vinte e seis.

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Dois meses depois.

Estou no muro de frente da escola que Pietro trabalha, esperando o mesmo sair. Quando ele aparece no meio da multidão.

- Meus alunos te viram, e foram me chamar.

Ele fala, enquanto caminha na minha direção.

- Seus alunos, sabem quem eu sou? - pergunto, enquanto ele me puxa para ele - devo me sentir especial?

Ele abre um sorriso, e me dá um beijo, morde meu lábio, e depois o chupa bem devagar.

- Eles se familiarizaram com seu rosto, princesa.

Dou um sorriso de lado - eu vou te atrapalhar hoje?

- Não, só tenho que pegar minhas coisas - ele avisa, e entrelaço meus dedos no seu - hoje eu vim de carro, quase que você ia ficar ali sem me ver afinal.

- Vou agradecer aos seus alunos, pela ajuda - pisco para ele - mas, eu tenho certeza, de que se eu te ligasse, você ia voltar aqui e me buscar.

- Como você pode ter tanta certeza disso?

- Porque eu sei, e te conheço - digo, e passo a mão em seus braço.

Ele entra na escola, mas eu decido não entrar, ele volta logo com uma pilha de papeis.

- Agora, entendi porque você veio de carro.

Ele me entrega a chave do carro, e eu o abro para ele por as coisas.

- O que deve a honra de ter você aqui hoje? - ele pergunta, e aperta minha coxa - sentiu, saudades?

- Na verdade eu vim te fazer um convite.

Ele me olha de relance - um convite, sobre o que?

- Sei que você tinha planos para o final de semana - olho para a pilha de papeis - mas eu queria saber se você não que ir em um casamento comigo.

- Casamento?

- É eles convidaram todo mundo lá de casa - olho para ele - e pode levar um acompanhante - entrelaço meus dedos no seu - e eu pensei que meu melhor amigo podia me acompanhar.

- E esse casamento é onde?

- Na praia - respondo - não na praia, mas em um lugar perto da praia.

Ele fica em silêncio por um tempo - e o que eu vou ganhar se eu te acompanhar?

Dou uma olhada para ele, que sorri para mim.

- O que você quer ganhar? Minha companhia não basta?

Ele estaciona o carro, em seu prédio.

- Quero algo mais interessante - ele olha para apilha de provas que está no banco de trás, e eu entendo o recado.

- Eu te ajudo, eu te ajudo.

Dou risada, e ele me acompanha, e se aproxima, deixando sua mão se enroscar no meu cabelo.

- Vamos para a casa da Alisha - sugiro - e aí nos vamos com eles amanha cedo.

- Não quer ficar sozinha comigo? - ele beija minha bochecha.

- Quero, você sabe que eu quero - o puxo para mim - mas, nós precisamos chegar cedo amanhã.

Ele dá um sorriso - tudo bem, vamos subir, eu arrumo minhas coisas, e nós vamos para a casa da Alisha.

Eu o ajudo a tirar suas coisas do carro, e levar para o seu apartamento, ele abre a porta, e pede para mim colocar na sua mesa.

- Prontinho, professor, prevejo que vou vir alguns dias sem ver você.

Amor á segunda vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora