Tudo por ele. (Romance gay)

7- Ajudando o inimigo

Ele fica a olhar em todos os lados parecendo procurar algo.

Eu: não te preocupes ninguém vai nos ver conversando. Precisas de ajuda ou não?

Caio: já pedi antes e fui humilhado.

Eu: ok, não importa, vejo que não estas conseguindo resolver esses exercícios.

Caio: é verdade cara, mas vou estudar mais um pouco.

Abri minha mochila tirei meus cadernos comecei a repassar ele. No princípio estava sendo difícil, tive que usar suas táticas de jogo para conseguir explicar a ele.

3 horas depois tínhamos que sair porque a biblioteca já ia fechar.

Eu: quando terás que se apresentar para o exame.

Caio: amanhã na primeira hora.

Eu: nossa!!! você ainda não sabe a metade do conteúdo.

Ele fala meio triste.

Caio: não importa, já perdi minha vida mesmo, esse exame seria uma maneira de tentar recuperar ela, e vejo que não deu certo.

Eu: como chegaste a esse ponto cara?

Caio: prestei mais atenção no jogo do que nos estudos, acabei falhando.

Eu: são 10 da noite ainda temos tempo para estudar, o que achas?

Caio: vamos na minha casa estudar.

Eu: desculpa Caio terá que ser na minha casa, nunca dormi fora de casa não será agora.

Caio: teu pai me odeia, viste o soco forte que ele me deu.

Eu: foi bem merecido e sabes muito bem porque.

Caio: bem merecido, você ficou a me humilhar na frente da tua casa.

Eu: e você me humilha todos os dias na frente de todo mundo.

Caio: não quero discutir podemos ir estudar. E que consta uma coisa eu não pedi ajuda a você, tu mesmo se ofereceste.

Eu: quer saber cara boa sorte no teu exame..- disse me levantando.

Caio: espera aí cara, tá bom por favor me ajuda.

Eu: ok vamos para minha casa.

Subimos em seu carro em direção a minha casa, entramos pela porta da cozinha, tentando fugir do meu pai, mas aí estava ele.

Alonso: o que esse cara está fazendo aqui?

Eu: pai te apresento o Caio um colega da faculdade.

Alonso: eu sei, mas o que ele faz aqui?

Caio: desculpa senhor por ter batido no seu filho, peço desculpas, é que ele me convidou para vir na sua casa.

Alonso: convidou!!

Eu: não convidei ele, apenas vou ajudar ele a estudar só isso.

Alonso: e onde você vai dormir garoto? Pergunta no Caio.

Eu: pai por favor podes parar com isso!, pego na mão do Caio e puxo ele até o meu quarto.

Caio: pensei que teu pai ia me matar.

Eu: não ia matar você, não te preocupes. Vamos começar.

Ficamos a estudar até as 5h da manhã e minutos depois ele foi.

Quando despertei ele já não estava.

Fui para sala encontrei meu pai.

Alonso: e o teu amigo?