Kiff geralmente não era a pessoas que elaborava os planos que nós usávamos no trabalho de campo, mas pelo tempo que tínhamos ele teve uma ótima ideia. Eu ainda me sentia mal pelo o que tinha acontecido no hospital e isso só me motivava. Eu precisava terminar aquele trabalho da melhor forma possível afinal uma pessoa tinha morrido devido às lesões causadas por uma surra.
– Você tem certeza de que essa ideia vai funcionar? – Perguntei para Kiff. Estávamos em frente a Pegasus e eu esperava pelo táxi que me levaria até o aeroporto.
– Eu peguei essa ideia de um filme. Pode ser que dê certo – falou Kiff.
– Morgan já está no aeroporto?
– Está sim – falou Kiff – Eve e Gray também já estão lá. Só falta você.
Meu celular vibrou e eu vi que era uma mensagem de Holly.
– Quem é? – Perguntou Kiff.
– É Holly. Ela continua em frente à casa de Max. Ela disse que ele jogou a mala dentro do carro, mas ainda não.
– Espero que ela tome cuidado – falou Kiff.
– Eu vou dizer a ela que você desejou boa sorte.
– Não! – Falou Kiff alterado.
– Porque? Ela vai gostar de saber que você se preocupa e quando você chamar ela para sair vai ser mais fácil para ela dizer sim.
Kiff então olhou para baixo e fez uma expressão triste. Foi então que eu percebi que Holly já tinha dito não.
– Você chamou ela pra sair – falei afirmando e Kiff confirmou com a cabeça – sinto muito.
– Não tem problema, quem ia querer sair com um nerd como eu – falou Kiff.
– Muitas pessoas Kiff. Todo mundo é nerd em alguma coisa. Você é nerd do computador, eu sou nerd da contabilidade forense. Não precisamos ter vergonha de ser bons.
– Por falar nisso – falou Kiff tentando mudar de assunto – eu estou de olho no celular de Rupert como você me pediu. Acessei o celular dele pelo Microbot que você instalou e assim que eu tiver uma novidade eu te aviso.
– Muito obrigado Kiff. Você está me fazendo um grande favor – falei vendo o táxi parar na minha frente.
– Você fica me devendo uma.
– Fico sim – falei entrando no táxi pedindo que me levasse até o aeroporto.
– Boa sorte – falou Kiff se aproximando da janela – vou encontrar vocês quando tudo terminar.
– Te vejo lá – falei sentindo um frio na barriga. Depois do que tinha acontecido no sábado com Rupert era difícil não ficar nervoso em sair disfarçado.
Morgan caminhava lentamente pelo aeroporto. Em uma das suas mãos puxava uma mala vermelha de rodinhas e na outra ela tinha seu celular ao qual ela acessava alguns e-mails antes de uma importante viagem. Morgan estava com óculos escuros e usava uma saia justa que ia até acima do joelho. Usava uma blusa branca abotoada que modelava seu corpo. Ela usava um batom vermelho vibrante e ela tinha um sorriso no rosto. Todos olhavam para ela enquanto ela cruzava o LAX de ponta a ponta.
– Ele já chegou ao aeroporto? – Perguntou Morgan colocando o celular na orelha. Ela falava com Holly.
– Nós estamos a caminho – falou Holly seguindo Max Winterbotham – estamos quase chegando.
Holly tinha ido até a casa de Max para garantir que ele ia até o aeroporto e foi o que ele fez. Max estava a caminho do aeroporto e Holly o seguia discretamente. Não era muito difícil devido a quantidade de carros na rua.
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Príncipe Impossível (ROMANCE GAY)
RomanceGriffin era um jovem rapaz que acabar de entrar na Pegasus uma empresa de investigação particular como Contador Forense, onde tinha com ele uma equipe era formada por cinco pessoas. Gray Forbes, Eve Mallory, Kiff Sullivan, Holly McQueen e Morgan Pro...