Décimo Sexto

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[...]

Ficamos a noite inteira esperando algum sinal de vida de alguns dos meninos, mas nada deles aparecerem.
Yune já estava ficando preocupada e não parava de encarar a tela do celular até que...

- Ai Meu Deus...- Yune disse ficando pálida.

- Que foi agora?- Falo com cara de tédio.

- A essa hora da noite e um número desconhecido...

- Da aqui- Peguei o celular dela, atendi e coloquei no viva voz.- Quem é que tá falando?

Tudo ficou um silêncio, ninguém respondia do outro lado da linha e eu não ousei dizer uma palavra, a ligação caiu e então fiquei observando o celular junto de Yune.
Do nada escutamos três batidas fortes na porta e demos um grito juntas.

- Haaaa!- Segurei na mão de Yune que fez o mesmo comigo.

- Deixa que eu atendo.- Susurrei em um fio de voz, fui na ponta dos pés e abria a porta bem devagar, olhei para os dois lados do corredor e não vi ninguém, eu ia fechando a porta quando vi na soleira um envelope cor de carmim.

- Unnie, olha o que eu achei!- Peguei o envelope, fechei a porta e me sentei ao lado de Yune.

- Quem era?- Ela falou em um tom de curiosidade.

- Bateram e deixaram isso, vamos abrir!- Abri o envelope e nele tinha uma carta e duas pulseiras de prata legítima.

- Minha nossa, isso é de prata amiga?- Ela pegou uma das pulseiras.

- Sim, deixa eu ler aqui.- Desdobrei o papel e comecei a ler.

"O amor é uma flor roxa que infelizmente nasce no coração dos trouxas.

Queria dizer que isso é apenas um poema, mas infelizmente sou trouxa de amor por você e a propósito avisa sua amiga que me pediram para entregar essa pulseira pra ela, como achei bonita e sei que vocês são próxima decidi comprar uma pra você também Hey."

- Como é que é?- Yune pegou o bilhete de minha mão- Ficamos aqui esperando que nem trouxas pra receber isso?

- Será que foram eles?- Olhei pra ela e ela pra mim.

- Nãããooo.- Dissemos juntas e rimos.

- Yune eu vou embora então, estou cansada e amanhã ainda é dia.

Entreguei uma pulseira pra ela e dei um beijo em sua bochecha, sai de lá e fui para o meu carro, segui em direção a minha casa.
Cheguei e todos já estavam dormindo até porque ja era 2:10 da manhã, segui em silêncio para meu quarto, tomei um banho e fui dormir.

No dia seguinte fiz minha rotina, desci peguei um café e fui para o escritório, nada de interessante acontecia, os clientes iam e vinham até que um me surpreendeu.

- Jinyoung? - Falei surpresa.

- Você trabalha aqui Hye? Que coincidência!- Um sorriso se abriu em seus lábios.

- Bom já que está aqui, poderia me dizer o que queria comigo ontem?!

- Que tal almoçar comigo e assim posso te falar?- Ele se debruçou no balcão.

- Certo, mas antes, o que veio fazer aqui?- Olho para ele com cara de dúvida.

- Eu vim tratar de negócios com o dono.

- Entendi, bom então vamos estou morrendo de fome.

Fechei as postas do escritório e segui ele até seu carro, uma lamborghini vermelha, parecia que tinha acabado de sair da concessionária, o silêncio entre nós dois era constrangedor.

A Secretária Kim.》Park Jimin [Revisando/reescrevendo]Onde histórias criam vida. Descubra agora