Capítulo 9

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Preparei uma refeição sobre o controle do Afonso, hoje armou-se em chefe.
Tivemos um jantar agradável, onde o André nos explicou que a vinda dele ainda demoraria pelo menos mês e meio, mas que ia enviar já algumas das suas coisa, Contou nos também os motivos das discussões com a Sara e o porque de cada um ficar nas suas casa.
Os olhos do Afonso brilhavam por saber que o irmão ia voltar.

- Depois deixo de jogar contigo FIFA. - brinquei com ele.

- Jogas melhor que o André, sou capaz de não te trocar nisso. - picou.

O André parecia chocado com as palavras do irmão. - Ninguém joga melhor que eu.

- Ainda não me viste jogar então. - intervi.

Acabamos e como sempre fui logo arrumar as coisas, assim que terminei subi para o meu quarto e acabei por me deitar. Bateram à porta, a esta hora não pode ser coisa boa...

- Sim?

- Posso?

- Entra. Está tudo bem, precisam de alguma coisa? - perguntei aos irmãos que me encaravam.

- Nós vamos sair, vens?

- Caso não tenham reparado já tenho pijama vestido e estava mesmo quase a adormecer. - falei como se fosse óbvio.

- Anda lá. - insistiu o André.

- Passo, desculpem.

De manhã quando acordei a Anabela e o Álvaro já estavam de saída, iam visitar os pais da Anabela. Voltei a subir e percebi que os rapazes ainda não tinham chegado. Liguei, voltei a ligar, esperei, leguei mais uma vez e de repente oiço a porta a abrir.

- Onde é que andaram?

- Por favor, fala baixo. - pediu o Afonso.

- Tivemos uma noite complicada. - comentou o André, mas este estava sóbrio. Aliás ele não bebe. Então porque é que não vieram logo para casa?

- André, podemos falar? - pedi. Depois do rapaz consentir e ajudar o Afonso a sentar se perguntei- O que é que se passou afinal?

- O Afonso contou te alguma coisa sobre uma rapariga?

- Sim, eu sei que ele anda a sair com uma rapariga...

- Não lhe quis ser desmancha prazeres e levei-o a ter com ela. Ao que parece ela tem namorado e só deu falsas esperanças ao Afonso. Começou a beber feito louco e quando fui ter com ele estava em cima da mesa a perguntar o que tinha feito para merecer aquilo. Levei-o até à praia, acabamos por adormecer no carro.

Olhei para o Afonso que estava agora com as mãos na cabeça e só gritava 'porque'.

- André, não voltes a fazer isto. Imagina que tinha sido os teus pais a dar pela vossa falta...

- Desculpa, foi só porque adormecemos. 

- Ajuda me a leva-lo para cima, que eu depois preparo qualquer coisa para nós comermos.


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