos capítulo do Golfinho. Obrigada por tudo. E nosso grupo no whats continua, quem quiser entrar, só deixar o número.

Fale o que vocês acharam. Quero saber. Não esqueçam de votar.

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Depois de algumas horas de indecisão, aqui estou eu no lugar e no local marcado. Não bem na hora marcada, pois faltam 30m para o horário que marcamos, e isso se chama ansiedade, eu não tô aguentando ficar parada no mesmo lugar.
Julia veio comigo, mas ela tá andando pelo shopping, depois de eu ter pedido umas 30 vezes, ela aceitou vir.

Já estou começando a cogitar a comer as unhas dos dedos do pé, pois já comi todas as unhas da mão. Meu celular toca, é o Marcelo.

- Ei gatinha. Estou no shopping. Você está em qual bloco? - respondi qual era o meu bloco, qual a minha roupa e desliguei o telefone.

Já estava passando milhares de coisas na minha cabeça, até que sinto uma mão no meu ombro...

Meu coração parou, o ar sumiu dos pulmões e a respiração ficou acelerada. A minha reação de virar a cabeça pra trás parece que durou incontáveis segundos. O que eu faria agora? O que eu falaria com ele? O que eu deveria fazer?

Me viro e deparo com um homem comum, muito diferente daquele que eu tantas noites imaginei.

- Oi - minha voz estava trêmula, e quase não saia.

- E aí, gatinha. - a voz dele parecia ser diferente também, mas eu ignorei isso, pois na única vez que falei com ele, eu estava nervosa demais para reparar nisso.

Eu ainda estava meio aérea, ele ficou olhando para a minha cara e eu não conseguia pensar em nada.

- Ei, tá ai? - ele me cutucou, pra ver se eu voltava a realidade

- Desculpa. Nem me apresentei, meu nome é Maria. - acho que essa seria a frase mais longa que eu diria hoje.

- Ah, oi Maria. Sou Marcelo e não... - interrompi ele, eu precisava falar o que estava entalado.

- Olha Marcelo, eu preciso te falar que o que eu fiz foi errado de deixar você esperando, mas eu estava muito confusa e...

Meu telefone começou a tocar, e como ele estava em cima da mesa vi no visor, era do escritório da minha mãe. E ela só me liga desse número quando é algo importante.

- Desculpe, preciso atender. - falo para o Marcelo. E ele concorda com a cabeça.

- Oi mãe!

- Senhora Maria? É a secretaria da sua mãe. Estamos ligando para avisar que os seus pais sofreram um acidente de carro voltando para casa de vocês, e estão no hospital regional.

Aquela notícia fez abrir um buraco enorme no meu coração. Desliguei o telefone, sem nem agradecer, eu não conseguia pensar em nada.

- Marcelo, tenho que ir. - ele me olhou com uma cara de espanto.

- Tá tudo bem? - ele perguntou

- Sim, preciso ir. Tchau. - peguei minha bolsa e fui saindo.

- Espera, preciso te contar uma coisa - Ele falou, pegando no meu braço.

- Tem que ser agora? Preciso mesmo ir, é urgente.

- É rápido. É que eu não sou...

Meu telefone toca é a Julia.

- Oi Ju.

- Ele já chegou?

- Já, mas amiga precisamos ir. Te espero na porta do shopping.

- Mas o que...

- Me espera lá, tchau.

Desligo o telefone e olho para o Marcelo.

- Preciso ir mesmo. Tchau.

Sai andando na frente, quase correndo no meio das pessoas. Precisava saber como meus pais estavam. Não poderia perde-los.

- Maria? - Julia me grita.

- Vamos amiga! - saí puxando ela.

- Calma amiga, o que houve?

- Meus pais sofreram um acidente de carro - Julia arregalou os olhos na hora e começou a correr comigo

- Vai dar tudo certo.

Entramos no táxi e fomos ao hospital. No caminho eu rezava para que tudo estivesse bem.

Entrei correndo no hospital, e ninguém tinha notícia dos meus pais. Eles tinham acabado de chegar.

- Amiga, confia em Deus. Eles estão bem. - Julia disse me abraçando

Eu só sabia chorar.

- Maria? - Olhei pra cima e vi o professor Marcelo parado ali.

- Oi Marcelo. Tudo bem? - vi que ele estava triste.

- Mais ou menos, minha mãe teve um AVC, ele te contou? - ele dizia com lágrimas nos olhos

- Quem me contou o que?

- Família Mackenzie? - O médico chamou

- Sou eu doutor, sou a filha. - O doutor veio andando até mim, com aquela pasta gigante na mão.

- Pode me acompanhar? - Balancei a cabeça, dei um aceno para o Marcelo e fui para a sala com o médico.

- Senhorita Mackenzie, seus pais sofreram um acidente de carro. Sua mãe chegou com várias feridas pelo corpo, mas passa bem. Já o seu pai, ele sofreu uma pancada na cabeça, e iremos ter que fazer uma cirurgia nele.

Eu só chorava. Julia me abraçava, mas chorava junto comigo. Eu estava sem chão.

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Cap. sem revisão.