O assustador placar

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Naquela noite, Meara ganhou mais um ponto, embora não tivesse visto, porque dormira com Ny. Ela abriu os olhos, vendo todo o tecido ao seu redor e respirando fundo o odor macio ali. Ela estava nua ainda, e deu-se conta disso. Nua, e coberta precariamente da cintura para baixo com um lençol branco. Não havia o que esconder mais, pensou Meara, Ny tinha a visto toda. E ela começava a confiar em Ny.

Sentou-se na cama e ouviu então risinhos vindo do banheiro. Risos gentis, confortáveis, quase risos de criança. E, por cima, a voz de Ny, elogiando. Ouviu passos, e então, viu o rosto de Ny aparecer pela porta de seu banheiro pessoal.

- Minha bela adormecida acordou. - Comemorou a alien. - Como está se sentindo?

- Estou... - "envergonhada por estar nua na sua cama" - ...bem.

- Venha. - Esticou a mão. - O banho vai ser aqui comigo hoje.

- Com... você. E com...

- É Lana. - Ny disse. - Ela dormiu aqui. Veio pra cama depois que você já tinha dormido.

Meara pensou, e pensou de novo. Não, ela não queria tomar banho com Lana, mas também tinha apanhado já e sabia que não era bom e nem confortável. Não era algo que ela queria de novo, e teimosias ali, terminavam mal. E, bom, era com Lana, ou no maldito banheiro coletivo.

Levantou-se, segurando o cobertor, e Ny sorriu, percebendo a confusão.

- O cobertor fica. - Avisou.

- Tudo bem. - Meara concordou, constrangida, afastando o cobertor do corpo e lembrando-se que Ny já tinha visto tudo, e que não deveria ser idiota o suficiente para fazer cenas por isso. - Já estou largando.

Deixou o corpo de fora, cobrindo-se com as mãos precariamente, e passou por Ny, indo para o banheiro dali. Lana estava nua, e quando viu Meara ali, se cobriu toda também.

- Lana. - Ny chamou a atenção dela. - Não precisa disso.

- Desculpa. - Lana suspirou, ficando corada com seus cabelos ruivos queimados embaixo do chuveiro, e foi abaixando as mãos, mostrando seus peitos quase inexistentes e sua nudez baixa lisa demais.

- Boa menina. - Elogiou Ny, lembrando que aquilo ali valia um ponto por obediência. - Vamos, entre. - Ny empurrou o corpo de Meara, permitindo ainda ela se cobrir.

Meara ficou morta de vergonha, quando foi empurrada para baixo do chuveiro junto com Lana, e começou a se molhar, quase grudada na outra menina nua e sorridente demais da conta.

- Ny, posso usar aquele? - Lana apontou para um sabonete roxo e brilhoso em cima de uma pilha de coisas de banho em um compartimento dentro do chuveiro.

- Quer o roxo? - Ny perguntou. - Claro, minha criança. Venha aqui com a Ny.

Ny puxou Lana para perto e começou a esfregar a menina, e Meara abriu os olhos demais com as mãos cinza de Ny passando pelo corpo de Lana com muito conhecimento do que estava fazendo.

- Assim não, Ny. - Lana reclamou com a cara de choro, envergonhada por Meara ver tudo aquilo.

- O que eu falei? - Ny perguntou gentil. - Seja boazinha.

As mãos longas da alienígena foram para o meio das pernas de Lana e lhe tocaram ali, esfregando entre seus lábios com sabão demais. E Ny não tinha vergonha alguma, por isso esfregava mesmo, para ficar limpo, de maneira que até o corpo de Lana balançava com o movimento, mas sem machucar a menina. Lana olhava pro lado, com a boca fechada, como se aquilo fosse comum mas ela ainda não gostasse.

- Deixa eu ver o bumbum. - Ny virou Lana de lado e enfiou a mão ali, lavando-a entre as nádegas com atenção.

- Ui! - Lana ficou na ponta dos pés, incomodada. - Ny!

AuroraOnde histórias criam vida. Descubra agora