Não gostava de mentir. Nem para Morgan e nem para Gray, mas isso era algo que eu precisava fazer. Mentir para Morgan já era horrível e eu me sentia péssimo, mas eu não podia lidar com a verdade no momento então eu mentiria para Gray que também é algo horrível. Ele acha que estarei em casa quando na verdade vou a um restaurante encontrar um desconhecido para falar sobre a vida particular dele. Então eu menti para Morgan e me sinto mal e para arrumar isso vou mentir para Gray. Talvez essa lógica não tenha sentido, mas na minha cabeça faz.
Estava pronto para ir ao restaurante. Vesti minha melhor roupa e estava em frente ao espelho pensando nas coisas que eu diria. Tudo parecia conspirar para que eu não fosse a esse encontro, mas eu não acreditava em destino e nem em coincidências. Acho que o seu futuro depende das escolhas que você faz hoje e essa era uma decisão que eu já tinha tomado e não pretendia voltar atrás. O relógio marcava pouco mais das oito horas da noite quando meu celular tocou. Era Gray.
– Fala Gray – falei atendendo o telefone.
– O que está fazendo? – Perguntou Gray.
– Estou na cama – falei de frente ao espelho penteando meus cabelos – e você?
– Estou assistindo TV com meus filhos.
– Você sabe mais ou menos a hora que Morgan vai chegar?
– Não – falou Gray – eu disse que talvez nem volte hoje.
– Eu imaginei mesmo que existia essa possibilidade.
– Mas se eu voltar eu prometo que te ligo antes.
– Tudo bem.
– Você já comeu alguma coisa?
– Não.
– Olha embaixo do seu travesseiro – falou Gray.
Rapidamente fui até a cama e levantei o travesseiro. Tinha um bocado de dinheiro lá embaixo.
– O que é isso?
– Para você pedir algo para comer.
– Não precisava Gray.
– O que nós conversamos sobre você aprender a aceitar a ajuda das pessoas?
– Você disse que eu deveria agradecer.
– Então agradeça – falou Gray rindo.
– Obrigado você é muito gentil.
– Queria poder conversar mais, mas preciso desligar.
– Tudo bem. Tenha uma boa noite.
– Você também. Um beijo.
– Beijo – falei desligando o celular.
Agora sim eu estava pronto para ir podia ir. Peguei o dinheiro que Gray deixou para mim e coloquei em minha carteira. Ainda bem que ele tinha feito isso porque ainda não tinha elaborado um plano sobre ir a um restaurante sem dinheiro. O táxi me deixou em frente ao The Corner Blvd. Era a segunda vez que estive nesse restaurante.
Ao entrar decidi ir me sentar próximo ao bar porque além de ser perto para pegar bebidas eu tinha uma visão privilegiada de todo o ambiente. Mal tinha chegado e sentando-me junto ao balcão e eu pedi um Martini apenas para manter as aparências. Tomei um gole da bebida e me perdi na música que tocava. Olhei em volta apenas observando a movimentação para ver se via Rupert.
Alguns minutos se passaram. Acabei me perdendo em minha própria mente em meios tantos pensamentos do que vinha acontecendo em minha vida pessoal e quase levei um susto quando ela colocou a mão no meu ombro.
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Príncipe Impossível (ROMANCE GAY)
RomanceGriffin era um jovem rapaz que acabar de entrar na Pegasus uma empresa de investigação particular como Contador Forense, onde tinha com ele uma equipe era formada por cinco pessoas. Gray Forbes, Eve Mallory, Kiff Sullivan, Holly McQueen e Morgan Pro...