A noite passada foi reveladora. Devia me sentir culpado pelo o que aconteceu porque eu sei dentro de mim que não fiz o que fiz pensando no trabalho ou no plano. Fiz por puro prazer. Fiquei atraído por Rupert e me entreguei a ele por completo. O mais estranho de tudo é que todo esse tempo pensei que tinha encontrado a felicidade com Gray e nunca pensei que pudesse sentir com outro homem que eu sentia por ele. Me sentia da mesma forma com Rupert. Me senti relaxado e estranhamente reconfortado em seus braços.
Estava deitado de lado pensativo. O relógio do meu celular marcava pouco mais das nove horas da manhã de sábado. Havia algumas ligações de Gray. O recado que deixei com Holly foi diferente do que fiz. O combinado era eu ir para meu apartamento, mas acabei em um hotel com Rupert. Sentia o corpo dele pressionado no meu. Sua perna carinhosamente jogada sobre as minhas e seus braços me envolvendo. Ele ainda dormia. Sentia sua respiração na minha nunca e um ronco bem baixinho.
O quarto estava pouco iluminado, mas eu estava sem sono. Tinha tanta coisa em minha cabeça naquele momento. Já tinha dormido o que precisava durante a noite e estava a mais de uma hora acordado apenas pensando. Não tinha coragem de me mover ou me levantar porque era gostoso de sentir Rupert daquele jeito em mim e eu não queria acordá-lo. Estávamos os dois de cueca com o cobertor cobrindo até a cintura. A mão esquerda de Rupert estava jogada por cima de mim e repousava em meu peito me pressionando para trás.
Peguei meu celular novamente e o destravei vendo as cinco ligações de Gray da noite passada. Havia também uma mensagem no meu aplicativo. Gray perguntava onde estava, se algo tinha acontecido e que hora eu chegaria em casa. A última mensagem dele foi ás sete da manhã – ESTAREI DE PLANTÃO HOJE CEDO – junto a mensagem o símbolo de um coração.
Ignorei as ligações e as mensagens dele e coloquei o celular de volta no criado mudo. Rupert suspirou atrás de mim e mexeu seu corpo me abraçando mais forte.
– Bom dia – falou ele quase que cochichando.
– Bom dia – falei sentindo ele deslizar sua mão de meu peito até minha barriga subindo até a minha cintura. Ele levantou um pouco o corpo e deu um beijo na minha bochecha.
– Como você dormiu? – Perguntei sentindo ele acariciar minha barriga e minha cintura.
– Nunca dormi tão bem na minha vida – falou ele subindo a mão pelo meu braço – e você?
– Dormi bem. Apesar de ter acordado cedo, dormi bem.
– E você ficou deitado aqui comigo todo esse tempo?
– Sim. Você disse que nunca tinha passado a noite com outro homem antes e eu não quis estragar para você.
– Obrigado – falou ele me puxando me fazendo deitar de costas. Ele colocou a mão no meu peito e desceu até minha barriga – muitas noites como essa irão acontecer agora que estamos namorando.
– Eu não disse sim para seu pedido – falei olhando nos olhos dele.
– Não faça eu me humilhar – falou Rupert acariciando meu rosto – a noite não foi boa para você? Eu fiz algo que você não gostou.
– Você foi maravilhoso – fale levando a minha mão até o rosto dele puxando-o para perto do meu para que pudesse beijar seus lábios. Um selinho demorado – o problema não é você. Sou eu. Vou acabar te decepcionando. Sabe... eu não sou a pessoa que você pensa que sou. Se você se envolver comigo você se decepcionar ao descobrir.
– Não vou não – falou ele limpando o canto da minha boca com o dedo. Estava sujo com sua baba.
Rupert levou sua mão até minha barriga e olhou para mim
VOCÊ ESTÁ LENDO
Príncipe Impossível (ROMANCE GAY)
RomanceGriffin era um jovem rapaz que acabar de entrar na Pegasus uma empresa de investigação particular como Contador Forense, onde tinha com ele uma equipe era formada por cinco pessoas. Gray Forbes, Eve Mallory, Kiff Sullivan, Holly McQueen e Morgan Pro...