Zac e Phoebe já estavam noivos há quatro meses, estavam vivendo o melhor tempo da vida deles, estavam mais do que felizes. Viam-se todos os dias, mas Phoebe só dormia no apartamento de Zac as quartas e no final de semana, acharam melhor se preservarem um pouco, para não caírem na rotina, nos demais dias iam ao cinema, teatro, jantavam fora ou mesmo a casa de Phoebe. Zac sabia que Phoebe já estava mais confiante nele e em si mesma, resolveu então abordar o assunto casamento.
Resolve aproveitar a tarde livre de uma quarta feira, para colocar seus planos em pratica. Ele liga para Phoebe.
– Oi, amor onde você está?
– Oi, Zac, estou saindo de uma loja, vim buscar algumas coisas para o Bistrô, por quê?
– Tenho a tarde livre, vamos almoçar e sair um pouco, preciso fazer algumas compras, me acompanha?
– Preciso ligar para Tia Mia, mas pelo menos almoçar com você eu posso, me espera naquele restaurante que sempre vamos ,próximo a Empresa de meu pai, Daqui uma hora e meia para você está bom?
–Claro, amor, te espero lá, beijos.
Phoebe guarda o celular na bolsa, sorrindo olhando para a caixinha que traz na mão. Havia acabado de sair de uma joalheria para pegar o relógio que havia encomendado para Zac. Dali a algumas semanas era aniversário dele, iriam para Nova York, a mãe fazia questão, ela iria dar o relógio para ele, de presente na frente da família dele. Sabia o quanto ele iria ficar feliz.
Abre a porta do carro e entra, pensado em ligar para a tia, nesse momento, a porta do passageiro abre com tudo e um estranho com um capuz na cabeça e um revolver apontado para ela, entra e se senta no banco.
– Calma aí boneca, vamos dar um passeio.- sua voz é de sarcasmo, Phoebe se atemoriza com ela e com o revolver.
– Se você quiser levar o carro, a minha bolsa, leve tudo, só não me mate, por favor.- ela implora.
– Eu quero é mais, boneca, me dá suas mãos aqui.- e puxa as mãos dela e as algema,- ainda não acabou.- venda os olhos dela e Phoebe entra em pânico, começando a chorar.- se você gritar vou te amordaçar também, agora vai pro banco de trás, que eu dirijo.- Phoebe obedece e o homem pega a bolsa dela e desliga o celular, vê a caixinha de veludo, abre, vê o relógio e ri.- perdeu.- e coloca a caixinha no bolso. Começa a dirigir, Phoebe no banco de trás, choraminga baixinho, pensando em Zac, nos pais. Quando ela não aparecer para o almoço, certamente Zac vai começar a ligar, mas o homem não vai a deixar atender o celular e provavelmente Zac vai pedir ajuda para o pai dela. Essa é sua ultima esperança, mas se antes disso ela já estiver morta?
–Me deixa sair, me solte!- grita, se debatendo no banco.
– Sua louca, para com essas pernas antes que a gente sofra um acidente. Se você cooperar te solto rapidinho, mas senão as coisas vão ficar difíceis- passa a ponta do revolver no pescoço dela, descendo até os seios, ela se apavora mais.
Vendo que não tem saída, pensa que o jeito é esperar seu pai rastrear o carro ou o celular dela. Sente que o carro para, não sabe quanto tempo ele rodou. Ela escuta a porta do motorista abrir, o homem descer, escuta- o conversando com alguém, parece uma mulher, quando ela sente que a porta do carro abre e é invadido por um perfume adocicado. Ela se encolhe no banco com medo.
– Agora você está com medo? Não tem seu noivinho aqui para te proteger e muito menos aquela bruxa da sua sogra. Vem sai, temos muito que falar.- e com um puxão está fora do carro.
Phoebe reconhece aquela voz fria, Karoline.
– Me deixa em paz, eu não tenho culpa se Zac preferiu a mim a você.
– Tem culpa sim, se você não tivesse aparecido, era comigo que ele estaria. Você com essa carinha de inocente e sonsa estragou tudo, e sei que você só tem a carinha, porque nesses últimos meses você se transformou na vagabunda dele. Mas agora acabou, eu vou acabar com você, quando acharem seu corpo, vai ser tarde demais, talvez nem encontrem e enquanto isso, vou consolar o pobre Zac, vou dar-lhe todo meu carinho e atenção, será questão de tempo, ele não mais se lembrará de você e eu vou estar lá para ele e dessa vez farei direito, ele não vai mais querer fugir de mim, porque eu vou ter um filho dele.
– Você é louca!
– O amor nos faz loucos, você não sabia?
– Além de louca, você é doente, você pode fazer o que quiser comigo, mas o meu amor sempre estará com Zac, mesmo que eu não esteja mais aqui, o meu amor vai estar no coração dele.
– Chega, sua puta, vou acabar com você.- E dá um soco no rosto de Phoebe, por estar algemada e vendada, não consegue de defender, cambaleia para trás, tropeça em suas pernas e cai batendo a cabeça no acostamento.
– Hi, acho que você nocauteou a mocinha. – diz o homem, se abaixando e verificando que ela está desacordada.
– Mas isso é pouco.- Karoline fala, e com uma fúria assassina, começa a dar pontapés nas costas, na barriga e nas coxas de Phoebe.- Isso é para você aprender a não mexer com o meu homem.- pega Phoebe pelos cabelos, batendo o rosto dela no chão, o arrastando pelo o asfalto. O homem se aproxima e a pega pelo braço.
– Vamos, ela já acabou, provavelmente nunca mais vai acordar, pelo menos economizamos munição, vamos coloca-la dentro do carro e trancar, vão demorar horas para encontra-la e ela já estará morta.
– Vamos tranca-la no porta-malas. Você pegou o celular dela?
– Peguei, vamos pegar a bolsa, trancar o carro e sumir daqui.
– Me dá o celular dela.
– Você não vai ligar essa coisa pode ter rastreador.- dá o celular para Karoline, que pega o celular, o jogando no chão e pisando nele, espatifando-o em mil pedaços.- Ah agora sim, não vão achar a menina nunca.
O homem pega Phoebe no colo, toda ensanguentada, Karoline abre o porta-malas e ele a coloca lá dentro. Ele entra no carro e o dirige para dentro da vegetação, Karoline fica na estrada, esperando, próximo ao carro dela, minutos depois o homem volta com as chaves do carro e a bolsa de Phoebe, os entregando a Karoline.– Vão demorar em achar o carro, só se alguém resolver fazer as necessidades lá dentro do mato. – Ela pega os objetos com olhar confiante.
– Ainda bem que usamos luvas e não deixamos nenhuma digital, quando chegar ao hotel, vou queimar todos os documentos dela e esperar o momento certo de procurar Zac.- Entram no carro e saem rápido, deixando Phoebe machucada e desacordada.
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50 Tons - Phoebe e Sua Estória
FanfictionPhoebe sofreu uma desilusão,agora ela tem a oportunidade de seguir em frente. Uma história de amor e confiança nos sentimentos do ser amado, que nos leva a ver até onde podemos ir em nome do Amor