Uma semana depois.
- Amisha, a terra está te chamando.
Alisha estrala o dedo na frente do meu rosto em busca de atenção.
- O que foi? - perguntou, olhando para ela.
- A mamãe ainda não voltou, será que aconteceu alguma coisa?
Ela pergunta, e eu abro um sorriso de lado - até parece que você não conhece nossa mãe, certeza que deu a louca nela, e ela convenceu o pai a ficar mais um tempo, ou algo relacionado a isso.
- O pior é que eu sei disso, e isso me frusta.
- Ali, o que devo a honra de te receber na minha casa? - pergunto divertida.
- Vim ver você oras, não pode? - ela abre um sorriso - e queria saber se você topa sair comigo.
Dou uma olhada, para ela - depende.
- Eu sabia que você ia falar isso - ela diz divertida - mas, eu quero que você vá comigo nas lojinhas de bebês.
Abro um sorriso na hora, adorava ir comprar coisas de bebês.
- Só vou pegar minha bolsa.
Corro para o meu quarto, e procuro a minha bolsa, dou uma olhada nela para ver se está tudo dentro, e volta para a sala correndo.
- Vamos?
Ela se levanta do sofá, e me abraça de lado - faz tempo que eu não te vejo animada desse jeito.
- Pelos meus sobrinhos, eu sempre vou estar bem, eles são os amores da minha vida
- Eu sei, bem como é isso.
Alisha dá um sorriso, e vamos para seu carro.
- Esse não é o deu carro - comento para ela.
- é do Fred, ele me emprestou hoje.
Ela me olha, e sorri, ligo o rádio do carro.
- Ali, posso te perguntar um coisa?
- Claro, é sobre o que?
- Sobre homens - Alisha dá risada - não ri.
- Sou péssima nesse assunto, você sabe - ela me olha - o único homem que eu tive foi o Fred, e eu estou casada com ele até hoje.
Ela fala, e seus olhos brilham.
- Como você lidou com o ciúme?
Ela me olha - Foi complicado, principalmente no começo sabe - ela dá um pausa - mas, eu não sentia ciúmes porque ele fazia alguma coisa, mas porque eu era insegura.
- O que o Fred fazia?
- A gente conversava - ela me olhou - ou ele pedia ajuda pra você - ela sorri - mas, a gente nunca brigou por causa de ciúme, ou ficou sem se falar.
Olho para baixo, eu não precisava explicar o porque eu estava perguntando aquilo, ela sabia o porque.
- Você e o Fred, assumiram o compromisso cedo?
Ela me olhou - Quer a verdade? - faço que sim - eu e o Fred viramos amigos, e aos poucos fomos se aproximando, ele me mostrava as coisas, e eu confiava nele, ele me fez confiar nele, ele sempre estava do meu lado, me provocando, me fazendo feliz, até que começamos a ficar, mas demorou para a gente assumir compromisso.
Eu lembra disso, lembra muito bem, Fred sempre esteve lá, ao lado dela.
Fazia uma semana que eu não via Pietro, e eu droga, estava sentindo falta dele, de conversar com ele, de ter ele ao meu lado.
- O que eu devo fazer?
- Em relação ao Pietro?
Ele pergunta, e desce do carro, e ela enlaça seu braço no meu.
- Eu dei um fora nele, Alisha.
- Eu sei, o que você fez - atravessamos a rua - acho que você devia procurar ele.
- Porque eu? E não ele?
- Porque você está sentindo falta dele, e coisa e tal.
- Não, quero ter nada com ele.
Ela respirou fundo - Amisha, mesmo assim, você quer ser amiga dele ou sei lá o que você quer, vai falar com ele - pega aquele aparelhinho - e manda uma mensagem, ou liga.
- E o que eu vou falar?
Alisha me encara divertida.
- Amor, vem aqui ficar comigo, estou morrendo de saudades - fecho a cara - ou, Pietro, não temos nada, mas você topa vir aqui em casa, e transar comigo, minha cama tá sentindo sua falta, ou ainda melhor - me solto dela - Pietro, quero conversar com você, vamos marcar alguma coisa, para gente se resolver - cruzo os braços na frente do meu peito - vamos, Amisha, cade aquela menina corajosa? - nem olho para ela, continuo a andar - vou tentar a última então.
- Melhor nem tentar.
Ela dá de ombros - Pietro, vem aqui em cá, e aí você continua dizendo a verdade.
Alisha me puxa para ela, e me abraça.
- Odeio ficar assim - resmungo, ainda abraça com ela.
- Acontece, agora - ela se animou - vamos fazer compras.
Dou risada, e entramos em um loja cheia de roupinhas de bebês, e Alisha fica atenta a tudo, nada de cores definidas ainda, mais sim corres neutras, que menina ou menino pode usar. Quando acabamos nossas compras, voltamos para o carro, e decidimos que vamos almoçar.
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Amor á segunda vista
Genç Kız Edebiyatı#15 - saudade Somente aquele que é o outro, nos mostra como verdadeiramente somos. - Amor à Segunda Vista