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HEY, CHEGUEI COM O CAPÍTULO DA SEMANA. 💗

COMENTE E NÃO ESQUEÇA DE VOTAR.

ATÉ SEMANA QUE VEM.

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Quando Marcelo chegou, minhas pernas tremiam tanto que a qualquer momento eu poderia cair ali na frente dele.
Tinha deixando um lanche pra gente no forno fazendo, e eu tinha que ficar de olho, pois tá quase pronto e sou ótima para queimar as coisas.
A Julia tinha me ajudado a escolher a roupa, fez a maquiagem e até me ajudou a fazer o lanche, sou péssima na cozinha, e ela tinha ido embora à uns 15 minutos atrás.

Enquanto eu me arrumava o médico me ligou, e graças a Deus, meus pais estão em situação estável, e ele disse que não preciso me preocupar pois eles ainda estão desacordados, assim que eles acordarem ele me liga para que eu possa visitá-los.

- Maria? - Ouvi a voz do professor e vi ele entrando na cozinha, todo sem graça.

- Ei, desculpe te deixar sozinho. - Olhei para ele e fui pegar o pano para tirar o lanche do forno.

- Tudo bem! Quer ajuda? - ele veio pegou o pano da minha mão.

- Obrigada, sou péssima nisso! - na mesma hora ele encostou o braço no forno e gritou de dor - Cuidado! - eu disse, mas foi tarde demais. Ele já estava com lágrimas nos olhos.

Aí meu Deus, eu saí procurando algo que melhorasse, mas eu não sabia de nada, então fiquei andando de um lado para o outro como se isso fosse melhorar a dor dele.

- Maria. - ele disse com a voz tremida, dava para ver a dor nos olhos deles.

- Ei! Quer que eu te leve ao médico? O que eu devo fazer? Desculpas, Desculpas. - falei mais rápido que o normal, e talvez tenha soado desesperada. Já esteva chorando mais que ele.

- Não, não. Calma. - ele deu uma risada fraca, mas eu não conseguia me controlar - Psiu - eu olhei pra ele - se acalma, linda, eu não vou morrer não - ele disse.

- Brinca com isso não menino. Eu não sei o que fazer.. - tentei parecer mais calma.

- Às vezes em algum lugar, geralmente é no banheiro, tem uma caixa de primeiros socorros, lá deve ter uma pomada.

Lembrei desse detalhe e sai correndo casa a fora, passei em todos os 2827 banheiros da casa, sempre achei 3 banheiros sem necessidade, e o pior é que nenhum tava com a droga da caixa. Até que achei no banheiro da empregada. Voltei com a maleta em mãos tremendo.

- Aqui, deixa eu passar. - peguei o braço dele, aquela queimadura iria deixar uma bela marca no braço dele. - Tá vendo essa mancha? É pra você nunca mais esquecer de mim - eu ri e ele deu uma risada que abriu todos os restos dos portões que estavam ainda fechados dentro de mim.

- Não preciso disso para lembrar de você todos os dias. - e esse momento foi igual momento de filme, bem clichê, um olhou para o rosto do outro, no fundo dos olhos, e fomos nos aproximando calmamente até que nossos lábios se tocaram, e eu tenho certeza que o mundo inteiro parou para ver aquele beijo. O beijo era intenso, mas também era calmo. Tínhamos um encaixe muito bom. Ele pousou a mão na minha cintura e fazia carinhos naquela região causando sensações antes desconhecida por mim, enquanto eu puxava o cabelo dele levemente. Aos poucos fomos nos afastando, tentando recuperar o fôlego.

- Vamos, precisamos tirar o lanche do forno - ele disse já indo pegar, mas parei ele na hora.

- Ei mocinho, nada disso! Senta lá no sofá, eu tiro.

- E se você se queimar também? Se for pra queimar, deixa uma pessoa só - ele disse rindo, e foi indo novamente para pegar o negócio do forno, mas o interrompi denovo.

- Não, senta lá! - ele contra vontade foi pra sala.

Tirei o lanche do forno com cuidado, com toda paciência, do forno, coloquei na forma, e levei pra sala. O Marcelo estava sentado assistindo um programa no Discovery que estava passando uma reportagem sobre golfinhos.

- Hey, melhorou a queimadura? - disse olhando pra ele.

- Tá melhor, am.., - ele estava concentrado na televisão - é, quer dizer, Maria. - ele olhou pra mim e ficou vermelhinho, e eu fiquei com uma cara de bobona.

- É, aqui o lanche, vamos comer, estou faminta. - quis deixar esse momento desconcertante.

Sentei ao lado dele, comemos e continuamos assistindo o programa sobre golfinhos.

- Maria? - ele olhou pra mim.

- Oi!

- Preciso te contar uma coisa. - imagino que aí venha bomba.

- Conte, conte logo. - me virei pra ele.

- Então... é que... o programa... sabe... - ele gaguejava mais do que falava.

- Desembucha, homem. - estava quase roendo minhas unhas.

- Eu sou o gol...

O telefone dele começou a tocar, e ele parou de falar.

- Desculpe, é o minha tia, ela está no hospital com mamãe. - concordei

Fiquei olhando pra cara dele. E a cada nova coisa que a pessoa do telefone falava a e expressão dele mudava.

- Oi! ... Sim! ... Já estou indo! ...

- O que houve? - ele estava com um semblante preocupado.

- A minha mãe piorou. Desculpe, mas tenho que ir.

- Entendo, tudo bem! - fiquei triste pela mãe dele, e pelo fato dele ter que ir embora também.

- Me desculpe mesmo, linda.

Levei ele até a porta.

- Qualquer coisa me liga. - demos um beijo de despedida. - Cuide desse braço. - ele acenou e foi.

Fui lavar a vasilha que tinha sujado com o lanche. É bom que eu adianto uns deveres, e estudo um pouco.

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Cap. sem revisão

Who's That? - (Plus Size)Onde histórias criam vida. Descubra agora