Estava deitado em uma praia deserta. O sol era forte e batia em meu rosto enquanto o som das ondas se quebravam bem próximos a mim. Era como se eu estivesse no paraíso. Ao redor não havia nada. Nada além de mim e a linda praia a qual eu estava. Sabia que não pertencia aquele lugar, mas não me importava. Tudo o que eu queria fazer era ficar deitado lá com meus caros óculos escuros. Costumava ter sonhos sem sentido especialmente quando passava por algumas situações estressantes durante o dia. Estava vivendo um dilema entre amor e ódio e não sabia bem como deveria me sentir com tudo isso.
As ondas continuavam a se quebrar bem próximo de mim. Era como se a cada segundo elas se quebrassem cada vez mais perto até que uma delas foi alto o suficiente para me acordar. Meu coração batia forte. O suor escorria no meu rosto. Era como se uma explosão tivesse me acordado e eu pensei que tinha sido isso até que eu percebi que era só um sonho.
O relógio próximo da minha cama marcava pouco mais das oito horas da noite. Tinha dormido a tarde toda e estava entrando noite adentro. Me sentei na cama e liguei o ar condicionado do quarto. Não sabia como seria o dia de amanhã, mas isso não me preocupava agora. Nem depois de ter dormido o que eu sentia tinha desaparecido. Foi preciso apenas lembrar o nome de Gray para me lembrar do fatídico dia.
Levantei-me da cama e fui até a cozinha. Meu celular estava em cima da mesa. Nenhuma ligação perdida e nenhuma mensagem. Confesso que esperava que Gray tivesse mandado alguma coisa como um pedido de desculpas, mas parece que ele era tão cabeça dura quanto eu. Seria difícil continuar quando nenhum de nós dois estava disposto a admitir o erro. Em um relacionamento é difícil ceder.
Olhei para a porta do apartamento e vi que tinha um papel enfiado debaixo da porta. Puxei esse papel e vi que estava preso em alguma coisa. Abra porta do apartamento e vi que tinha uma embalagem de papel. Quando eu a abri vi que tinha comida lá dentro. Peguei o bilhete e o abri.
"Caso você esqueça de comer"
Estava escrito em uma bonita letra assinado por Rachel e Oliver. Meus vizinhos. Olhei novamente dentro e vi que era comida mexicana. Percebi então que o barulho que me fez acordar foi alguém batendo na porta.
Peguei a embalagem e fui até os meus vizinhos e bati na porta. Não demorou para que Oliver abrisse a porta.
– Olá – falou Oliver sorrindo – amor ele está aqui – falou Oliver para Rachel que apareceu em seguida.
– Eu só vim agradecer a comida – falei forçando um sorriso.
– Espero que goste de comida mexicana – falou Rachel.
– Adoro – falei respirando fundo – eu só vim mesmo agradecer. Eu estava mesmo precisando comer algo.
– Nós estávamos pensando – falou Oliver olhando para a Rachel – o que você acha de nós saímos qualquer dia desses para um jantar?
– Seria ótimo. Eu vou adorar.
– Acho que você não entendeu – falou Rachel – estamos falando sobre um encontro duplo. Oliver e eu moramos aqui tanto tempo e não temos nenhum amigo. Temos colegas no trabalho, mas não temos amigos. Eu tenho notado que aquele médico tem passado muito tempo com você... posso deduzir que vocês estão namorando?
– Sim. Deduziu certo – falei confirmando mesmo sem ter certeza do que seríamos dali para a frente.
– Ótimo. Podemos marcar alguma coisa para a próxima semana então -falou Oliver.
– Sim. Eu vou falar com Gray e eu aviso vocês.
– OK – falou Rachel.
– Obrigado outra vez pela comida.
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Príncipe Impossível (ROMANCE GAY)
RomanceGriffin era um jovem rapaz que acabar de entrar na Pegasus uma empresa de investigação particular como Contador Forense, onde tinha com ele uma equipe era formada por cinco pessoas. Gray Forbes, Eve Mallory, Kiff Sullivan, Holly McQueen e Morgan Pro...