29-Medo de acabar sozinho

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Caio: eu avisei a você.  Você deixou bem claro o que sentes por mim, também estou deixando bem claro os meus sentimentos por ti. Ele chuta mais uma vez minha barriga e vai embora.

Me levanto com o nariz sangrando e com dores. Vou até ao banheiro e me lavo, vou direto para casa. Caminhava pela rua até chegar no jardim da minha casa, me sentei nela olhando a rua.

Meu pai chega e se senta ao meu lado.

Alonso: aconteceu alguma coisa filho?

Eu: fui tentar jogar futebol americano, quase me partiram todos os ossos.

Alonso: você nasceu para jogar basquete. Mas não é isso que te deixa triste, conta no teu velho.

Eu: Caio vai ser pai, uma garota disse que esta grávida dele.

Alonso: uma garota! sua namorada?

Eu: não sei dizer, ele diz que não é seu filho que não vai assumir a criança.

Alonso: Caio já é maior tem 21 anos já pode tomar suas próprias decisões.

Eu: eu sei pai, mas fico triste porque ainda amo ele.

Alonso: ele não merece você filho, se merecesse não engravidaria uma garota.

Eu: na verdade a culpa é minha.

Alonso: como assim filho, ele engravidou a garota porque foi irresponsável.

Eu: eu disse a ele que não lhe amava que tudo não passou de um plano de vingança. Tinha que fazer isso se não ele estaria atrás de mim e Lino poderia mostrar as fotos para todos.

Alonso: ok, vossa história é mesmo complicada.

Eu: toda minha vida é complicada pai, parece que tudo não passa de um trágico acidente.

Alonso: já é noite o que achas de prepararmos juntos alguma coisa para comer e me contas mais sobre Caio e essa garota que está grávida.

Nós levamos caminhando para dentro de casa, quando meu pai me empurra e eu caí e escuto tiros e um carro saindo em alta velocidade.

Havia muito sangue no meu pai e fiquei em pânico, liguei a ambulância peguei ele minhas mãos estavam cheio de sangue. Ambulância chegou disse que ainda estava vivo e que precisava de atendimento urgente, subimos na ambulância direito ao hospital.

Levaram ele na sala de operações e não sabia o que estava acontecendo lá dentro, somente fiquei a chorar muito e orar para que ele não morresse.

Peguei meu celular liguei para Lorena e o Renato, liguei aos meus amigos que rápido chegaram ao hospital.

Abracei o Renato e o Anderson chorando muito.

Renato: se acalma Fer tudo vai dar certo.

Anderson: respira tranquilo e acalma-te.

Renato: liguei na polícia eles virão aqui e tens que contar tudo que aconteceu, o que viste.

Naurith: se acalma tudo vai sair bem Fer.

Eu: não quero que ele morra, não quero que meu pai morra. Minhas mãos estava cheio de sangue.

Renato: por favor levam ele para lavar as mãos e se acalmar.

Eu: não quero, vou ficar aqui, esperando notícias do meu pai.

2 horas se passaram ninguém dizia nada. Fiquei andando de um lado para o outro.

Ícaro: Fer se acalma por favor, noticia ruim chega rápido.

Eu: não consigo esperar, porque tanta demora.

Tudo por ele. (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora