sessenta e dois.

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Amisha.

Acordo sentindo um carinho em meus cabelos, e eu abro os olhos lentamente, até me acostumar com a claridade.

Sinto uma pontada na cabeça.

Mas, não é só a cabeça que doí.

Meu coração também, parece que ele foi partido em milhões de pedacinhos.

Os carinhos no meu cabelo continuam, me fazendo quer fechar os olhos e dormir.

- Toma esse remédio.

Alisha fala baixinho, e me mostra os comprimido, eu solto um suspiro.

- Já deixei uma toalha no banheiro, e você já pode ir tomar banho, e tem café pronto, quando você descer.

- Já é segunda?

Ela dá um risinho.

- Não, cópia, ainda é domingo.

Eu fungo, e me levanto da cama, com o olhar atento de Alisha.

- O que foi?

Pergunto para ela.

- Nada.

- Tem certeza?

- Aham - ela sorri - estou prestando a atenção se você não vai cair, ou vomitar, ou alguma coisas.

- Não vou fazer nada, prometo.

Eu entro no banheiro, e tiro minha roupa, e deixo a água quentinha escorrer pelo mu corpo e cabelo, demoro no banho, e isso faz com que eu me desperte, saio enrolada na toalha, e vou em busca de uma roupa, me visto, penteio meu cabelos, e dou uma olhada no espelho.

Eu estava acabada, horrível.

Desço para a cozinha, e encontro Alisha comendo.

- Oi.

Falo, e me sento ao lado dela, que coloca uma xícara de café para mim.

- Tomou o remédio? - faço que sim - então, come um pouco.

Dou um suspiro, e começo a comer, Alisha está quieta.

- Cadê o Fred e as crianças?

Ela abre um sorriso - foram dar uma volta.

- Domingo.

- Domingo.

Ela abre um sorriso.

- Ansiosa, para voltar para a sua vida amanhã?

- Nem me lembre disso - dou um suspiro - mas, vai ser bom, para eu me distrair.

- Vamos, curtir seu último dia da sua folga forçada.

Deixo um sorriso escapar.

- Não estou no clima de curtir.

Alisha dá risada.

- Porque?

- Porque, o que?

Ela ri de novo.

- Vou dar uma subida, qualquer coisa, me grita.

- O mesmo para você.

Fico tomando meu café, e logo meus pensamentos voltam para ontem, e eu ainda não estava acreditando que eu o tinha perdido, eu o perdi por minha culpa, eu devia ter explicado, ou qualquer outra coisa, mas eu não devia ter feito o que eu fiz.

- Não vou ligar para ele - digo para mim mesma - não.

- Você está com uma mania de falar sozinha.

Amor á segunda vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora