No outro dia acordo cedo, e pela raridade dos últimos dias, eu estou em casa, dou um sorriso por isso, e vou ao banheiro, faço minhas necessidades, e coloco uma roupa, hoje era meu primeiro dia de trabalho desde que tive que fazer uma pausa forçada por causa do meu pé.
Desço, e vou para a cozinha tomar um café, minha mãe aparece.
- Oi sumida - ela beija minha bochecha.
- Oi, mãe.
- Eu vi na televisão que está transito no caminho que você pega.
A não, não, não e não. E não estou pronta para passar na frente da casa do Pietro.
- Tem outro caminho?
Ela me encara confusa.
- Tem o caminho da casa do seu namorado - ex, falo mentalmente - não sei outro.
- Então, tá.
Eu tomo café, e pensei na possibilidade de ir a pé, mas meu pé não ia aguentar, então pensei em ir de ônibus, mas logo descartei essa possibilidade.
- Vou indo, então, antes que trave o outro caminho.
Pego minhas chaves, e minhas coisas, e dou uma olhada se eu não esqueci meus documentos, e vou para o meu carro.
- Amisha - minha mãe grita - você vai voltar para casa ou vai para a casa do seu amigo?
Qual o problema da minha mãe de falar toda hora no Pietro? Hoje, não era um dia bom para isso.
- Não, mãe, venho para casa.
Ela sorri, e entra para dentro de novo, e eu vou para a rua, e realmente, o dia não estava dos melhores hoje, chego na rua do Pietro, e dou uma olhada no prédio, e como as coisas podiam ter sido diferentes, dou um suspiro, e ligo o rádio.
- Vamos animar - digo para mim mesma - nada de sofrer.
Cheguei na empresa em cima da hora, por causa dos congestionamento, assim que chego vou direto para a minha sala, e começo a por em ordem as coisas, e dou um suspiro.
- Que dia excelente.
Digo irônicamente, e continuo com a papelada, coisas no -email, e por aí vai.
- Bom dia.
Minha amiga, Amora diz entrando na minha sala.
- Oi.
- Vim te trazer um presente.
Agora, o dia ia ficar bom.
- E eu espero que você goste.
Ela me entrega o presente, e eu abro o embrulho com o maior cuidado, por ela me disse que quebra, deixo uns chocolates caírem, e tiro um porta retrato.
- é uma foto?
- Sim, você vai amar essa foto.
Ela diz.
E quando eu viro, e vejo a foto, meu coração se acelera, a foto que ela tinha colocado, foi a foto no dia em que eu e o Pietro brigamos na balada, para ser mais exata no beijo que ele me deu.
- Porque essa foto?
Pergunto, e ela abre um sorriso.
- Porque vocês dois formam um casal muito lindo.
Droga, hoje ia ser o dia.
- Obrigada.
- Eu sabia que você ia amar - ela diz animada, e vem me abraçar - e ainda também que você voltou, estava morrendo de saudades.
- Eu também.
Abraço ela apertado, eu estava morrendo de saudades dela. Quando ela sai da sala, e pego um chocolate, e começo a comê-lo.
- O que eu vou fazer com essa foto?
Pergunto, para mim mesma, pego o retrato na minha mão, e fico olhando a foto, a foto estava linda. Mas, agora ela não tinha mais sentido.
- Vou guardar.
Digo, para mim mesma.
- Ele é meu melhor amigo, e vamos ser padrinhos da filha da Ali, e uma ora ou outra vamos ter que se entender, então vou guardar pelos velhos tempos.
E por que eu não quero te esquecer, e estou torcendo para que nós se resolvêssemos.
Passo o dia inteiro no trabalho, meu almoço foi na minha sala, mas pelo menos compeçou, agora tudo estava em ordem, e amanhã, eu colocaria a mão na massa, quando enfim, vou embora sigo para uma faculdade que tinha pedagogia.
- Oi quero ir na secretária.
Falo para o segurança que esta na porta, e ele me libera, vou na secretária, e que quero fazer a inscrição, eles me dão uma folha para que eu possa preencher, devolvo para eles e pago um valor.
- A prova é nessa quarta.
- Obrigada.
E eu tinha que ter enrolado para fazer a inscrição, sim.
Vou direto para casa, e me em forno no meu quarto, tiro meu porta retrato da bolsa, e coloco na minha mesa do lado da minha cama.
- É, eu sinto tua falta.
Dou um suspiro, tomo um banho, e decido pegar um livro para ler.
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Amor á segunda vista
Romanzi rosa / ChickLit#15 - saudade Somente aquele que é o outro, nos mostra como verdadeiramente somos. - Amor à Segunda Vista