sessenta e quatro.

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Conforme os dias foram passando, as coisas foram acontecendo, vou citar alguma delas.

Eu passei na faculdade, o resultado saiu na semana passada, e eu não podia estar mais feliz.

Alisha estava completando oito meses de gestação. O  bebê, tá chegando.

E, hoje, finalmente, depois de quase um mês sem ver Pietro, eu ia vê-lo.

Não que eu não tivesse visto ele antes, mas nos não conversamos, e nem ficamos próximos, não que ficaríamos hoje, porque ele está mantendo uma certa distância de mim, e eu o entendo, mas eu queria tanto que ele falasse comigo, eu sentia tanto a falta dele.

Alisha e Fred, queriam fazer um almoço, de comemoração, e só chamaram a família, só que encheu, e aí eles resolveram fazer outro só com nós, os padrinhos do baby, a garotinha ainda não tinha nome.

Entro no restaurante, ansiosa, e para a minha completa surpresa, Pietro já está com Ali e Fred, eles estão em uma conversa animada, me aproximo da mesa, e os comprimento.

- Oi, meu casal - eu me sento na cadeira vaga ao lado de Pietro - Oi.

Ele dá um sorriso de lado - tudo bem?

Alisha e Fred nós encaram.

- Sim, e com você?

- Eu to bem também.

Ele abre um sorriso.

- Amisha, entrou na faculdade - Fred diz, já que nós dois ficamos em silêncio.

Pietro vira seu olhar, e abre um sorriso, e tinha um brilho em seu olhar, orgulho? talvez.

- Parabéns, que curso vai fazer?

Eu abro um sorriso.

- Pedagogia.

- Você vai mesmo seguir a área?

- Pretendo - mordo o lábio - mas, estou aberta a possibilidades.

- Você podia dar uma dicas para ela, sobre a faculdade, e coisas assim.

Alisha disse intrometendo, e eu dou sorriso, Pietro também sorri.

- Claro, sempre que você precisar - ele dá uma pausa - você vai fazer onde?

- na mesma que você fez.

Ele abre um sorriso - quando você estiver os nomes dos professores me fala que eu te dou a dicas.

- Estamos orgulhosos dela.

Fred diz, e eu abro um sorriso tímido.

- Eu também estou orgulhoso de você.

Pietro diz, e meu coração se acelera.

Ele está orgulhoso de mim, ai meu deus.

- Vamos comer?

Todos assentimos, e Pietro chama o garçom, fizemos o pedido.

- Qual era o motivo do encontro?

Eles abriram um sorriso.

- Nenhum.

Olhamos para eles, e eles caem na gargalhada

- Queríamos ficar juntos, conversar com vocês.

- Vocês queriam ver se nós dois íamos se matar.

Pietro olha para mim, e depois, assente.

- Isso é verdade?

Fred e Alisha assentem, e eu solto um suspiro.

- Vocês deviam confiar na gente - dou uma pausa - somos adultos, sabemos nos comportar.

Pietro dá risada.

- Não sabemos não.

- Estamos se comportando.

Eu retruco, ele só me olha e dá um sorriso zombeteiro.

- Tá bom - Fred diz - chega, já vimos que vocês estão em paz.

- Então, nós podemos comer.

Pietro diz, enquanto observa o garçom por os pratos na mesa.

- Amor, veio muito.

Alisha diz, e eu olho para o prato dela.

- Ué, você tá doente? - ela me olha - você come está quantidade tranquila.

Pietro fica atento.

- Eu só não estou sentindo fome esses dias.

- Você falou com o seu médico?

Pergunto, ela nega.

- Ela vai falar - Fred diz - mas, ela vai comer nem que foi um pouquinho.

Começamos a comer, e meu olhar fica em Alisha, que quase não come nada, olho pra Pietro, que dá um sorriso de lado para mim.

Alisha diz vai ao banheiro, e assim que ela sai.

- Você devia levar ela no médico.

Pietro diz, primeiro que eu.

- Eu sei, vou levar, só estou esperando para ver se ela volta ao normal.

- Ela não quer comer, pode prejudicar o bebê.

Fred sorri - A bebê está bem, ela foi no médico ontem.

- Porque você não falou que ela está assim?

- Ela não me deixou entrar - ele diz resmungando - pode esperar, vou levar ela no médico.

Alisha volta, e nós pedimos a sobremesa, que ela passa, fico de olho em Fred, nós comemos a sobremesa, e em seguida, eles vão embora.

Fico com Pietro, que ainda está terminando de comer.

- Você acha que é grave?

Ele me olha, e nega.

- Deve ser ansiedade, ou pode ser uma infecção ou até mesmo alguma coisa da gravidez.

Olho para ele esperançosa.

- Você acha? - ele assente - quero que ela fique bem, e o bebê também.

Ele abre um sorriso - eu também.

Ficamos nós olhando.

- Você vai querer mais alguma coisa?

Ele vai querer fugir de mim, fico triste.

- Não.

Ele pede a conta para o garçom, nos pagamos, e caminhamos juntos para fora do restaurante.

- Como anda a vida?

- Tranquila - olho para ele - e você muito trabalho?

- Sim, últimas semanas de aulas, estou na correria.

- Boa sorte, então - olho para o lado - quer uma carona?

- Eu vim de carro, mas obrigada.

Ele se aproxima de mim, e dá um beijo em minha bochecha.

- Eu to indo, se cuida.

- Tchau.

Eu sussurro, e ele se vai.









Amor á segunda vistaOnde histórias criam vida. Descubra agora