quatorze.

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Assim, que Pietro vai embora, eu volto para minha cama, ainda tá cedo demais e eu vou aproveitar para dormir mais um pouquinho, coloco o despertador para tocar, e me deito. Assim, que acordo, vou tomar um banho, para acordar de verdade.

- To adiantada.

Digo, entrando na sala de Alisha.

- Oi, pra você também.

Ela diz resmungando.

- O que foi? 

- Nada, só não acordei muito bem hoje.

- Você tem dias, e dias em - falo, e me sento - mas, você sabe que isso é passageiro não sabe?

Ela revirou os olhos, e eu sorri.

Ficamos em silêncio por algum minutos, e Alisha me analisou.

- Você, normalmente, não gosta de ficar em silêncio.

Ela comentou.

- Por acaso, isso tem a ver com o Pietro.

Fico meio sem jeito, e não respondo, ela puxa a cadeira para mais perto da mesa.

- Pode ir desembuchando, cópia

- Tá legal - digo - nós passamos a noite juntos.

Ela abre um sorriso malicioso - Já estão assim, e se conheceram outro dia.

- Você me conhece, tão bem, mas, não conheci ele outro dia, conheci ele em uma balada.

Ela me olha com curiosidade.

- E você, está deixando acontecer.

Faço que sim, ela se surpreende, eu também, confesso.

- Como assim, cópia? Você nunca faz isso.

- Fiz uma exceção - digo divertida - mas, estou confusa.

- Confusa, com o que?

Eu a encaro timidamente - sabe, hoje nós vamos, sair para se conhecer e tal.

- Vocês fizeram isso fora de época.

Ela diz dando risada - sim, mais sabe, não foi normal.

- Isso é anormal?

Ela pergunta.

- Eu quero dizer, não é dá minha praxe, fazer o que eu to fazendo.

- Ami, eu acho que você devia deixar acontecer e ver no que dá.

- E se for só sexo? E se acontecer algo a mais?

Ela se levanta e vem se sentar ao meu lado.

- Olha, eu sei que você nunca namorou, e também sei, que você nunca é de ficar de casinho, mas porque você não aproveita o que está acontecendo, e tira um experiência .

- Mas, eu tenho medo.

- Medo, de quê? - ela pergunta - você sempre foi a mais despreocupada com essas coisas.

Dou um sorriso fraco - Ali, eu tenho medo de me apegar, medo de me aconchegar e ficar parada, de me machucar.

- Com certeza parada você não fica quando, você está com ele - escondo meu rosto com as mãos - mas, olha não pensa lá na frente.

Ela tira as mãos do meu rosto - você tá gostando de ficarem juntos, mesmo que seja só sexo - ela ficou me olhando como se espera-se uma confirmação, assenti - e hoje, vocês vão sair para se conhecer e conversarem - assenti de novo - isso amigos fazem, então cópia, acho que você deve aproveitar, e ir e colocar a cara a tapa.

Eu choramingo, e agarro a minha irmã, era tão bom ter ela ali.

- Eu não sei o que fazer.

Ela revira os olhos.

- Pode começar me ouvindo.

- Você sabe como eu sou.

- Quer uma opinião do Fred?

Ela pergunta provocando.

- Não - digo, e miro para te dar um tapa.

- Não me bate - ela passa a mão na barriga - to esperando sua sobrinha.

- Como é? - perguntei 

- Fred e a sua bola de cristal - ela suspirou - ele cismou que é uma menina.

- Não vejo a hora desse serzinho nascer - passo a mão em sua barriga, que ela ainda nem tem.

- Nem eu - ela diz, com um sorriso bobo nos lábios - Aliás, nós vamos viajar.

- Nem pensar.

- Eu sei que você quer ficar com o Pietro  - ela disse brincando - mas, custa fazer companhia para a sua irmã.

- Alisha, não.

Ela faz um bico, e eu encaro séria para ela, ela não ia me convencer a ir viajar.

- Quero ficar por aqui, sabe?

- Quero ficar por aqui, para poder transar com o Pietro.

Alisha diz, resmungando. E eu a encaro boquiaberta.

- Você ouviu o que você me falou?

- Fred, disse que eu ando muito bocuda.

Dou risada - Eu vou ir trabalhar - pisco para ela.

Saio da sala dela, e vou para a minha, e me sento e começar a trabalhar em alguns relatórios. Saio do serviço no meu horário normal, e vou direto para casa para tomar um banho, e coloco uma roupa mais fresquinhas, e espero dar o horário de saída da escola.

Amor á segunda vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora