Capítulo 14

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O dia mal havia amanhecido, quando Zac resolveu se levantar.

Depois de um banho, se troca, pega seu carro e vai para o hospital. A ansiedade de saber como Phoebe passara a noite era muita. Cruzava as ruas de Seattle, quase desertas àquela hora da manhã, pensando o que faria dali pra frente. Phoebe tinha se tornado a sua referencia, e agora sentia- se perdido, sem saber para onde ir, como conseguirá trabalhar e viver nos próximos dias.

Ele chega ao quarto de Phoebe, cumprimenta o segurança e entra no quarto. Phoebe está tranquila, serena. Se não fosse os aparelhos e as ataduras poderia se dizer que estava dormindo.

– Bom dia, meu amor. - diz beijando seu rosto. – senti sua falta. - pega uma cadeira e a aproxima da cama dela, se senta e apoia a cabeça em sua mão. Fecha os olhos e começa a se lembrar dos momentos que viveram, uma lágrima solitária escorre por sua face, fica ali, sentindo o calor da mão dela em seu rosto e adormece.

Acorda com uma mão em seu ombro.

– Eu sabia que você estava aqui. - Fala Ava. Zac passa a mão pelo rosto e pelos cabelos, sentindo que havia dormido por horas, a mão de Phoebe ainda estava nas suas.

– Que horas são?- ele pergunta.

– Oito da manhã. Minha tia me ligou preocupada com você, não viu seu carro de manhã, tentamos ligar no seu celular e nada.

– Eu acho que ele descarregou. Eu tinha que vê-la, Ava não consegui dormir sabendo que ela estava aqui sozinha.

– Você tem que se acostumar, Zac, não sabemos quanto tempo vai durar isso, se você não se poupar, vai acabar se estressando e isso vai te atrapalhar profissionalmente.

– É, vou comer alguma coisa e ir para o consultório, preciso passar umas visitas agora cedo. Você vai ficar?

– Não vou com você, preciso tomar café também, aceita companhia?

– Claro, vamos. Empresta-me seu celular, vou ligar para Ana me desculpando.

Ele se levanta e beija o rosto de Phoebe.

– Até daqui a pouco, amor, volto para te ver mais tarde, te amo.

E saem do quarto, Zac liga para Ana se desculpando, tomam café e cada um segue a sua rotina.

Estava quase na hora do almoço, Zac estava terminando seu plantão no hospital, quando Ana chega em seu consultório.

– Olá, Zac, como você está?

– Oi Ana, bem dentro do possível, não consegui pregar o olho, me desculpe, por isso sai tão cedo de sua casa.

– Tudo bem, você vai almoçar?

– Sim, vou comer algo na lanchonete. Você estava com Phoebe?

– Sim, que tal almoçarmos juntos?

– Pode ser. Não estou com fome, mas sei que preciso me alimentar. – o celular dele que estava carregando sobre a mesa toca. Ele faz uma careta ao ver o nome no visor. Mas acha melhor atender, para não dar margem a comentários.

– Alô, Karoline, o que houve?

– Oi, Zac, eu estou preocupada com sua noiva, te ligo para saber dela e você me trata assim?

– Desculpe, mas como você ficou sabendo?

– A imprensa, não é todo dia que a filha de um magnata sofre um sequestro e quase morre.

– É infelizmente a imprensa vive disso.

– E como ela está, corre algum risco?

– Ela está em coma, com várias costelas quebradas e algumas escoriações, o desgraçado quase a matou, mas no momento ela não corre nenhum risco. Só precisa voltar do coma, só nos resta esperar, você está em Nova York?

– Não estou na Espanha, não voltei com o Theo, mas resolvi alugar uma casa aqui e trabalhar por aqui, pelo menos por enquanto. Estou com saudades de você.

– Karoline, obrigado por ter ligado, mas preciso ir, até mais. - e desliga rapidamente. - É a irmã gêmea de Carly.

– Aquela que Phoebe falou que acabou com a festa de seus pais?

– É ela ficou sabendo através da imprensa.

– Phoebe não confiava nela.

– Nem eu, mas vamos almoçar? Quero passar um pouco no quarto de Phoebe antes de ir para o consultório à tarde.

– Vamos.- Ana fala, pensando no que Phoebe falaria se soubesse que Zac continuava atendendo as ligações dessa mulher.


50 Tons - Phoebe e Sua EstóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora