Pov Dinah
Eu corri entre aquelas pessoas que mais pareciam um borrão na minha frente. Assim que cheguei no meu destino, agarrei o imbecil que estava tentando agarra minha namorada a força, pela blusa, o afastando dela. Ele me olhou assustado, mas depois sorriu malicioso. Nojento!
-Veio se juntar à nós, gatinha!- isso só me deixou com mais raiva.
-Cala a boca seu inútil!- segurei na gola da sua camisa trazendo ele para mais perto do meu rosto.- você nunca mais encoste um dedo na minha namorada, está me ouvindo.- aumentei o aperto em sua camisa e ela riu mais ainda. Otário.
-Calma, amor!- ouvi minha namorada dizer, porém a última coisa que eu sentiria no momento era calma.
-Essa vadiazina é sua namorada?- ele só pode está brincando com a sorte.- eu tenho nojo de vocês, lésbicas. Vocês acham que um dedo consegui satisfazer uma mulher!? Mulher precisa disso aqui ô!- disse apontando para o seu projeto de pênis coberto pela sua calça.
-Você chamou minha namorada de que, seu filho da puta?
-De vadia. Você e ela são duas vadias nojentas!- cuspiu no meu rosto.
-Eu vou te mostrar quem é a vadia aqui!
Não dei nem tempo dele pensar e acertei um soco certeiro em seu nariz, fazendo o sangue descer na hora.
Ela jogou sua cerveja para longe e avançou para cima de mim. Desferindo socos e mais socos, que eu conseguia desviar já que ele estava bêbado. Aproveitei sua distração e acertei outro soco, so que agora foi no seu olho esquerdo. Ele gritou de dor, e veio para cima de mim com mais raiva, agarrou no meu cabelo me deixando imovel pela dor. Aproveitou e acertou um soco na minha boca, logo senti o gosto de sangue descer.
A raiva me dominou, então eu fui para cima dele como um leão defende sua matilha. Cobrindo sua cara com socos e mais socos. Minhas mãos sangravam, de tantos socos que eu dava naquele nojento.
-Vagabunda!- ele gritou assim que atingi um chute na sua barriga.
Não sei quanto tempo ficamos nessa, só sei que alguns braços me puxaram para trás tentando me tirar de perto do cara. Eu me debatia e tentava acertar chutes nele, que estava ajoelhado no chão por conta do chute que levou no seu estômago. Logo outras pessoas se meteram no meio e ajudaram ele a focar de pé.
-Você vai me pagar, sua puta!- ele disse já de pé. Eu iria rebater porém o desgraçado acertou um belo chute bem no meio das minhas pernas.
Eu cai de joelhos no chão. Minha visão ficou turva, uma dor enorme me dominou. Sabe quando você sente que tem um mundo a sua volta mais você não consegue raciocinar por tamanha dor? Era isso que eu estava sentindo no momento. Lágrimas involuntárias teimavam em rolar pelas minhas bochechas.
-Amor, amor?- Mani me sacudia pelos ombros mas eu não conseguia responder. Nenhum som saia da minha garganta.- Dinah, tá me ouvindo?- eu só conseguia balançar a cabeça.- vem eu vou te levar para minha casa.
Pov Normani
Quando aquele asqueroso acertou um chute no meio das pernas dela, eu fiquei apavorada. Sei que aquilo doia muito, dava para perceber pois ela logo caiu no chão. Eu corri para ajuda-la. Isso tudo era culpa minha. Ela só brigou para me defender.
Não demorou muito e as meninas se aproximaram de onde nós estávamos. Dinah continuava abaixada com a mão entre suas pernas. Ally queria nos levar para casa, mas eu disse que eu ligaria para um táxi e iria para minha casa.
[***]
Paguei o taxista e sai do carro, ajudando Dinah a caminhar com dificuldade até a porta da minha casa, já queela era maior do que eu.
Com muito esforço, nós duas subimos as escadas que levava para o segundo, em silêncio, já que estava tarde e todos provavelmente já estavam dormindo.
Dinah ficou sentada na minha cama, enquanto eu caminhei até o meu closet, para pegar roupas limpas e o kit de primeiros socorros, para cuidar dos ferimentos que tinham em seu rosto, graças aquele monstro.
- Vem, amor! Eu vou cuidar de você!- sentei ao seu lado na cama e a ajudei a trocar de roupa. Também troquei a minha e logo comecei a cuidar dos seus machucados.
Agora ela está sentada com as costas grudadas na cabeceira da minha cama, enquanto eu limpava o pequeno corte que estava no canto direito do seu lábio.
- Ai, Mani!- ela gruniu assim que eu pressionei com um pouco mais de força o algodão molhado com o álcool no canto da sua boca.
-Se você ficar parada, vai doer menos.- continuei limpando seu rosto e sentir seu olhar sobre mim.
-Doi muito!- ela choramingou manhosa e eu sorri com sua birra.- você não precisa fazer isso, Mani. Eu posso cuidar de mim sozinha. Ai!- apertei mais um vez o algodão na sua boca.- eu já te dei trabalho demais por uma noite.- ela disse encarando seus dedos que estavam repousados em seu colo. Tão linda!
-Ei, amor!- toquei seu queixo suavemente, fazendo ela me encarar.- deixa eu te dizer uma coisa. Não importa as dificuldades que aparecem no caminho, eu sempre estarei ao seu lado para te ajudar. Eu escolhi você, eu amo você. Eu escolhi ser sua amiga, seu menina, sua namorada. E se depender de mim, eu serei sua por toda vida. Porque eu te amo!
-Eu amo você, Normani Kordei!- então ela sorriu. O sorriso mais lindo do mundo e me puxou para um beijo. Não era um beijo caloroso e com pressa. Era um beijo calmo e carinhoso. Nossas bocas se tocavam com carinho e maestria.
Então ela me puxou para o seu colo, juntando os nossos corpos. O nosso beijo carinhoso se transformou em um beijo com pressa e necessidade, cheio de calor e tesão. Suguei seu lábio inferior e suguei sua língua. Quando comeceia rebolar em seu colo ela gruniu de dor.
-Droga!- acabei esquecendo que ele tinha levado um chute entre as pernas. Deixei alguns selinhosem seus lábios e levantei do seu colo.
-Acho melhor irmos dormir. - coloquei as coisas de volta no closet, apaguei a luz do quarto e me deitei ao seu lado.- Boa noite, Di!
-Boa noite, amor!- me aconcheguei em seus braços e logo adormeci.
Hey gente!
Como estamos?
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Casais camren/norminah (g!p)
أدب الهواةOnde Camila e Lauren são um casal. São amigas de Ally, que é a unica do grupo que tem responsabilidade e acompanha sua amigas nas baladas para traze-las em segurança para casa. E Dinah a solteirona que se encanta por Normani em uma de suas noites n...