HONEY - Uma história de amor sem medidas

CAPÍTULO 19

MELINDA

Acordei de madrugada me sentindo quente.

Quente até demais até. Que cobertor era esse?

A noite passada começa a voltar na minha mente e eu percebo que dormi no sofá do Heitor, e o cobertor, era ele.

Caramba.

Minhas pernas estavam entrelaçadas as deles e eu estava deitada em seu peito e ele com a cabeça curvada em direção a mim e ambos abraçados.

Caramba.

Como é que eu dormi assim? E como me senti confortável? E principal, como ele, daquele tamanho todo, se sentia confortável?

E foi assim que eu percebi que uma parte dele parecia bem confortável entre minhas pernas.

Caramba três vezes mais.

Como eu tinha que ir no banheiro, porque sério, eu estava morrendo de vontade de fazer xixi, eu me desenrolei dele tentando uma proeza digna de uma medalha e fui em direção ao banheiro na ponta dos pés.

Depois que me aliviei e escovei os dentes com os dedos e um pouco da pasta de dentes do Heitor, aproveitei para jogar uma água no rosto e estava pronta para encará-lo.

Ou não.

Porque quando eu voltei para a sala e encarei aquele par de olhos sonolentos, meu coração falhou uma batida e me derreti toda indo em direção a ele e subindo novamente no sofá e me enrolando nele.

Era bom pra caralho.

E isso era também muito preocupante, mas deixei esse problema para a Melinda do futuro.

- Bom dia, linda. – Ele sussurrou com os olhos sonolentos e se aproximou para me beijar e eu aceitei de bom grado. Não me preocupei com bafo nem nada, eu só queria aproveitar essa nossa bolha. Quando nos afastamos, ele continuou me olhando. – Não saia assim, eu fico com saudades.

Sorri do seu charme e deixei uma trilha de beijos pelo seu pescoço. Ele aproveitou e colocou seu mão em meu cabelo e me puxou pela nuca para mais um beijo. Dessa vez um beijo que incendiou tudo de mim e eu me vi querendo mais.

Eu estava ficando louca sentindo a ereção dele ali entre nós, e comecei a me esfregar nele como se fosse uma gata no cio. O que bem parecia na hora.

Éramos beijos e sensações.

Éramos descoberta e toques.

Eu já tinha feito sexo antes e mesmo sendo envergonhada do meu corpo, eu sabia do que eu gostava. E pelo visto, Heitor estava lendo o meu corpo com a palma da mão.

Ele me tocava como se eu fosse algo precioso e eu quis chorar com isso. Quando ele tirou a blusa dele que eu usava e eu estava só de sutiã e logo depois ele tirou também, eu até pensei em esconder os meus grandes seios, mas ele me olhou com tanta devoção e os olhos em chamas.

Antes que eu pudesse pensar, ele tinha baixado sua cabeça e atacou os meus seios. Com uma mão ele apertava um enquanto se alternava entre morder e lamber o outro. E depois trocava. Ele parecia ensandecido, e eu completamente perdida em sensações.

Quando ele voltou a me beijar e seus dedos exploraram por dentro do meu short de dormir, eu comecei a ofegar. Era tão bom.

Eu resolvi ser mais ousada e explorá-lo também. Queria que ele se sentisse como eu estava. Pegando fogo e querendo explodir.

Quando vi, um estava tocando o outro, perdidos em gemidos e respiração ofegante. Eu podia sentir que ir explodir a qualquer momento.

- H-Heitor, e-eu preciso... – Eu tentei falar, mas não conseguia. Era grandioso e eu podia sentir vindo, e antes que eu me desse conta, explodi em milhão de pedaços, com a sua mão experiente ainda lá. Ele afastou minha mão do seu short e me deu um beijo rápido na boca, antes de levar sua própria mão – a que estava dentro do meu short – para a boca e lamber os dedos.

Caralho.

- Saborosa, assim como eu sabia que seria. – Ele me lança um sorriso safado e eu juro que quase desfaleço ali mesmo. – Eu preciso estar dentro de você, Mel. Mas se você não quiser, a gente não precisa seguir em frente, pode deixar para outro dia e... – O beijei, tirando essa ideia insana de sua mente. Como ele esperava que eu o recusasse? Eu ainda o queria dentro de mim.

Agora.

- Eu quero. – sorri para ele em troca, que me olhou com mais adoração do que fosse possível e levantou rapidamente para provavelmente pegar a camisinha. Quando ele voltou nem dois minutos depois, eu fiz questão de abrir e colocar nele.

Honestamente, eu morria de medo de não caber ou dele se arrepender no meio do caminho, mas eu resolvi fingir que estava calma. Que era segura de mim.

Heitor aparentemente viu o meu nervosismo e pegou a minha mão, dando um beijo nela e colocando em seu coração, antes de apoiar quase seu corpo em mim.

- A gente pode sempre deixar para outro dia.

- Não! Eu realmente quero, é que... – Ele me corta.

- Eu estou adorando cada minuto e vou adorar tudo que formos fazer. Você não vê, Mel? Eu estou me apaixonando por você. Isso se eu já não estiver completamente apaixonado já. E isso independe se você transar comigo hoje ou não.

- Eu também posso estar completamente apaixonada por você. – Sorrio e me ajeito um pouco para recebe-lo. – Por favor.

Ele acena com a cabeça, antes de me dar um beijo na testa e entrar completamente em mim. Eu me sentia preenchida. Cheia.

Completa.

Quando ele viu que eu estava confortável, começou a se mexer e eu o acompanhei.

E lá estávamos nós de novo, preso em nós mesmos. Presos entre gemidos e sussurros. Entre as palavras safadas que ele sussurrava no meu ouvido e entre sentimentos.

Era tão bom me sentir completa.

Quando chegamos ao ápice, fomos juntos e foi mais memorável ainda.

- Heitor...

- Mel...

Ambos olhando para o outro.

Apaixonados.

A felicidade inundava o meu coração.

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E AI? Gostaram?

Eu ainda estou aprendendo a escrever esse tipo de cena, gente haha, mas espero que tenham gostado, porque eu sempre faço com carinho pra vocês.

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