Três dias depois.
- Tá tudo pronto?
Pergunto para a Alisha.
- Tá - ela sorri - já reservei o restaurante, você vai de carro né? - assenti - então, está tudo pronto, cópia.
- Você acha que está exagerado?
Pergunto.
- Talvez, depende do ponto de vista.
- Mas, você acha que ele vai gostar?
Ela me encara - sim, ele vai.
Nós tínhamos montado um plano para o aniversário do Pietro, só que eu estava insegura do que ele ia achar sobre.
- você só precisa conseguir a chave do apartamento dele.
- Esse é o problema - resmungo.
- Porque?
- Eu não vou ver ele esse dias.
- Vocês tem dias marcado para se verem?
- Não, é que ele tá resolvendo um negócios de documentação.
Alisha me olha, e dá risada - vai com ele.
- Eu não posso - ela me encara curiosa - na verdade, eu posso, só não quero ir.
- E, porque, não?
- Porque ele está levando uns documentos para umas faculdades para fazer uma pós, e se eu for junto ele vai pedir para ver cursos para graduação.
- Isso é ruim?
- Não, eu acho super legal, ele se importar e tal, mas eu tenho medo de querer fazer uma faculdade, e depois me arrepender.
- Não vejo problema nisso, cópia - ela da uma pausa - eu tranquei minha faculdade.
- Eu sei, mas eu quero fazer uma e terminar.
Ela dá um sorriso - então, o que você vai fazer?
Dou um suspiro, pelo visto fugir da faculdade, não ia dar certo, já que eu tenho que fazer meu plano dá certo.
- Vou ligar para ele, e avisar que eu vou junto com ele.
- Isso aí, animo, cópia.
Mostro a língua para ela.
- O Fred aceitou de boa vontade ir no restaurante?
- Não - ela dá um sorrisinho sapeca - aí fizemos um combinado.
- Posso saber qual?
- Coisas de adultos.
Faço uma careta para ela, que se levanta.
- Vai resolver seus problemas, porque essa é tua parte, porque a minha eu já fiz.
- Tá parecendo um trabalho de escola, que cada um faz uma parte.
- A diferença, é que essa vai dar super certo.
Ela dá uma piscadinha para mim.
Assim que saio da sala de Alisha, vou para a minha sala, ligo para Pietro e aviso que vou ir junto com ele na faculdade,e aí sim, volto para o trabalho.
- Até que enfim.
Me viro, e Pietro está ali, me esperando.
- O que você tá fazendo aqui?
Pergunto.
- É assim, que você faz, quando eu te faço uma surpresa?
- Não - dou um sorriso de lado - eu só fiquei surpresa, aqui é longe do seu trabalho.
- Eu sei, sai mais cedo hoje - ele se aproxima de mim - e como você me ligou, falando que ia junto comigo, resolvi fazer uma surpresa.
Mordo meu lábio, e dou uma risadinha.
- Quero receber surpresas mais vezes.
- Quem sabe, princesa.
Eu me aproximo dele, e dou um selinho em seus lábios.
- Amisha.
- Desculpa, não resisti.
Falo, fingindo uma falsa inocência.
- Sei, sei, princesa.
Enlaço meu braço no dele, e vamos caminhando.
- Gostei da localização dessa faculdade.
- Posso saber o motivo?
Ele dá uma aperto firme em minha cintura.
- Fica pertinho do meu trabalho, e eu posso vim de dar um beijinho todos os dias.
- Beijinhos? O que a gente combinou?
- Eu disse, beijinhos? - ele faz cara de bravo - desculpa, quis dizer abraços.
Mando um beijo para ele, que nega com a cabeça, sorrindo.
- Vem vamos entrar - digo, puxando ele.
- Que ansiedade.
Nós entramos na faculdade, e fomos direto para a secretaria, e tinha uma fila.
- Aqui é bonito.
- é mesmo, deve ser muito bom estudar aqui.
A moça da secretária chama ele, que pega alguns papeis e paga alguma coisa.
- Vem aqui - ele aponta para a sala - tenho que preencher isso aqui.
Ele me mostra uma folha, nós se sentamos, e ele começa preencher as folhas.
- Para que tanta coisa?
Pergunto, para ele.
- Não sei - ele olhou para folha - questão burocráticas, talvez.
Dou risada, deixa eu ver, pego a folha da sua mão, e dou uma olhada nas suas perguntas.
- Tem perguntas, que não fazem sentido aqui.
Devolvo a folha para ele, que termina de preencher, e entrega para a moça da secretária.
- Você vai conseguir.
Aperto a mão dele.
- Sim, eu vou - ele suspira fundo - o que você quer fazer agora?
Dou uma risadinha para ele.
- Acho que devemos ir comer, porque nós merecemos.
- Então, vamos.
Caminhamos pelas ruas, até decidirmos em comum acordo, onde iriamos comer.
- Esse parece tão bom.
- Você só tá dizendo isso, porque ele tá cheio de frufrus, e coisas fofinhas.
Ele sussurra baixinho no meu ouvido, encaro ele.
- Não fala isso.
- é a verdade, Amisha.
- Vamos comer aqui.
Digo, e puxo ele pela mão, que resmunga.
- Oi, boa noite, uma mesa para dois.
A moça, nós leva para um mesa, e nós entrega o cardápio.
- Viu só tem comida gostosa.
- Você não presta.
Eu pisco para ele, e ele chama o garçom para fazermos os pedidos, e esperamos o mesmo chegar para comermos.
- Pelo amor de Deus, isso é horrível.
Eu faço uma careta concordando com ele, então ao invés de comermos enrolamos com a comida, até decidirmos irmos embora.
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Amor á segunda vista
Literatura Feminina#15 - saudade Somente aquele que é o outro, nos mostra como verdadeiramente somos. - Amor à Segunda Vista