Capítulo 2

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Era sábado, Phoebe estava no Aeroporto, no saguão de desembarque aguardando Zac, quando ela o vê recolhendo sua bagagem , dá um suspiro, não se lembrava de como ele era bonito, e principalmente hoje, parecia até mais, com uma calça Jeans preta e uma jaqueta de couro preta também, seus cabelos ondulados estavam um pouco mais compridos cobrindo sua nuca e na frente um pouco mais baixo dando uma aparência de homem sério, como ele está gato, ela pensa e antes que ele percebesse o olhar dela, Phoebe começa a mexer no celular se fazendo de distraída.

– Phoebe- Zac a chama, ela levanta a cabeça sorrindo. Zac se aproxima mais, largando o carrinho de bagagens de lado e a abraçando, ela se deixa abraçar. Com seus um e sessenta e oito de altura, ao lado dele, sentia-se menor ainda. Ele a afasta um pouco para olha-la com aqueles lindos olhos cor de caramelo.- Você está linda.- lhe dá um beijo no rosto e ela cora um pouco, ele ri- Senti sua falta.

– Eu também. Como foi a viagem?

– Bem dormi quase o voo todo.

– Está com fome? Podemos comer algo no Bistrô depois te levo em casa.

– Pode ser, só não quero que você se sinta minha motorista, podemos passar em casa deixar as malas e pegar meu carro.

– Não tem problema algum, também estou com fome, não tomei café em casa. Vamos?

– Sim.- a solta, pega o carrinho de bagagens, com a outra mão, abraça os ombros dela , Phoebe estremece com esse toque.- Está com frio?

– Não, tudo bem e seus pais estão bem?

– Sim, falei que havia conhecido uma mulher linda e da próxima vez que for vê-los, vou leva-la para conhecerem.- Phoebe dá um meio sorriso. – E sua cunhada e os bebês?

– Estão ótimos você precisa ver os bebês, são lindos.- Phoebe fala com entusiasmo.

– Poxa, até que enfim vejo você empolgada, pensei até que estava triste por vir me buscar.

Ela para e o encara e vê uma sombra de tristeza em seu olhar. Leva a sua mão até a face dele e o acaricia sentindo sua barba que já começa a crescer. Ele vira o rosto e beija a palma da mão dela.

– Não pense assim, por favor.- ela pede- Ainda me sinto no meio do furacão e as crianças nesse momento é o que me dão um pouco de equilíbrio.

– Precisamos conversar,- ele suspira - mas quero que seja no meu apartamento, não quero que nada atrapalhe o que preciso te falar.

– Zac... Por favor, ainda não estou bem para isso.- Ele pega o queixo dela e levanta o rosto dela para que ela olhe dentro dos seus olhos, abaixa seu rosto e cola sua testa com a dela.

– Eu te falei que esperava, não foi?- ela assente- vamos só conversar, tudo bem?- ela assente. - então vamos que estou com fome.

Tomaram café no Bistrô e Phoebe estava deixa Zac em casa.

– Que horas posso chegar?- pergunta Phoebe, assim que estaciona o carro, em frente ao edifício de Zac.

– Não quer que eu te busco?- Zac pergunta, soltando o cinto e olhando para ela, diretamente.

– Melhor não, pode ser as nove?

– Por mim tudo bem, vou tomar um banho e colocar alguma coisa em ordem e sair para comprar algo para fazer a noite.

– Comida congelada?- ele faz que sim, sem entusiasmo. - Não precisa, ligo para o Bistrô e peço para entregarem, pelo menos você descansa mais.

50 Tons - Phoebe e Sua EstóriaOnde histórias criam vida. Descubra agora