27- Razão de tudo.

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Eu: sim pai, estou apaixonado por ele.

Alonso: mas filho esse cara tem uma fama de só pegar garotas.

Eu: eu sei pai, mas eu estou apaixonado e ele também está por mim.

Alonso: e qual é o problema então?

Eu: ele não vai assumir seus sentimentos nunca, tem medo de perder sua carreira que está quase começando, de perder seus amigos. Não existe um jogador de futebol americano gay.

Alonso: que bobagem filho.

Eu: eu entendo ele pai. O pior é que um dos seus amigos nos viu juntos se beijando, tirou uma foto e está me ameaçando. Se eu não me afastar do Caio, ele manda a foto para todo mundo. Por isso estou evitando ele.

Alonso: que tipo de amigo é esse!

Eu: não sei o que fazer pai.

Alonso: deu para ver a cara de tristeza do Caio por você estar evitando ele. Porque você não conversa com ele. E esclareça tudo com ele.

Eu: não quero que ele perca tudo por minha causa, se isso acontecer ele vai me odiar para sempre.

Alonso: ele não vai fazer isso.

Chegou o sábado, para piorar este dia é o dia que tinha que ajudar o meu pai a trabalhar na casa do pai do Caio. A organizar a festa de casamento.

Tudo ficou muito bonito e organizado, as mesas a comida está tudo no lugar.

Lorena: Fer podes me ajudar a controlar tudo?

Eu: claro faço tudo com maior prazer.

Lorena: sei que estas fazendo isso pelo seu pai mas quero te agradecer.

Eu: não precisa, na verdade você está me fazendo um grande favor.

Lorena: como assim?

Eu: namorar com meu pai, assim ele para de pensar um pouco em mim, e vira sua atenção a mais alguém.

Lorena: não queria roubar a atenção do teu pai.

Eu: não estas a roubar nada Lorena, sabes como eu desejei que meu pai conseguisse alguém?
A minha vida inteira, não quero que ele fique sozinho quando eu não este aqui.

Lorena: então sou somente um objeto de companhia?

Eu: pode dizer-se que sim. Mas relaxa estas saindo muito bem.

Ficamos na risada e ela me abraçou.

Eu: e meu pai?

Lorena: está na cozinha.

Horas depois os convidados e os noivos chegaram, está tão bonito a festa, Valquíria estava  muito elegante. Vi Caio dançando com sua irmã e feliz, eu caminhava de um lado a outro servindo, passo ao lado da senhora Castilho.

Senhora Castilho: a festa está muito linda, a comida e o atendimento, vou felicitar o teu pai, e onde está ele?

Eu: está na cozinha senhora cuidando de tudo que falta por terminar.

Veio o Lúcio Gomes.

Lúcio: como vai meu rapaz?

Eu: bem senhor.

Lúcio: sempre ajudando seu pai?

Eu: ele necessitava.

Lúcio: e você não estuda, não tens uma carreira, quantos anos você tem?

Eu: faço 19 anos em maio, estou cursando terceiro ano de SISTEMA DE INFORMAÇÃO, na faculdade Lorenzo Vital.

Lúcio: interessante, na faculdade mas prestigiada do país, teu pai deve gastar muito dinheiro, também com negócios como esse.

Tudo por ele. (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora