Conforme os dias foram passando, as coisas foram acontecendo, vou citar alguma delas.
Eu passei na faculdade, o resultado saiu na semana passada, e eu não podia estar mais feliz.
Alisha estava completando oito meses de gestação. O bebê, tá chegando.
E, hoje, finalmente, depois de quase um mês sem ver Pietro, eu ia vê-lo.
Não que eu não tivesse visto ele antes, mas nos não conversamos, e nem ficamos próximos, não que ficaríamos hoje, porque ele está mantendo uma certa distância de mim, e eu o entendo, mas eu queria tanto que ele falasse comigo, eu sentia tanto a falta dele.
Alisha e Fred, queriam fazer um almoço, de comemoração, e só chamaram a família, só que encheu, e aí eles resolveram fazer outro só com nós, os padrinhos do baby, a garotinha ainda não tinha nome.
Entro no restaurante, ansiosa, e para a minha completa surpresa, Pietro já está com Ali e Fred, eles estão em uma conversa animada, me aproximo da mesa, e os comprimento.
- Oi, meu casal - eu me sento na cadeira vaga ao lado de Pietro - Oi.
Ele dá um sorriso de lado - tudo bem?
Alisha e Fred nós encaram.
- Sim, e com você?
- Eu to bem também.
Ele abre um sorriso.
- Amisha, entrou na faculdade - Fred diz, já que nós dois ficamos em silêncio.
Pietro vira seu olhar, e abre um sorriso, e tinha um brilho em seu olhar, orgulho? talvez.
- Parabéns, que curso vai fazer?
Eu abro um sorriso.
- Pedagogia.
- Você vai mesmo seguir a área?
- Pretendo - mordo o lábio - mas, estou aberta a possibilidades.
- Você podia dar uma dicas para ela, sobre a faculdade, e coisas assim.
Alisha disse intrometendo, e eu dou sorriso, Pietro também sorri.
- Claro, sempre que você precisar - ele dá uma pausa - você vai fazer onde?
- na mesma que você fez.
Ele abre um sorriso - quando você estiver os nomes dos professores me fala que eu te dou a dicas.
- Estamos orgulhosos dela.
Fred diz, e eu abro um sorriso tímido.
- Eu também estou orgulhoso de você.
Pietro diz, e meu coração se acelera.
Ele está orgulhoso de mim, ai meu deus.
- Vamos comer?
Todos assentimos, e Pietro chama o garçom, fizemos o pedido.
- Qual era o motivo do encontro?
Eles abriram um sorriso.
- Nenhum.
Olhamos para eles, e eles caem na gargalhada
- Queríamos ficar juntos, conversar com vocês.
- Vocês queriam ver se nós dois íamos se matar.
Pietro olha para mim, e depois, assente.
- Isso é verdade?
Fred e Alisha assentem, e eu solto um suspiro.
- Vocês deviam confiar na gente - dou uma pausa - somos adultos, sabemos nos comportar.
Pietro dá risada.
- Não sabemos não.
- Estamos se comportando.
Eu retruco, ele só me olha e dá um sorriso zombeteiro.
- Tá bom - Fred diz - chega, já vimos que vocês estão em paz.
- Então, nós podemos comer.
Pietro diz, enquanto observa o garçom por os pratos na mesa.
- Amor, veio muito.
Alisha diz, e eu olho para o prato dela.
- Ué, você tá doente? - ela me olha - você come está quantidade tranquila.
Pietro fica atento.
- Eu só não estou sentindo fome esses dias.
- Você falou com o seu médico?
Pergunto, ela nega.
- Ela vai falar - Fred diz - mas, ela vai comer nem que foi um pouquinho.
Começamos a comer, e meu olhar fica em Alisha, que quase não come nada, olho pra Pietro, que dá um sorriso de lado para mim.
Alisha diz vai ao banheiro, e assim que ela sai.
- Você devia levar ela no médico.
Pietro diz, primeiro que eu.
- Eu sei, vou levar, só estou esperando para ver se ela volta ao normal.
- Ela não quer comer, pode prejudicar o bebê.
Fred sorri - A bebê está bem, ela foi no médico ontem.
- Porque você não falou que ela está assim?
- Ela não me deixou entrar - ele diz resmungando - pode esperar, vou levar ela no médico.
Alisha volta, e nós pedimos a sobremesa, que ela passa, fico de olho em Fred, nós comemos a sobremesa, e em seguida, eles vão embora.
Fico com Pietro, que ainda está terminando de comer.
- Você acha que é grave?
Ele me olha, e nega.
- Deve ser ansiedade, ou pode ser uma infecção ou até mesmo alguma coisa da gravidez.
Olho para ele esperançosa.
- Você acha? - ele assente - quero que ela fique bem, e o bebê também.
Ele abre um sorriso - eu também.
Ficamos nós olhando.
- Você vai querer mais alguma coisa?
Ele vai querer fugir de mim, fico triste.
- Não.
Ele pede a conta para o garçom, nos pagamos, e caminhamos juntos para fora do restaurante.
- Como anda a vida?
- Tranquila - olho para ele - e você muito trabalho?
- Sim, últimas semanas de aulas, estou na correria.
- Boa sorte, então - olho para o lado - quer uma carona?
- Eu vim de carro, mas obrigada.
Ele se aproxima de mim, e dá um beijo em minha bochecha.
- Eu to indo, se cuida.
- Tchau.
Eu sussurro, e ele se vai.
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Amor á segunda vista
ChickLit#15 - saudade Somente aquele que é o outro, nos mostra como verdadeiramente somos. - Amor à Segunda Vista