Os pais de Zac chegaram dois dias depois da agressão a Phoebe, já tinham retirado as ataduras, do rosto dela, mas mesmo assim, ainda estava muito machucado, Quando Zac e os pais entram no quarto, a mãe de Zac teve que ser amparada por uma enfermeira que a levou para fora do quarto para receber atendimento.
Zac se aproxima da noiva e segura seu rosto.
– Olá, meu amor, logo seu rosto vai voltar ao normal e você vai ficar linda, como sempre foi. - lhe dá um beijo na testa.
– Como pode existir gente tão má, meu filho?- Diz Emerson – uma moça tão boa, simpática. É uma tristeza vê- La assim.
– É sim, pai. Mas ela vai melhorar e eu vou ficar junto com ela sempre. - fala apertando a mão dela.
A mãe de Zac volta e ele abraça a mãe, que ainda chora por ver a nora tão machucada.
– Que judiação, meu filho, tem que prender quem fez isso com ela.
– Sim, mãe a policia esta investigando e o pai dela tem uma equipe que está trabalhando também.
– Por que ela não tinha segurança pessoal, filho? – o pai pergunta.
– Ela não queria, nunca quis, o pai dela está muito revoltado com isso.
Ficam conversando mais um pouco até que chega uma enfermeira para realizar alguns procedimentos em Phoebe e eles saem do quarto.
Os dias se passaram com Zac vivendo como um autômato, a vida dele era trabalhar de manhã no hospital, à tarde no consultório e a noite ficava até tarde no quarto de Phoebe. Seus pais ficaram alguns dias com ele confortando e fazendo companhia, mas ele continuava triste, como se uma parte dele estivesse se perdendo. A família de Phoebe tentava anima - lo, Ava estava sempre ao seu lado, insistia para eles saírem para jantar, almoçar, porque sabia que por ele sozinho, ele não se alimentaria.
Quando os pais de Zac foram embora, ele criou uma nova rotina. Trabalhava de manhã no hospital, ia para o consultório à tarde, ia para uma academia, malhava por horas, às vezes saia com Ava ou ia à casa dos sogros, mas todas as noites, ia para o quarto de Phoebe e como tinha uma cama de acompanhante no quarto, acabava dormindo lá. Passava horas olhando para Phoebe, conversando com ela, contando como tinha sido o seu dia e as coisas que pretendia fazer quando ela acordasse. Ia para seu apartamento só para pegar roupas limpas e levar roupas sujas para lavar.
Um mês e meio depois, os ferimentos de Phoebe já haviam cicatrizado e já tinham retirado a maioria dos aparelhos dela.
– A recuperação dela está indo bem. –falava Herbert – agora é só esperar ela acordar.
Zac estava na sala dele no hospital, falando com Ava no celular, quando a recepcionista bate na porta e abre.
– Ok Ava passa aqui, vamos ao quarto de Phoebe e depois vamos almoçar.
– Dr Mitchel, tem uma senhora aqui fora, dizendo que é sua amiga, o nome dela é Karoline, posso deixa-la entrar?- Zac sabendo que impedir será pior, faz um sinal para deixá-la entrar.
Ela entra na sala com um sorriso triunfante no rosto, está vestida com um vestido vermelho, muito decotado, e uma maquiagem que provavelmente, não se usaria de dia.
– Olá, Zac, senti sua falta. - dá a volta na mesa e fica na ponta dos pés para dar um beijo em seu rosto.
– Olá Karoline, tudo bem com você? - Zac fica sem graça. – O que faz aqui?
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50 Tons - Phoebe e Sua Estória
FanfictionPhoebe sofreu uma desilusão,agora ela tem a oportunidade de seguir em frente. Uma história de amor e confiança nos sentimentos do ser amado, que nos leva a ver até onde podemos ir em nome do Amor