14- Acidente das batatas.

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Acordei no hospital e dei conta que fiquei 3 dias apagado meu pai estava dormindo na cadeira que estava ai.

Eu: pai, pai.

Ele levantou e me abraçou.

Alonso: já passou filho, que susto você me deu, nunca mais faz o que fizeste.

Eu: o que aconteceu? Só me lembro de ter caído e não conseguia respirar, pensei que ia morrer, todo meu corpo picava.

Alonso: você comeu camarão e fui o útil daquele cara Caio que deu para você. Vou processar ele, vai pagar por ter brincado com coisa séria, quase morreste filho.

Eu: ele não teve culpa, e ele não sabia que eu sou alérgico a camarão, eu devia ter lido o pacote de batatas fritas antes de comer.

Alonso: não defenda ele, eu sei de tudo que ele fez com você toda as humilhações e brincadeira de mal gosto.

Meu pai estava furioso e parecia que ia explodir de tanta fúria.

Alonso: você é meu único tesouro, não sei o que faria sem ti.

Eu: pai acredita em mim, por favor ele não teve culpa de nada, estávamos estudando e tudo passou tão rápido por favor. Caio dessa vez não fez de propósito.

Minutos depois entra o Caio com os seus pais.

-Desculpa por interromper vocês me Chamo Victor Castilho essa é minha Esposa Sandra Castilho. O inútil do meu filho você já conhece.

Caio: não... seu pai o interrompeu.

Victor: você não fala nada Caio, antes que fique mais nervoso ainda, você não toma jeito nenhum, sempre te metendo em problemas.

Victor: Senhor peço desculpas por tudo, qualquer dano que meu filho causo ao seu, eu me responsabilizo.

Alonso: não existe dano maior de quase perder um filho, desculpa o que vou dizer, aprenda a educar seu filho, porque essa perseguição contra o Fernando já passou dos limites.

Victor: Caio depois resolveremos isso quando chegarmos em casa. Senhor Alonso acabei de chegar de viagem, vim direto do aeroporto para ca, minha filha ligou para mim contando tudo e tivemos que deixar tudo e sair correndo para cá, o hospital já está pago meu advogado resolveu isso e qualquer coisa liga para mim, aqui tens meu número-. Entregou ele um papel ao meu pai.

Eu: senhor Castilho, Caio não fez nada.

Na verdade eu queria afundar ele de uma vez, mas também não ia mentir.

Eu: foi um acidente, nós temos nossas diferenças sim, e estamos trabalhando nisso. Não sei se o senhor sabe, fomos castigados juntos e estamos trabalhando juntos e estudando juntos, como uma maneira de resolvermos nossos problemas, a batatas fritas também foi uma maneira de resolvemos nossas diferenças. Nós estávamos estudando e como a gente tinha fome, Caio saiu para comprar algo para comer, e aconteceu isso, ele não sabia que sou alérgico a camarão e eu não li o pacote de batatas. Foi isso que aconteceu, não brigue com ele.

Victor: você é um ótimo rapaz Fernando, não te preocupes não vou brigar com ele, mas nós temos outros assuntos a tratar.

Eu: o senhor ofereceu sua ajuda e quero aproveitar para pedir algo.

Victor: podes pedir meu filho.

Eu: é que Caio não sabe lavar louça, nunca lavou louça na sua vida, então ele quebrou vários pratos e copos, sei que ele não ia pedir isso para o senhor por vergonha mas gostaria que o senhor nos ajudasse a encontrar esses pratos, é muito difícil de encontrar eles.

Tudo por ele. (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora