50 Tons - Phoebe e Sua Estória

Capítulo 3

Phoebe estaciona o carro em frente ao prédio de Zac e liga para ele:

– Oi, posso estacionar o carro dentro do prédio?

– Claro Phoebe vou avisar o porteiro.

No momento seguinte, o porteiro libera a entrada do carro de Phoebe, ela se dirige para a vaga dele, que já a está esperando. Estaciona o carro e ele abre a porta para ela.

– Não consegui ficar lá em cima te esperando.- e a abraça beijando seus cabelos. Pega a mão dela e sobem para o apartamento dele.

Abre a porta para ela entrar, o apartamento está na penumbra apenas iluminado pelas velas disposta sobre a mesa de jantar.

– Quer que eu acenda as luzes?- ela faz que não com a cabeça. Zac pega o casaquinho que ela estava vestindo e a bolsa dela , os colocando em cima do sofá da sala e a leva até a mesa para se sentar.- Eu escolhi o vinho para a gente e como eram pratos frios já os servi na mesa, tudo bem pra você?

– Claro, está maravilhoso, você é maravilhoso. - dá um sorriso para ele cheio de afeto e admiração.

– Você me deixa sem graça, menina.

Jantam praticamente em silêncio, falam de vez em quando alguma coisa sobre a viajem dele, a família de Phoebe, como os bebês estão se desenvolvendo, tentam evitar ao máximo o assunto principal antes de acabarem de comer, sabem que a conversa será longa e difícil.

Quando acabam o jantar, Zac pega a mão de Phoebe e a leva para a sala e a senta em uma poltrona.

– Posso buscar um licor pra gente?- Ela faz que sim e ele se encaminha para o barzinho em um canto da sala. Phoebe fica vendo ele se movimentar pela sala e pensando que ela deve ter muita sorte em ter um gato desses a fim dela. Zac volta com duas taças pequenas de licor de uma cor vermelha, estende para ela.- Cereja, está bom?- Ela faz que sim e Zac senta - se ao lado dela, acariciando seus cabelos. Phoebe bebe devagar se sentindo uma colegial.– Você não precisa ficar nervosa, Phoebe.- retira a taça da mão dela e a segura entre suas mãos.

– Zac, você é um homem maravilhoso, lindo, poderia ter qualquer mulher que quisesse.

– Mas eu quero você! Eu te esperei até agora, não percebe? Eu não tive nenhum relacionamento sério, desde que Carly morreu, me foquei no meu Trabalho, nos meus estudos, mas quando te conheci vi que o meu tempo havia chegado. O tempo de ser feliz e fazer alguém feliz.

– Eu sei, mas também passei por tanta coisa, amei tanto uma pessoa que simplesmente me jogou fora, e tenho medo de não conseguir superar essa dor com você e não te fazer feliz, e pior e se eu não for o que você quer? E se você me deixar amanhã, como eu fico?- Nesse momento uma lágrima solitária desce dos olhos dela, ele a enxuga com o polegar, a abraça, a trazendo para seu peito.

– Por favor, Phoebe, me deixe ficar com você, me deixe ensinar a me amar, por favor, eu juro que não vou te decepcionar. - ela solta um suspiro, Zac a afasta e pergunta olhando em seus olhos: - Você ainda o ama?

Phoebe abaixa o olhar para o pescoço dele, encarando um ponto imaginário.

–Não sei se é amor, eu sinto um pouco de raiva pelo o que ele me fez, me fez acreditar tanto nele e de um dia pro outro me dispensou de sua vida, isso dói muito ainda quando penso, já faz sete anos, mas a dor é como se fosse ontem.

– Eu sei como é, há cinco anos, quando Carly morreu eu pensei que essa dor iria durar para sempre, mas ela foi se esvaindo aos poucos, mas não consegui me ligar a mais ninguém até que te conheci. - segura o queixo dela para que ela o encare. - Você me trouxe vida novamente, se você ainda ama essa pessoa eu juro que farei você esquece-la. Diga-me sim, por favor?