Dois meses depois.
Estou no muro de frente da escola que Pietro trabalha, esperando o mesmo sair. Quando ele aparece no meio da multidão.
- Meus alunos te viram, e foram me chamar.
Ele fala, enquanto caminha na minha direção.
- Seus alunos, sabem quem eu sou? - pergunto, enquanto ele me puxa para ele - devo me sentir especial?
Ele abre um sorriso, e me dá um beijo, morde meu lábio, e depois o chupa bem devagar.
- Eles se familiarizaram com seu rosto, princesa.
Dou um sorriso de lado - eu vou te atrapalhar hoje?
- Não, só tenho que pegar minhas coisas - ele avisa, e entrelaço meus dedos no seu - hoje eu vim de carro, quase que você ia ficar ali sem me ver afinal.
- Vou agradecer aos seus alunos, pela ajuda - pisco para ele - mas, eu tenho certeza, de que se eu te ligasse, você ia voltar aqui e me buscar.
- Como você pode ter tanta certeza disso?
- Porque eu sei, e te conheço - digo, e passo a mão em seus braço.
Ele entra na escola, mas eu decido não entrar, ele volta logo com uma pilha de papeis.
- Agora, entendi porque você veio de carro.
Ele me entrega a chave do carro, e eu o abro para ele por as coisas.
- O que deve a honra de ter você aqui hoje? - ele pergunta, e aperta minha coxa - sentiu, saudades?
- Na verdade eu vim te fazer um convite.
Ele me olha de relance - um convite, sobre o que?
- Sei que você tinha planos para o final de semana - olho para a pilha de papeis - mas eu queria saber se você não que ir em um casamento comigo.
- Casamento?
- É eles convidaram todo mundo lá de casa - olho para ele - e pode levar um acompanhante - entrelaço meus dedos no seu - e eu pensei que meu melhor amigo podia me acompanhar.
- E esse casamento é onde?
- Na praia - respondo - não na praia, mas em um lugar perto da praia.
Ele fica em silêncio por um tempo - e o que eu vou ganhar se eu te acompanhar?
Dou uma olhada para ele, que sorri para mim.
- O que você quer ganhar? Minha companhia não basta?
Ele estaciona o carro, em seu prédio.
- Quero algo mais interessante - ele olha para apilha de provas que está no banco de trás, e eu entendo o recado.
- Eu te ajudo, eu te ajudo.
Dou risada, e ele me acompanha, e se aproxima, deixando sua mão se enroscar no meu cabelo.
- Vamos para a casa da Alisha - sugiro - e aí nos vamos com eles amanha cedo.
- Não quer ficar sozinha comigo? - ele beija minha bochecha.
- Quero, você sabe que eu quero - o puxo para mim - mas, nós precisamos chegar cedo amanhã.
Ele dá um sorriso - tudo bem, vamos subir, eu arrumo minhas coisas, e nós vamos para a casa da Alisha.
Eu o ajudo a tirar suas coisas do carro, e levar para o seu apartamento, ele abre a porta, e pede para mim colocar na sua mesa.
- Prontinho, professor, prevejo que vou vir alguns dias sem ver você.
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Amor á segunda vista
ChickLit#15 - saudade Somente aquele que é o outro, nos mostra como verdadeiramente somos. - Amor à Segunda Vista