Quer ser feliz para sempre? Separe-se! (COMPLETO!)

Capítulo 14 - Sucesso no trabalho, sucesso no amor

A apresentação do meu projeto foi um sucesso! No início, o cliente demonstrou que não estava nada satisfeito pelos atrasos que haviam ocorrido, mas no decorrer da apresentação, ele foi se empolgando com tudo que o novo sistema iria oferecer a ele, e consegui conquistar sua confiança novamente. No final, recebi seus parabéns com muita alegria.

– Parabéns, Cristiane! Assim como eu liguei para o diretor da sua empresa pra reclamar dos atrasos, esteja certa de que ligarei novamente, mas pra elogiar o produto final, dessa vez. Parabéns pelo esforço da sua equipe!

Ele se virou para sair da sala, mas voltou-se para mim e completou, quase sussurrando:

– Parabéns também pela sua beleza! – e foi embora.

Eu não sabia o que sentir depois daquele comentário. Nojo, por imaginar que ele dá cantadas em toda mulher que vê? Satisfação, por receber um elogio e realmente estar me sentindo linda naquele dia? Ou alívio, por saber que, se eu acabasse me separando do Hugo um dia, não seria difícil arranjar outra pessoa que me quisesse?

Espantei aqueles pensamentos e fui comemorar o sucesso do projeto com a minha equipe, em um almoço que durou duas horas em um restaurante chique do Centro da Cidade.

Voltando ao trabalho, minha fadinha começou a coçar. Eu estava em dúvida se deveria avisar ao Hugo que eu poderia ir à segunda aula do curso ou não. Eu queria muito acreditar que, se eu avisasse, ele acabaria indo junto comigo, já que já tinha se programado para ir. Mas algo me dizia que ele acabaria falando para eu ir sozinha, e ficaria mais tempo trabalhando, já que havia saído mais tarde de casa naquele dia para preparar o café da manhã para mim.

Resolvi deixar tudo como já estava programado. Mas, para ter certeza de que ele realmente iria à aula, aproveitei que o prédio onde ficava o curso não era longe do meu trabalho e caminhei até lá meia hora antes do horário de início. Entrei em um bar do outro lado da rua e fiquei olhando as pessoas que entravam no prédio enquanto bebia um suco. Somente depois de ver o Hugo passando pela portaria é que fui embora.

Peguei a Pri na casa da minha mãe e fui para a nossa casa com ela. Não consegui dar atenção à minha filha como deveria, pois fiquei o tempo todo tentando imaginar como o Hugo estaria se comportando durante a aula.

Segundo o programa do curso, a segunda aula seria sobre os princípios básicos de um relacionamento saudável. Eu estava ansiosíssima para saber não só o que Hugo havia achado sobre o curso como um todo (ambiente, professores, outros alunos), mas especialmente para ouvir dele quais foram os ensinamentos dados e o que ele pensa sobre tudo que foi falado.

Levei a Priscila para dormir o mais cedo que pude, para conseguir conversar com o Hugo sem interrupções quando ele chegasse. Preparei a mesa da sala cuidadosamente com uma toalha branca, jogos americanos em formato de coração, taças de vinho para nós dois e duas travessas com uma variedade de queijos.

Hugo entrou em casa sério, com uma leve expressão de contrariedade. Fiquei tensa e tentei animá-lo, mostrando a mesa de jantar.

– Oi, Guinho! Preparei um lanchinho pra nós dois. Vai lá tomar um banho, que te espero aqui ansiosamente!

A minha vontade era enchê-lo de perguntas logo, mas consegui me conter. Acendi duas velas aromáticas e coloquei-as sobre a mesa, apagando a luz da sala em seguida.

A expressão do Hugo melhorou ao chegar à sala de banho tomado, vestindo apenas um short de pijama. Ele estava com um ar tão sedutor, que até me deu vontade de ir direto para a cama com ele, mas confesso que a minha curiosidade sobre o curso foi maior.

Virei-me para encher nossas taças de vinho, e ele me atacou ali mesmo. Envolveu seus braços em minha cintura, me puxou com firmeza para seu corpo, encheu meu pescoço de beijos e sussurrou em meu ouvido que me queria naquele momento. Bebeu um gole do vinho que eu tinha acabado de servir e me virou para dar um beijo ardente em minha boca.

Normalmente, eu não aceitaria fazer amor com ele na sala, com medo de que a Priscila acordasse e nos pegasse no flagra. Mas aquele apetite sexual todo do Hugo me fez ter certeza de que ele havia adorado a aula – e isso me deixou tão feliz, que nenhum medo passou pela minha cabeça. Entreguei-me de corpo e alma ali mesmo, no chão da sala.

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Opaaaa, agora começou a esquentar! ;)

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