Assim, que Pietro vai embora, eu volto para minha cama, ainda tá cedo demais e eu vou aproveitar para dormir mais um pouquinho, coloco o despertador para tocar, e me deito. Assim, que acordo, vou tomar um banho, para acordar de verdade.
- To adiantada.
Digo, entrando na sala de Alisha.
- Oi, pra você também.
Ela diz resmungando.
- O que foi?
- Nada, só não acordei muito bem hoje.
- Você tem dias, e dias em - falo, e me sento - mas, você sabe que isso é passageiro não sabe?
Ela revirou os olhos, e eu sorri.
Ficamos em silêncio por algum minutos, e Alisha me analisou.
- Você, normalmente, não gosta de ficar em silêncio.
Ela comentou.
- Por acaso, isso tem a ver com o Pietro.
Fico meio sem jeito, e não respondo, ela puxa a cadeira para mais perto da mesa.
- Pode ir desembuchando, cópia
- Tá legal - digo - nós passamos a noite juntos.
Ela abre um sorriso malicioso - Já estão assim, e se conheceram outro dia.
- Você me conhece, tão bem, mas, não conheci ele outro dia, conheci ele em uma balada.
Ela me olha com curiosidade.
- E você, está deixando acontecer.
Faço que sim, ela se surpreende, eu também, confesso.
- Como assim, cópia? Você nunca faz isso.
- Fiz uma exceção - digo divertida - mas, estou confusa.
- Confusa, com o que?
Eu a encaro timidamente - sabe, hoje nós vamos, sair para se conhecer e tal.
- Vocês fizeram isso fora de época.
Ela diz dando risada - sim, mais sabe, não foi normal.
- Isso é anormal?
Ela pergunta.
- Eu quero dizer, não é dá minha praxe, fazer o que eu to fazendo.
- Ami, eu acho que você devia deixar acontecer e ver no que dá.
- E se for só sexo? E se acontecer algo a mais?
Ela se levanta e vem se sentar ao meu lado.
- Olha, eu sei que você nunca namorou, e também sei, que você nunca é de ficar de casinho, mas porque você não aproveita o que está acontecendo, e tira um experiência .
- Mas, eu tenho medo.
- Medo, de quê? - ela pergunta - você sempre foi a mais despreocupada com essas coisas.
Dou um sorriso fraco - Ali, eu tenho medo de me apegar, medo de me aconchegar e ficar parada, de me machucar.
- Com certeza parada você não fica quando, você está com ele - escondo meu rosto com as mãos - mas, olha não pensa lá na frente.
Ela tira as mãos do meu rosto - você tá gostando de ficarem juntos, mesmo que seja só sexo - ela ficou me olhando como se espera-se uma confirmação, assenti - e hoje, vocês vão sair para se conhecer e conversarem - assenti de novo - isso amigos fazem, então cópia, acho que você deve aproveitar, e ir e colocar a cara a tapa.
Eu choramingo, e agarro a minha irmã, era tão bom ter ela ali.
- Eu não sei o que fazer.
Ela revira os olhos.
- Pode começar me ouvindo.
- Você sabe como eu sou.
- Quer uma opinião do Fred?
Ela pergunta provocando.
- Não - digo, e miro para te dar um tapa.
- Não me bate - ela passa a mão na barriga - to esperando sua sobrinha.
- Como é? - perguntei
- Fred e a sua bola de cristal - ela suspirou - ele cismou que é uma menina.
- Não vejo a hora desse serzinho nascer - passo a mão em sua barriga, que ela ainda nem tem.
- Nem eu - ela diz, com um sorriso bobo nos lábios - Aliás, nós vamos viajar.
- Nem pensar.
- Eu sei que você quer ficar com o Pietro - ela disse brincando - mas, custa fazer companhia para a sua irmã.
- Alisha, não.
Ela faz um bico, e eu encaro séria para ela, ela não ia me convencer a ir viajar.
- Quero ficar por aqui, sabe?
- Quero ficar por aqui, para poder transar com o Pietro.
Alisha diz, resmungando. E eu a encaro boquiaberta.
- Você ouviu o que você me falou?
- Fred, disse que eu ando muito bocuda.
Dou risada - Eu vou ir trabalhar - pisco para ela.
Saio da sala dela, e vou para a minha, e me sento e começar a trabalhar em alguns relatórios. Saio do serviço no meu horário normal, e vou direto para casa para tomar um banho, e coloco uma roupa mais fresquinhas, e espero dar o horário de saída da escola.
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Amor á segunda vista
ChickLit#15 - saudade Somente aquele que é o outro, nos mostra como verdadeiramente somos. - Amor à Segunda Vista