6- Contar o que vi.

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Não precisa ficar com essa cara.- disse Caio

Eu: o que você quer cara?

Caio: rapazes peguem nele e joguem na piscina.

Os seus amigos me agarram Naurith e o Tomás tentavam me defender, mas eles eram muito. Me levantam e me jogam dentro da piscina. Todos riam de mim e tiravam fotos. Pior a água estava gelada, aquela noite estava muito fria.

Sai daí correndo chorando e humilhado como sempre, meus amigos vieram atrás de mim e fomos para casa, eles dormiram comigo. Era sábado.

Alonso: Fer não vais acordar?.- perguntou ele abrindo a porta do meu quarto.- ué vocês passaram a noite aqui nem vi a hora que chegaram.

Tomás: o senhor tem que comprar outro colchão para Fernando porque estou com dores de coluna, e com dores no pescoço.

Eu: galera não exagera por favor.

Alonso: sabes que temos que pintar a sala e outros quartos.

Eu: é hoje! esqueci completamente.

Naurith: porque não contratam um pintor.

Eu: não somos ricos e meu pai está desempregado.

Naurith: desculpa senhor.

Alonso: não precisa se desculpar.

Naurith: nós ajudamos não é Tomás?

Tomás: o que! Ele olha para Naurith// sim nós ajudaremos.

Eu: isso vai acabar em namoro, Tomás a obedecer você todo tempo.

Passamos o dia a pintar a sala, nos divertíamos muito enquanto trabalhávamos, meu pai preparou uns pratos deliciosos que Naurith disse que nunca havia provado e sugeriu que ele abrisse um restaurante, nós dançamos brincamos, pintamos nos molhamos no jardim e arrumamos, até adiantamos pintar também a cozinha. nunca me diverti tanto na minha vida, isso apagou a humilhação da festa e tudo que passei.

No final da tarde Tomás e Naurith foram para casa.

Alonso: gostei dos teus amigos Fer.

Eu: eu também gosto muito deles, embora que Naurith se comporta como uma louca.

Alonso: e como foi a festa de ontem?

Eu: foi muito boa, me diverti bastante.

Alonso: ok agora vou tomar banho, se quiseres comer, podes esquentar a comida que sobrou.

Eu: pai não sobrou nada, Tomás comeu o que restou.

Alonso: então prepara um hot dog.

Eu: pai, desculpa por tudo que te fiz passar.

Alonso: o que estas se referindo filho?

Eu: sei que tinhas tua empresa e o Lúcio fez de tudo para fundar você e até agora está fazendo isso. E isso por minha causa, por eu ter nascido e matado a mamãe.

Alonso: não fala isso Fernando, eu te proíbo de você falar isso. Não tens culpa de nada, você sempre foi meu tesouro, nunca morremos de fome porque sempre arranjo uma maneira.

Ele se aproxima e me dá um abraço.

Alonso: tudo vai ficar bem, verás que as coisas vão sair bem.

Eu: pai na festa foi muito ruim, Caio me humilhou com os seus amigos, me jogo dentro da piscina no meio da festa, todos riram de mim.

Alonso: ontem estava muito frio!
Não te preocupes você é melhor que ele não é assim.!

Tudo por ele. (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora