Tinha acabado de chegar no campus da UCLA e pedi informação para um dos alunos onde ficavam os dormitórios. Tudo parecia normal. Nenhum dos alunos parecia saber o que tinha acontecido de horrível naquele lugar. Por um lado, eu entendia o fato de Alicia querer esconder o que aconteceu com ela. Eu quase estive no lugar dela uma vez. Por outro lado, acho que é egoísmo. Seja lá quem fez isso pode fazer de novo. Se Alicia não contar o que aconteceu com ela outras mulheres daquela universidade podiam sofrer o mesmo.
Eu queria dizer que não imagino o que Gray está sentindo nesse momento, mas não posso. Eu sei exatamente como ele se sente. Meu irmão também precisava ser defendido do meu pai e eu não o fiz. Me senti impotente. Por mais que eu tenha feito de tudo para impedir que meu pai o maltratasse não foi o suficiente. Imagino que Gray sinta o mesmo quanto a irmã dele.
Não precisei procurar muito pelo prédio onde Alicia morava porque encontrei Kiff e Holly do lado de fora de um deles conversando.
– O que estão fazendo aqui de fora? – Perguntei para os dois quando me aproximei deles.
– Resolveu o que tinha que resolver? – Perguntou Holly.
– Sim. Estou bem – falei olhando em direção ao prédio de dois andares.
– Respondendo sua pergunta... – falou Kiff – Eve e Morgan estão conversando com alguns alunos. Elas não conseguiram descobrir ainda qual quarto Alicia mora.
– Porque nós não perguntamos para Alicia? – Perguntou Holly.
– Porque Alicia não quer que ninguém saiba disso, então ela não pode saber que estamos aqui investigando – falei olhando em volta arquitetando um plano.
– Olha lá Eve e Morgan – falou Holly apontando para as duas.
Eve e Holly caminhavam em nossa direção.
– Não conseguimos – falou Eve – ninguém aqui conhece Alicia e nós teríamos que entrar no prédio para procurar qual o quarto dela, mas precisa de um cartão para destravar a porta de entrada.
– Como vocês sabem que é nesse prédio que Alicia mora e não naquele outro?
– Porque aquele prédio é masculino e esse é o feminino – falou Eve apontando para o prédio.
Sem prestar atenção no que Eve dizia eu comecei a caminhar contra o fluxo de três alunas que saiam do prédio naquele exato momento. Vi que uma delas tinha destravado a porta e colocado o cartão no bolso de trás. Caminhei rapidamente até elas e esbarrei bruscamente em uma delas.
– Me desculpa – falei olhando para a garota que tinha colocado o cartão no bolso – eu estou meio perdido.
– Não tem problema – falou uma das garotas aceitando as desculpas – esse é o prédio feminino. Os homens moram aquele outro.
– Eu não sou estudante – falei forçando um sorriso – na verdade eu vim me encontrar minha irmã, mas não sei exatamente qual o quarto dela e eu estou ligando no telefone, mas ela não atende – falei olhando para o celular que estava na minha mão – talvez vocês a conheçam. Ela se chama Alicia Clarke.
– Nós não conhecemos – falou a garota olhando para as amigas que também balançaram a cabeça negativamente.
– Que droga – falei colocando o celular na orelha como se estivesse ligando para alguém – nossa mãe sofreu um acidente de carro e eu não sei o que vou fazer para avisá-la já que ela não atende o telefone – que droga Alicia.
– Não fica assim – falou a garota caminhando até a entrada do prédio – você pode procurar pelo quarto dela. Do lado de cada quarto tem o nome de cada aluno que o está ocupando – falou a garota com o cartão de liberação na mão. Ela foi até a porta e a destravou. A Trava apitou e um botão verde se acendeu.
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Príncipe Impossível (ROMANCE GAY)
RomantizmGriffin era um jovem rapaz que acabar de entrar na Pegasus uma empresa de investigação particular como Contador Forense, onde tinha com ele uma equipe era formada por cinco pessoas. Gray Forbes, Eve Mallory, Kiff Sullivan, Holly McQueen e Morgan Pro...