Desde o ataque Gray e eu estávamos separados. Não literalmente. Na verdade, me refiro aos quartos de hospital em que fomos colocados. Quando a ambulância chegou a casa de Gray eles nos trouxeram até o hospital onde Gray trabalha e desde então eu não o vi. Fazia algumas horas desde o ataque e eu tinha acabado de acordar de uma cirurgia no ombro pela facada que Jake me deu. O relógio na parede do quarto marcava pouco mais das três da tarde de domingo. Esse tinha sido um fim de semana muito louco. Tanta coisa aconteceu. Foi tudo tão rápido e eu ainda tentava processar.
A porta do quarto estava fechada, mas podia ver que haviam dois policiais parados. Ninguém tinha falado comigo. Não tinha visto absolutamente ninguém desde que fui trazido ao hospital. Não vi Eve, nem Holly e nem a pobre Morgan. Fico imaginando o que ela não deve estar sentindo nesse momento.
Estava cansado de ficar deitado naquela cama e eu queria ver Gray. As pessoas passavam curiosas tentando olhar dentro do meu quarto, mas ninguém entrada. Meu celular estava no meu apartamento e tudo o que me restava era me levantar e procurar por ele. Minha mão esquerda doía um pouco devido a agulha que levei e o meu ombro estava enfaixado impossibilitando que eu o movesse por completo. Joguei o lençol que me cobria para o lado e me levantei conseguindo me sentar na cama. Estava tomando soro na veia, mas não me incomodei em puxá-la antes de calçar meus chinelos e me levantar da cama e ir até a porta. Abri a porta para sair, mas os policiais entraram na minha frente.
– Onde você vai? – Perguntou um dos policiais.
– Vou procurar meu namorado – falei dando dois passos, mas eles me impediram.
– Preciso pedir que volte para seu quarto – falou um deles impedindo com os braços.
– Não. Eu estou bem – falei tentando passar, mas ele me segurou e me empurrou para trás.
– Me solta! – Falei alto e todos em volta olharam para mim.
Vi que do meu lado direito um homem caminhou até nós.
– Podem deixa-lo sair – falou o homem se aproximando. Percebi que era Stan. O detetive que Eve me apresentou noite passada. Ele estava cuidando do caso do Escultor.
– O que é isso? Eu sou a vítima aqui. Porque estão me tratando como se eu fosse um criminoso?
– Desculpa. Esses caras não novos e além do mais você é testemunha do que aconteceu. Nós não sabemos ainda toda a história por trás desses ataques e precisamos garantir sua segurança para que ele seja encerrado.
– Tudo bem – falei respirando fundo e seguindo pelo corredor.
– Que isso não se repita – falei seguindo pelo corredor.
– Onde você vai? – Perguntou ele caminhando ao meu lado.
– Estou procurando Gray.
– Ele está no fim do corredor no quarto doze – falou Stan caminhando ao meu lado.
– Obrigado – falei indo até o quarto dele.
Ao chegar na porta haviam dois policiais parados, mas como o detetive Holloway estava comigo eles não se importaram que eu entrasse. Abri a porta e vi Gray deitado na cama. De pé logo a frente dele estava Gordon.
– Griffin? Você acordou? – Perguntou Gordon com um sorriso.
– Sim – falei me aproximando da cama de Gray. Ele estava dormindo – como ele está?
– Ele ainda está anestesiado – falou Gordon – ele não quebrou o braço, mas eu precisei fazer uma cirurgia nele para conseguiu colocá-lo de volta no lugar. Ele vai ficar bem, só precisa descaçar.
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Príncipe Impossível (ROMANCE GAY)
RomanceGriffin era um jovem rapaz que acabar de entrar na Pegasus uma empresa de investigação particular como Contador Forense, onde tinha com ele uma equipe era formada por cinco pessoas. Gray Forbes, Eve Mallory, Kiff Sullivan, Holly McQueen e Morgan Pro...