trinta e três.

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Três dias depois.

- Tá tudo pronto?

Pergunto para a Alisha.

- Tá - ela sorri - já reservei o restaurante, você vai de carro né? - assenti  - então, está tudo pronto, cópia.

- Você acha que está exagerado?

Pergunto.

- Talvez, depende do ponto de vista.

- Mas, você acha que ele vai gostar?

Ela me encara - sim, ele vai.

Nós tínhamos montado um plano para o aniversário do Pietro, só que eu estava insegura do que ele ia achar sobre.

- você só precisa conseguir a chave do apartamento dele.

- Esse é o problema - resmungo.

- Porque? 

- Eu não vou ver ele esse dias.

- Vocês tem dias marcado para se verem? 

- Não, é que ele tá resolvendo um negócios de documentação.

Alisha me olha, e dá risada - vai com ele.

- Eu não posso - ela me encara curiosa - na verdade, eu posso, só não quero ir.

- E, porque, não?

- Porque ele está levando uns documentos para umas faculdades para fazer uma pós, e se eu for junto ele vai pedir para ver cursos para graduação.

- Isso é ruim?

- Não, eu acho super legal, ele se importar e tal, mas eu tenho medo de querer fazer uma faculdade, e depois me arrepender.

- Não vejo problema nisso, cópia - ela da uma pausa - eu tranquei minha faculdade.

- Eu sei, mas eu quero fazer uma e terminar.

Ela dá um sorriso - então, o que você vai fazer?

Dou um suspiro, pelo visto fugir da faculdade, não ia dar certo, já que eu tenho que fazer meu plano dá certo.

- Vou ligar para ele, e avisar que eu vou junto com ele.

- Isso aí, animo, cópia.

Mostro a língua para ela.

- O Fred aceitou de boa vontade ir no restaurante?

- Não - ela dá um sorrisinho sapeca - aí fizemos um combinado.

- Posso saber qual?

- Coisas de adultos.

Faço uma careta para ela, que se levanta.

- Vai resolver seus problemas, porque essa é tua parte, porque a minha eu já fiz.

- Tá parecendo um trabalho de escola, que cada um faz uma parte.

- A diferença, é que essa vai dar super certo.

Ela dá uma piscadinha para mim.

Assim que saio da sala de Alisha, vou para a minha sala, ligo para Pietro e aviso que vou ir junto com ele na faculdade,e aí sim, volto para o trabalho.

- Até que enfim.

Me viro,  e Pietro está ali, me esperando.

- O que você tá fazendo aqui?

Pergunto.

- É assim, que você faz, quando eu te faço uma surpresa?

- Não - dou um sorriso de lado - eu só fiquei surpresa, aqui é longe  do seu trabalho.

- Eu sei, sai mais cedo hoje - ele se aproxima de mim - e como você me ligou, falando que ia junto comigo, resolvi fazer uma surpresa.

Mordo meu lábio, e dou uma risadinha.

- Quero receber surpresas mais vezes. 

- Quem sabe, princesa.

Eu me aproximo dele, e dou um selinho em seus lábios.

- Amisha.

- Desculpa, não resisti.

Falo, fingindo uma falsa inocência.

- Sei, sei, princesa.

Enlaço meu braço no dele, e vamos caminhando.

- Gostei da localização dessa faculdade.

- Posso saber o motivo?

Ele dá uma aperto firme em minha cintura.

- Fica pertinho do meu trabalho, e eu posso vim de dar um beijinho todos os dias.

- Beijinhos? O que a gente combinou?

- Eu disse, beijinhos? - ele faz cara de bravo - desculpa, quis dizer abraços.

Mando um beijo para ele, que nega com a cabeça, sorrindo.

- Vem vamos entrar - digo, puxando ele.

- Que ansiedade.

Nós entramos na faculdade, e fomos direto para a secretaria, e tinha uma fila.

- Aqui é bonito.

- é mesmo, deve ser muito bom estudar aqui.

A moça da secretária chama ele, que pega alguns papeis e paga alguma coisa.

- Vem aqui - ele aponta para a sala - tenho que preencher isso aqui.

Ele me mostra uma folha, nós se sentamos, e ele começa preencher as folhas.

- Para que tanta coisa?

Pergunto, para ele.

- Não sei - ele olhou para folha - questão burocráticas, talvez.

Dou risada, deixa eu ver, pego a folha da sua mão, e dou uma olhada nas suas perguntas.

- Tem perguntas, que não fazem sentido aqui.

Devolvo a folha para ele, que termina de preencher, e entrega para a moça da secretária.

- Você vai conseguir.

Aperto a mão dele.

- Sim, eu vou - ele suspira fundo - o que você quer fazer agora?

Dou uma risadinha para ele.

- Acho que devemos ir comer, porque nós merecemos.

- Então, vamos.

Caminhamos pelas ruas, até decidirmos em comum acordo, onde iriamos comer.

- Esse parece tão bom.

- Você só tá dizendo isso, porque ele tá cheio de frufrus, e coisas fofinhas.

Ele sussurra baixinho no meu ouvido, encaro ele.

- Não fala isso.

- é a verdade, Amisha.

- Vamos comer aqui.

Digo, e puxo ele pela mão, que resmunga.

- Oi, boa noite, uma mesa para dois.

A moça, nós leva para um mesa, e nós entrega o cardápio.

- Viu só tem comida gostosa.

- Você não presta.

Eu pisco para ele, e ele chama o garçom para fazermos os pedidos, e esperamos o mesmo chegar para comermos.

- Pelo amor de Deus, isso é horrível.

Eu faço uma careta concordando com ele, então ao invés de comermos enrolamos com a comida, até decidirmos irmos embora.

Amor á segunda vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora