A Mulher do Chefão - 1° Livro (PAUSADA)

25° Capitulo

Acordo com uma baita dor de cabeça, e um enjôo muito forte, estou em um quarto escuro, de novo não, mais uma vez eu não aguento.

Quando entram no quarto onde estou, e eu me espanto, sério isso?

Jade: Carla? - me espanto, faz tanto tempo que não a vejo, mais é claro, ela não iria deixar isso assim.
Carla: já tava em tempo de acorda né gata, eu tava contando os dias pra isso acontecer, tu não sabe o quanto eu sofri quando o Coringa me expulsou do morro por tua culpa - nesse momento ela me deu um tapa no rosto - sabe o que eu passei? Não né, claro que não, passei vários perrengues, apanhei, fui estuprada, mais tudo que eu passei você  vai passar em dobro - eu não conseguia falar nada, só chorar em silêncio no canto da parede - quem era pra ta no teu lugar era eu, mais ele te preferiu, e se ele não vai ficar comigo, também não vai ficar com mais ninguém, agora fica aí e reza bem muito pra Deus perdoa teus pecados, por que quando eu volta novamente vai ser pra te mandar pro inferno. E antes de procurar seu celular, já dei um fim nele.

Ela fala e sai, escuto ela trancando a porta por fora, eu sei que meu amor vem me tirar daqui, de repente sinto uma ânsia de vômito, e solto tudo ali mesmo.

O medo e angustia já tomava conta de mim, só de pensar o que ela pode ta sofrendo já me deixava louco.

Luan: iai Pedro? Já deu pra ver alguma coisa porra? - soco a mesa enquanto falo.
Pedro: calma aí chefe, num é mágica não, tô dando o meu melhor, só que o sinal do celular dela ta muito fraco, mais uns cinco minutinhos e da certo. - sento e baixo a cabeça esperando.
Gabriel: esse maldito vai se arrepender do dia que nasceu, pode ter certeza Luan.
Davi: vai sim, vai sobrar nada pra contar história.
Luan: vlw galera, eu sei que posso contar com vocês.
Pedro: consegui, o sinal vem de uma estrada de areia a uns 25 minutos daqui, com certeza ela deve está em uma casa abandonada perto de lá.
Luan: É agora, não sei quantas pessoas tem lá, leva mais cinco homens meus, vamo pegar minha mulher e matar o desgraçado que fez isso.
Gabriel/Davi: É agora.

Saímos do prédio com tudo, eu vou no meu carro com o Gabriel e o Davi, o outro carro vai atrás da gente, cada minuto que passa, quando mais andamos mais longe parece, só quero encontrar minha menina bem, sem ela eu não vivo.

Quando entramos na estrada de areia avisto dois moleques brincando, paro com o carro do lado deles.

Luan: algum de vocês sabe me dizer se tem alguma casa abandonada por aqui perto?
Criança : tem tio, lá dentro daqueles matos, mais ninguém anda lá, tem uma loira bruxa que diz que vai matar a gente se ver nois brincando lá perto.
Luan: aé, pois obrigado aí.

Estaciono o carro e descemos.

Luan: eu vou na frente com o Mendes e vocês vem atrás dando escolta, tiro só se eu mandar.
Segurança : OK Sr. Paiva.

Começamos a andar tentando fazer o máximo de silêncio, estamos acostumados com Tudo isso, mais agora é diferente, é a vida da minha branquinha em jogo. Avisto a casa de longe.

Luan: olha vocês ficam aqui, só quando eu der sinal vocês apareçam, eu vou sozinho.
Gabriel: não irmão, a gente vai contigo.
Luan: eu sei o que tô  fazendo, vocês ficam. Me dê cobertura.

Gabriel e os outros somente assente com a cabeça, eu saiu e coloco minha arma no quadril, quando chego em frente a casa vou até a porta velha de madeira e Bato, Bato, Bato e ninguém aparece. Quando escuto uma voz que é familiar. Olho para cima de mim e essa voz sai de um alto falante.

Xx: eu sabia que o príncipe vinha em busca da princesa - escuto a gargalhada e aquilo me da arrepios sombrios.
Luan: olha, eu não sei quem é você, eu só quero minha mulher e tudo fica bem - escuto outra gargalhada da suposta voz.
Xx: sério que tu não sabe? E todas as fodas que tu me fodeu lá na boca no teu escritório, era pra tu ser meu coringa, e essa maldita te tomou de mim - não, não pode ser, Carla...
Luan: olha Carla, tudo isso é passado, abre essa porta pra mim, vamos conversa, solta minha Jade, teu problema é comigo.
Carla: claro que não, meu problema é com ela, ela que se meteu lá no morro, se meteu na nossa vida, era pra me está contigo e ela me tirou esse privilégio, se tu não vai ficar comigo, com ela você também não vai.
Luan : não faz nenhuma besteira Carla, por favor.

Quando termino de falar escuto o disparo.

arrombo a porta com tudo, meu Deus, minha mulher, quando entro na sala escuto outro disparo que vem da parte de de cima, subo as escadas com tudo, quando entro no quarto a cena que vejo me acaba, minha branquinha com a mão tentando estacar o sangue que vem de sua barriga, e a Carla do outro lado com a arma na boca, ela se suicídio, não vou ter a honra de matar essa desgraçada ela mesmo fez isso, corro pra Jade, ela já ta pálida como a neve.

Luan: minha branquinha já vamos pro hospital, fica comigo por favor - nessa hora vejo o Gabriel e Davi entrar no local e se assutar com o que ver.
Jade: eu... Tô... Com sono Luan - ela fala com dificuldade e aquilo acaba comigo.

Boto ela no meu colo e saiu, correndo dali, entro no banco de trás com ela e deito no meu colo, gabriel entra logo em seguida no banco de motorista.

Luan: Gabriel voaa, minha branquinha ta perdendo muito sangue, minha vida não pode morrer Gabriel. - falo chorando.
Gabriel: tenta manter ela acordada, vou aqui na velocidade da luz.

Em menos de 15 minutos chegamos no hospital, consegui mater a Jade acordada, assim que chegamos enfermeiros vieram logo com a maca e levaram minha vida.

Já se passaram horas e nada de notícia da minha mulher, estou na sala de espera, já ta todo mundo aqui, Larissa, Dayane, Minha mãe, mãe da Jade, Gabriel e Davi não sairam do meu lado. Eu tô acabado por dentro e por fora, se ela não sobreviver não tem pra quê eu ficar vivo nessa terra, ela é meu oxigênio.

Continua...